Grão de Areia
"Quando alguém tentar reduzir o teu sonho a grãos de areia, lembre-se que as mesmas são utilizadas para construir castelos..."
Como grãos de areia, somos dispersos no mar da vida, driblando o vento e abraçando a aurora que nos é chegada. Se não formos fortes, faremos partes dos grãos que se depositam no fundo do mar. Mas se, com persistência e força de vontade, suportarmos as provas que nos são postas a frente chegaremos ao outro lado do oceano, onde dias melhores nos sucederão.
Eu poderia contar as estrelas do céu,
Poderia contar os grãos da areia do mar,
Por voce
Eu poderia escrever seu nome em uma arvore,
Poderia escrever a mais linda canção de amor,
Por voce
Eu poderia subir ao mais alto monte,
Poderia caminhar léguas sem me cansar,
Por voce
Eu poderia colher as mais lindas flores,
Poderia até dançar na chuva,
Por voce
Conte as estrelas do céu , as gotas do mar, e os grãos de areia da praia , some tudo e verá o quanto Te Amo .
A brisa e a vida
De brisa em brisa
De vento em vento
O passeio dos pequenos grãos de areia
Formam as dunas
As enormes
E as pequenas montanhas
Móveis
Das praias
Onde meus olhos
Descansam
E meu coração
Se alarga
Em baixo delas
Dorme
Em líquido sono
Silenciosa
Límpida e fresca
A água doce
Em seus lençóis
O mar
(in)constante
Azul e salgado
Abriga incontáveis seres
E testemunha
A pulsação da vida
Com sua música própria
De brisa e de vento
Vozes de pássaros
De homens
E de crianças a brincar
De brisa em brisa
De vento em vento
A vida acon-tece
Em sua infindável tessitura
Tear
Teares
A ti meu amor
Os ares
A ti
A vida e a maciez
Das brisas por sobre as dunas
UM RECADO
As folhas quando vagam ao vento são suspiros...
Os grãos de areia, que formam dunas,
ajuntados pelo vento são suspiros...
O vento traz o suspiro em forma de folhas
que chegando a mim se torna um recado... EU TE AMO!
E leva-o até você, formando dunas...
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.
Eu poderia começar tocando o céu. Logo em seguida, recolher os grãos de areia das praias. Durante esse recolhimento me encontraria com o mar, me deixaria atravessar por ele, invadido ser por suas forças, pela maciez de suas águas; e por seu cheiro de sal. Nessa invasão, o mar me carregaria pra junto de si; de modo paulatino me levaria, me envolveria num fluxo interminável.
Me encontro submerso no mar, os peixes cruzam-me, beijam-me - alimentam-se das minhas feridas - vão me despedaçando aos poucos. Meu corpo vai entrando num processo de decomposição, as veias rompem, o sangue deságua, atrai os grandes peixes; os quais se achegam pelo cheiro, pela percepção da cor: nuance avermelhada que toma todo o mar. A morte não permeia esse lugar, não se trata disso.
A alma continua plena, sóbria, o corpo todavia se inebria pela invasão das águas, pelo o beijar dos peixes que se alimentam em cada toque dos seus lábios junto a minha pele - me amam no mesmo tempo no qual me devoram.
"A vida é uma doce passagem e o seu verdadeiro sentido é descoberto por meio dos grãos de areia que vamos juntando ao longo do caminho".
“Três coisas que não vejo o fim:
• estrelas no firmamento
• grãos de areia na praia
• a hipocrisia do ser humano.”
só me restará o caminho insólito da escuridão
havia ao longe
entre os grãos de areia, uma nuvem de plasma
uma ameaçava plausível e derradeira
minha loucura se esvaía no confronto certo com a morte
a racionalidade tomava corpo
e eu
apavorado com sanidade
pedia aos deuses que me fosse breve aquela morte de vida.
Grãos de Areia
Não sei quanto a areia fala do tempo!!!!
A ampulheta, meu tempo de olhar, não revela quantos grãos, ainda há...
Não saber, me faz contar os grãos da areia.
Não contar, querendo multiplicar.
Contar para me aprofundar no olhar.
Hoje sei, cada grão tem sua forma, tamanho e densidade.
Cada grão, encontrado no amanhecer, tem sua cor e seu reflexo.
Muitos deles, ficaram para trás, sem a percepção de sua beleza, só passei por eles.
Já não posso conta - los.
Mas posso contar.
Agora, entendo da ampulheta.
Grãos de areia ao redor de imensas praias.
Gotas em um oceano profundo.
Quando percebemos isso...
Somos tão pequenos!
'’A solidão é tão profunda em mim que as multidões que me cercam tornam-se em grãos de areia de um deserto sem fim’’
Tínhamos tanta harmonia que programamos poucos grãos de areia no topo de nossa ampulheta, permitimos o tempo correr e nos deixamos partir.
Assim como os grãos de areia refletem a luz do sol, podemos refletir verdadeiramente a luz de Jesus Cristo em nossa vida.
E essa Luz pode incomodar algumas pessoas que tentam apagar o brilho em nós, mas estando firmes em Cristo Jesus continuaremos brilhando como estrelas no universo!
Babhina❀
~~Pelo seu amor sou capaz de contar as estrelas e os grãos de areia de todas as praias do mundo. Te amo!~~
Sei o quanto amo você.
Amo mais, que o equivalente a toda a massa de grãos de areia necessários para encher toda a Terra.
Amo mais, que o equivalente a todos os octilhões de átomos que constituem o corpo humano.
Amo mais, que o equivalente a toda força e velocidade de expansão do Universo.
Amo mais, que o equivalente a todos os cosmos.
Amo mais, que o equivalente a todos conjuntos de sílabas, mais que todas as letras e todos os números.
Amo mais, que o equivalente a todas as regras ortográficas e gramaticais de todas as linguagens.
Amo mais, que o equivalente a todas as Culturas.
Amo mais, que o equivalente a toda a Arte e criatividade do Mundo.
É mais caloroso que o Sol, mais lindo do que toda a magnitude e grandeza esplêndida, das Auroras Boreais.
Te amo hoje, na perspectiva de te amar sempre.