Grandes Pensadores

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Os homens só se convencem das nossas razões, da nossa sinceridade, da sinceridade
dos nossos sofrimentos, quando morremos.

Todo ato de rebeldia exprime uma nostalgia pela inocência e um apelo à essência do ser.

Não se pode criar experiência. É preciso passar por ela.

⁠"Pois bem, morrerei. Mais cedo do que os outros, evidentemente. Mas todos sabem que a vida não vale a pena ser vivida"

E está justamente aí o gênio: a inteligência que conhece suas fronteiras.

“Não há nenhuma vergonha em alguém ser feliz, mas seria vergonhoso ser feliz sozinho.”

⁠A integridade dispensa regras.

Albert Camus
O mito de Sísifo (1941).

Não sei se este mundo tem um sentido que o ultrapassa. Mas sei que não conheço esse sentido e que por ora me é impossível conhecê-lo.

(...) Como se esta grande cólera me tivesse purificado do mal, esvaziado de esperança, diante dessa noite carregada de sinais e de estrelas eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo.

Os intelectuais fazem a teoria, as massas a economia. Finalmente, os intelectuais utilizam as massas e através deles a teoria utiliza a economia.
Por isso é-lhes necessário manter o estado de sítio e a servidão econômica - para que as massas continuem a ser massas manobráveis.
É bem certo que a economia constitui a matéria da história. As ideias contentam-se com conduzi-la.
Camus (teoria e prática)

A política e os destinos da humanidade são forjados por homens sem ideais nem grandeza. Aqueles que têm grandeza interior não se encaminham para a política.

Albert Camus
Carnets. v. 1. 1962.

“Existem pessoas que justificam o mundo, que ajudam os outros somente com a sua presença.”

⁠Nenhum ser, nem mesmo o mais amado, e que nos ama com maior paixão, jamais fica em nosso poder.

⁠Carregamos todos, dentro de nós, as nossas masmorras, os nossos crimes e as nossas devastações.

Não há somente a desgraça de não ser amado;
há a infelicidade de não amar.
Morremos todos desta desgraça!

A característica do homem absurdo é não acreditar no sentido profundo das coisas. Ele percorre, armazena e queima os rostos calorosos ou maravilhados. O tempo caminha com ele. O homem absurdo é aquele que não se separa do tempo.

O mundo assim como está não é suportável, por conseguinte, preciso da lua, da felicidade ou da imortalidade, de qualquer coisa que seja loucura, talvez, mas que não pertença a este mundo
-Calígula-

"Não há arte onde não há nada a ser vencido".

Todo homem sentiu-se em certos momentos igual a um deus.

⁠O fim justifica os meios? É possível. Mas quem justificará o fim?