Gravidade
Nós vivemos num Universo em que exitem leis, como a lei da gravidade. Se você despencar de um edifício, não importa que seja uma pessoa boa ou má: você vai cair no chão!
Sinceras atitudes enobrecem quem ama em disparidade, desafiantes da gravidade. Em prol do nós, atando nós. Felizes, ou infelizes. Errantes, pedantes, amantes.
Não há como comparar meu amor . Ele é intenso, sem medidas ou gravidade .Vivo para poder viver esse amor
Um é a palavra da virtude, que sôa unicamente para louvar o merito; é a gravidade do homem nobre, a pureza das almas candidas.
Não encubro os meu olhos para a gravidade e necessidade em que o mundo está passando; mas eu sozinha sou como uma unica palavra em um livro em branco.
Eu não fecho os olhos para a gravidade e a necessidade do mundo; mas sozinha sou como uma palavra em um gigantesco livro em branco.
O que me prende a esse mundo além da gravidade?
Maldita gravidade que me impede de voar , de ultrapassar o céu e tocar as estrelas , de sumir na infinidade do universo e quem sabe dentre tantos planetas , estrelas, galáxias e constelações encontrar um mundo ao qual eu pertença e que possa chamar de lar .
“Voe! Alto, o mais longe que puder. Não permita que a força da gravidade seja maior do que a sua.”
Orbitando em seu olhar
Fico sempre à vontade
Sem imaginar a gravidade
Enquanto vou perdendo o ar
Olho para todos os lados
Vejo planetas acorrentados
Satélites a muito apagados
Sem estrelas pra iluminar
Quem bagunçou tudo aqui dentro
Já não visita faz um tempo
Deu anéis sem cabimento
Fez Saturno se apertar
Peço então estrela cadente
Farei tudo diferente
Porei luz nesse ambiente
Só me deixe respirar
Sentir o mundo despencar sem gravidade em sua cabeça,É mais grave aos pensamentos...
Sobrevoando o céu,luzes se movimentam e eu disperso no horizonte longíquo,longe do chão e perto da terra talvez tudo isso seja uma ideia.Uma ficção que desperta um ar gelado junto ao âmago e me intensifico por acaso ,entre o real e o inanimado.
Empuxo e gravidade
Há dias, em que eu apenas existo.
Dias em que escuto com impaciência cada som transmitido a minha volta, e espero angustiada a normalização do silêncio, que é quando a hora de dormir é anunciada e as luzes apagadas.
Dias em que questiono minha própria existência e mergulho profundamente em um oceano de emoções negativas.
O mais assustador neste oceano é de início não saber precisamente como sair dele.
O desespero de tentar me emergir, só faz com que eu me afunde ainda mais.
Existe uma força que, na água, atua contra a gravidade chamada empuxo. Me obrigo a lembrar desta força em momentos assim. Caso o peso seja maior que o empuxo, o corpo afunda; caso o empuxo seja maior, o corpo sobe para a superfície.
Mantenho meu corpo manso para que não se afunde no meio desse oceano imaginal. Com a mente leve e destemida, sou capaz de percorrer este oceano sem que ele me exaure. Flutuo até que ele me conduza a beira-mar e enfim, eu me encontre estabilizada.
Sinto um enorme alívio.
Estou bem. Sim, estou bem.
Ocasionalmente terei de atravessar um desses oceanos de novo. Mas, sei que se eu me lembrar dessas duas forças contrárias e nunca me permitir pesar mais que o empuxo das minhas emoções negativas, conseguirei atravessa-los e chegar no lado da praia onde faz sol e não é difícil respirar.