Grandes Pensadores
A natureza reservou para si tanta liberdade que não a podemos nunca penetrar completamente com o nosso saber e a nossa ciência.
Há uma vitória e uma derrota a maior e a melhor das vitórias, a mais baixa e a pior das derrotas, que cada homem conquista ou sofre não pelas mãos dos outros, mas pelas próprias mãos.
A alma é pois, imortal; renasceu repetidas vezes na existência e contemplou todas as coisas existentes e por isso não há nada que ela não conheça! Não é de espantar que ela seja capaz de evocar à memória a lembrança de objetos que viu anteriormente, e que se relacionam tanto com a virtude como com as outras coisas existentes. Toda a natureza, com efeito, é uma só, é um todo orgânico, e o espírito já viu todas as coisas; logo nada impede que ao nos lembrarmos de uma coisa – o que nós, homens, chamamos de “saber” – todas as outras coisas acorram imediata e maquinalmente à nossa consciência. [...] pois sempre, toda investigação e ciência são apenas simples recordação.
A fala transcrita no texto é de Sócrates, que conversa com Mênon. Para ilustrar a teoria da reminiscência, chama um escravo e lhe pede que examine umas figuras sensíveis e , por meio de perguntas, o estimula a “lembra-se” das ideias e a descobrir uma verdade geométrica.
Ora o maior dos castigos é ser governado por quem é pior do que nós, se não quisermos governar nós mesmos.
A penalização por você não participar na política é acabar sendo governado pelos seus inferiores.
Não treine uma criança para aprender pela força ou aspereza; mas direcione-os a isso por meio do que os diverte, de modo que você possa ser mais capaz de descobrir com precisão a tendência peculiar do gênio de cada um.
Chamo homem vicioso a esse amante vulgar que ama o corpo antes que a alma. O amor está por toda parte na Natureza, que nos convida a exercitar nossa inteligência; é encontrado até nos movimentos dos astros. É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa sua morada lá onde encontra flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, a calma ao mar, o silêncio aos ventos e o sono à dor.
(Resumo da Doutrina de Sócrates e de Platão. Introdução de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Anteriormente, rodando ao acaso e pensando que fazia alguma coisa, eu era mais miserável que qualquer outro, e não menos que tu agora, se crês que tudo se deve fazer de preferência à filosofia.
(Em "O Banquete")