Grandes Pensadores
"Um homem se julga sempre pelo equilíbrio que obtém entre as necessidades de seu corpo e as exigências de seu espírito".
O essencial, portanto, não é remontar às origens das coisas, mas, sendo o mundo o que é, saber como conduzir-se nele.
Imaginar que os outros eram ainda menos livres que eles. "Há sempre quem seja mais prisioneiro que eu" era a frase que resumia a então única esperança possível.
Se Deus existe, tudo depende dele e nada podemos fazer contra a sua vontade. Se não existe, tudo depende de nós.
O homem cotidiano não gosta de demorar. Pelo contrário, tudo o apressa. Ao mesmo tempo, porém, nada lhe interessa além de si mesmo, principalmente aquilo que poderia ser.
"Pois bem, morrerei. Mais cedo do que os outros, evidentemente. Mas todos sabem que a vida não vale a pena ser vivida"
(...) Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo.
Não sei se este mundo tem um sentido que o ultrapassa. Mas sei que não conheço esse sentido e que por ora me é impossível conhecê-lo.
Os homens só se convencem das nossas razões, da nossa sinceridade, da sinceridade
dos nossos sofrimentos, quando morremos.
A política e os destinos da humanidade são forjados por homens sem ideais nem grandeza. Aqueles que têm grandeza interior não se encaminham para a política.
A característica do homem absurdo é não acreditar no sentido profundo das coisas. Ele percorre, armazena e queima os rostos calorosos ou maravilhados. O tempo caminha com ele. O homem absurdo é aquele que não se separa do tempo.