Grão
Somos nada nesta vida além de um grão. Grão que brota deste chão, que cresce, floresce e alimenta. Alimenta a alma, nos fortalece e vai embora... E assim um novo grão brota.
A felicidade é uma dor insuportável. Um grão de areia dentro da ostra. Machuca, dói, arranha, mas quando a encontramos, torna-se suportavelmente bela.
Na natureza nada se repete, cada flor com sua pétala, cada animal com seu bando, cada grão na sua plantação e cada pessoa na ideia com seu coração.
Tu és o luar
Tu és o luar
No qual,
Eu pode selecionar
Na mente,
Os grão de alegrias
Que eu vivi.
Te encotrei
Numa noite clara
Onde eu pude
Achar a luz o astro
Que em mim
Reflete o amor.
Estou queimando mas me sinto frio estou feliz mas me sinto triste entretanto sou apenas um grão de areia em um deserto sem fim.
Pensar no dia seguinte não traz uma solução, pois a vida acontece da mesma forma que um grão de areia se move no deserto: simplesmente ele se deixa levar pelo vento e tudo se resolve.
ESPERANDO A COLHEITA
Primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga... porque é chegada a ceifa. —Marcos 4:28-29
No livro, O que deu errado com a colheita?, James Engel e Wilbert Norton ilustram por meio de um gráfico como as pessoas passam por uma série de etapas de pré-conversão antes de receberem Jesus como seu Salvador pela fé.
Quando ouvimos indivíduos compartilharem suas experiências de conversão, podemos concluir que a fé aconteceu de uma só vez. Mas freqüentemente a salvação traz consigo uma extensa história de peregrinação espiritual prévia, antes de uma tomada de decisão. Precisaram de tempo para refletir sobre o Evangelho. Para alguns, vir ao Salvador foi parte de um processo.
O mesmo acontece no processo do plantio: meses de espera chegam ao fim e trabalhadores se dirigem aos campos para ajudar na colheita. Uma das parábolas do Senhor ilustra como a fé, à semelhança de uma colheita, precisa de tempo para se desenvolver. Obedecer ao Evangelho é como plantar uma semente que cresce: “primeiro a erva, depois, a espiga, e, por fim, o grão cheio na espiga” até que finalmente “é chegada a ceifa” (Marcos 4:28-29).
Como as pessoas precisam de tempo e múltiplos contatos com o Evangelho antes de estarem prontas para tomar uma decisão, precisamos ser sensíveis para reconhecer onde estão na sua jornada de fé. Enquanto isso, podemos cultivar o interesse espiritual, orar por elas e esperar pela colheita! —HDF
Nós semeamos a semente; Deus produz a colheita. Dennis Fisher
Como contentar-se
Como contentar-se com um grão de areia depois de afundar os pés na orla da praia?
Como contentar-se com o clarão da lua cheia depois que o astro rei correu da raia?
Como contentar-se com águas pelos tornozelos havendo mergulhado em alto mar?
Como contentar-se em prender os cabelos depois de experimentá-los ao vento soltar?
Como contentar-se com o brilho de uma estrela distante depois de haver cruzado o universo?
Como aceitar-se maltrapilho, cabisbaixo e hesitante após ter seu nome declamado em prosa e verso?
Como contentar-se com um canto à capela tendo se encantado ao som da sinfonia?
Como contentar-se com as chamas de uma vela após maravilhar-se com a luz da epifania?
Como contentar-se com rabiscos e rascunhos, depois de visitar a capela sistina?
Como conformar-se em correr riscos, cerrar punhos pra em seguida ser vencido na esquina?
Como ter saudade do Egito ou contentar-se com o deserto, depois de avistar a terra prometida?
Como conformar-se com um rito, convencer-se do que é certo, sem saciar sua sede por vida?
Como contentar-se com metades, depois de ter se entregue por inteiro?
Como contentar-se com saudades quem jamais se fez forasteiro?
Como contentar-se em cumprir metas e prazos na busca de riquezas que disfarcem a dor?
Como acostumar-se com sentimentos rasos já tendo mergulhado nas profundezas do amor?
Milhões de estrelas condenam o homem a ser um grão neste deserto. De certo somos o que restou de um pó cósmico ou de um átomo sem identidade e sem juízo.
A semente pode ser pequena como um grão de mostarda, mas, se plantada e cuidada corretamente, pode se transformar numa frondosa árvore
com suculentos e doces frutos. Tudo depende da mão do semeador. O poder de criar e transformar está nas nossas mãos, e já nos foi dado por Deus. Por isso plantemos sempre sementes de amor e de otimismo, para
colhermos amanhã os doces frutos da alegria e da felicidade.
'PARAENSE'
Por do sol Paraense,
sem olhos,
horizontes,
sementes.
Do Grão-Pará,
antipolítico,
sobeja cachaças,
bicho das matas,
das brenhas,
chibés,
munguzás...
Nascido das chuvas,
distraído amazônico.
Particípio.
Respira hidrografias,
farinhas.
Sem trajes,
És Carimbó conformado,
ribeirinha...
Cultiva ouro preto,
isolação,
açaí.
Saboreia pupunhas,
tacacá,
camarão.
És baião,
multidão,
muricis...
Guarda tralhas,
bacuris,
pirão,
pescado.
Cultua piquiás,
esperanças,
tucumãs,
cajados...
Subsiste manhãs,
neblinas.
És indígena,
fardo.
Flutua canoas,
rio acima,
bicho sem mato...
Exala naturezas,
apogeus sem cobiças.
Pela força admirado.
És espelho.
Paraense.
Reluzente.
Estilhaçado...
Não fique triste porque hoje não te valorizam continue se lapidando,pois toda pérola um dia foi grão de areia ...
Meu destino não traço
Não desenho, desfaço
O acaso é o grão-senhor
Tudo que não deu certo
E sei que não tem conserto
Meu silêncio chorou, chorou...
O que você tira do outro, nunca será seu de verdade.
As vezes subtraímos um grão de areia, e a vida vem e nos tira o chão!
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Grão
Tudo é um grão
A vida, o amor
E o dragão
Do pão ja nem se fala
Pois pra comprar sempre me falta
No bolso algum tostão
Tudo é um grão
A paz, a flor e a compaixão
O medo que aflora
E com o tempo vem o perdão
Aqui agora é assim
Quase tudo vai embora
Até o ladrão
Que entrou no seu jardim
Pra roubar essas amoras
E saiu bem devagar
Porque tudo estava no fim
Tudo é um grão
Até a chuva quando cai
E molha bem esse chão
Pela porta a gente sai
E entra alguém no coração
É quando se conhece o amor
E não sabemos mais o que fazer
Se a gente fica
Ou se a gente vai
E fica assim dividido
Entre a razão e o prazer
O tempo é um grão
Que garoa no telhado
Quando a gente corre pra estação
E não ver ninguém do seu lado
E quase morre de tédio
Tão louco e desesperado
Com medo de perder a ilusão
Quando tudo estiver acabado
E até na farmácia
Não tiver mais remédio
Pra curar a tua solidão
Quando estiver apaixonado.
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