Grandes Pensadores
Quando a felicidade se apresenta devemos abrir-lhe todas as portas porque jamais foi considerada inoportuna.
Por sabedoria entendo a arte de tornar a vida mais agradável e feliz possível.
A honra é, objetivamente, a opinião dos outros acerca do nosso valor, e, subjetivamente, o nosso medo dessa opinião.
As causas não determinam o caráter da pessoa, mas apenas a manifestação desse caráter, ou seja, as ações.
Em geral, nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela, tudo se transforma em fonte de prazer.
Certamente a vida não existe para ser aproveitada, mas para ser suportada e despachada... De fato, é um conforto na velhice ter o trabalho da vida por trás de si.
Na verdade, só existe prazer no uso e no sentimento das próprias forças, e a maior dor é a reconhecida falta de forças onde elas seriam necessárias.
A ignorância só degrada o homem quando se encontra em companhia da riqueza.
Se na hora de uma necessidade os amigos são poucos? Ao contrário! Basta fazer uma amizade com alguém para que, logo que este se encontre numa dificuldade, pedir dinheiro emprestado.
Do mesmo modo que no início da primavera todas as folhas têm a mesma cor e quase a mesma forma, nós também, na nossa tenra infância, somos todos semelhantes e, portanto, perfeitamente harmonizados.
A glória deve ser conquistada; a honra, por sua vez, basta que não seja perdida.
A serenidade e a vitalidade da nossa juventude baseiam-se em parte no fato de que nós, ao subirmos a montanha, não vermos a morte, pois ela encontra-se do outro lado da encosta.
Observei que o carácter de quase todos os homens parece particularmente adaptado a uma certa idade da vida, de modo que nela se apresenta da forma mais proveitosa. Alguns são jovens amáveis, e depois isso passa, outros, homens enérgicos e activos, dos quais a idade rouba todos os valores. Muitos apresentam-se mais favoravelmente na velhice, quando são mais indulgentes por serem mais experientes e serenos.