Grandes Pensadores
Toda pessoa deveria diariamente escutar um pouco de música delicada, ler um trecho de boa poesia e ver um quadro de bela feitura. Dessa maneira, as preocupações da vida cotidiana não aniquilariam a capacidade que Deus pôs na alma humana de perceber a beleza.
"Nunca estive tão perto de minha verdadeira felicidade quanto na época daquele amor por Lili. Os obstáculos que nos separavam não eram no fundo insuperáveis, e, no entanto, eu a perdi. Ela foi a primeira por quem experimentei um amor profundo e verdadeiro. Posso dizer também que foi a última, porque todas as paixões que tive no decorrer de minha vida, comparadas a essa primeira, não passaram de atrações ligeiras e superficiais."
Qual a mais difícil de todas as coisas?... É aquela que lhe parece a mais fácil; Ver com os teus olhos, o que está diante deles.
Consentimos que nos apontem os nossos defeitos, aceitamos as punições que deles decorrem, sofremos pacientemente por causa desses defeitos. Mas perdemos a paciência se nos obrigam a pô-los de lado.
A Margem do Erro
O Ato de Produzir Levado ao Limite
Ao longo da vida, acontece muitas vezes que, em meio das nossas maiores certezas, notamos subitamente que estamos a ser vítimas de um erro e que fomos cativados por pessoas ou por coisas com as quais sonhamos uma relação que não resiste ao olhar atento da vigília. E acontece também que, apesar de tudo, não somos capazes de nos desprender, como se fôssemos retidos por uma força que nos parece inexplicável. Mas por vezes atingimos uma consciência plena destas situações e compreendemos que, tanto quanto uma verdade, um erro pode motivar-nos e conduzir-nos a uma certa atividade.
E, como a ação comporta sempre decisões, um erro posto em ação pode muito bem dar origem a qualquer coisa de bom, se a eficácia desse fazer se estender até ao infinito. O ato de produzir é sem dúvida o que temos de melhor, mas do que fica dito compreende-se que também o ato de destruir não deixa de ter consequências benéficas.
O amor é uma coisa ideal; o casamento, uma coisa real; a confusão do ideal com o real jamais fica impune.