Grandes Pensadores
“...Nossos tesouro está na colmeia
de nosso conhecimento.
Estamos sempre voltados a essa direção,
pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente...!"
Na verdade, o homem é um rio poluído. É preciso ser um mar para, sem se poluir, poder receber um rio poluído.
O cristianismo deve sua vitória a essa desprezível adulação da vaidade pessoal. Conseguiu convencer exatamente todos os fracassados, os simpatizantes da insurreição, os malsucedidos, todo o lixo e a escória da sociedade.
Não é o fato de você ter mentido para mim, e sim o fato de que já não posso mais acreditar em você, que me apavora.”
Albert Camus, que com Nietzsche e Dostoiévski, formavam uma trindade de existencialistas (ou pré) que, estudantes, gostávamos de ler ou de dizer que líamos, nasceu no dia 7 de Novembro de 1913, um dia depois de Gandhi ter sido preso na África do Sul, quatro anos precisos antes de Lenine depor Kerenski, na Revolução que para o calendário ortodoxo (juliano) foi em Outubro.
Camus, no estudo da Filosofia/Teologia, era um existencialista aberto, não-cristão, ao contrário de Gabriel Marcel ou Karl Jaspers, mas representando um humanismo ateu dialogante, diferente do de Sartre.
A tese de doutoramento de Camus foi sobre Santo Agostinho. Nobel da Literatura em 1957 (três anos antes de morrer), escreveu “O estrangeiro”, “O mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo”, “A peste”, “O homem revoltado”, entre outras obras.
Como isto anda tudo ligado, li ontem em “A Vertigem das Listas” (p. 309-310):
Eu lembro-me de que o protagonista de “O Estrangeiro” é Antoine (?) Meursault: foi frequentemente observado que ninguém se recorda do seu nome.
Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama. Leonardo Boff explica: No invervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz ente os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga: -"Santidade, qual é a melhor religião?" Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:- "A melhor religião é a que mais se aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor. "Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar: - "O que me faz melhor?" Respondeu ele: - "Aquilo que te faz mais compassivo ( e ai senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mas responsável...A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça.
"É melhor ser desprezado por viver com simplicidade do que ser torturado por viver em permanente simulação."
"A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil