Grandes Pensadores

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Quem teria razões para se afastar da realidade com mentiras? Só quem com ela sofre.

O juízo moral tem em comum com o juízo religioso acreditar em realidades que não existem.

Mulher, uma fera com garras escondidas por luvas perfumadas...

E se alguma virtude há em mim; é não temer a nenhuma proibição.

“...Nossos tesouro está na colmeia
de nosso conhecimento.
Estamos sempre voltados a essa direção,
pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente...!"

Na verdade, o homem é um rio poluído. É preciso ser um mar para, sem se poluir, poder receber um rio poluído.

Friedrich Nietzsche
Assim falou Zaratustra. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.

Temo que não nos livremos de Deus porque ainda acreditamos na gramática...

O cristianismo deve sua vitória a essa desprezível adulação da vaidade pessoal. Conseguiu convencer exatamente todos os fracassados, os simpatizantes da insurreição, os malsucedidos, todo o lixo e a escória da sociedade.

No céu, todas as pessoas interessantes estão ausentes.

Não é o fato de você ter mentido para mim, e sim o fato de que já não posso mais acreditar em você, que me apavora.”

Não sabeis que só a disciplina da dor, da grande dor, é o que permitiu ao homem se elevar?

Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.

Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.

A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.

Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):


Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama. Leonardo Boff explica: No invervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz ente os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: -"Santidade, qual é a melhor religião?" Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:- "A melhor religião é a que mais se aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor. "Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: - "Aquilo que te faz mais compassivo ( e ai senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mas responsável...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

De que me adianta saber dividir um cordeiro em partes, se não sei dividi-lo com meu irmão?

Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça.

"As grandes injustiças só podem ser combatidas com três coisas: silêncio, paciência e tempo".

"É melhor ser desprezado por viver com simplicidade do que ser torturado por viver em permanente simulação."

Sorte é o que acontece quando a oportunidade encontra alguém preparado.

"A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil

Sofremos mais em nossa imaginação do que na realidade.