Grama
Sob o Céu, a Divagar...
Deitado na grama imatura.
Nuvens passam, devagar.
Céu tão azul, tão bonito...
E meu espírito, a divagar.
E o vento fala: fuuuuu...
Sinto o seu hálito tépido.
E tem cheiro de infância.
Fecho os olhos, intrépido.
Os medos sumiram, voaram.
Restou esta paz, tamanha!
E um silêncio bom e ruidoso.
Lembro dos que me amaram.
Da vida... Às vezes estranha.
Mas, leve, penso: foi gostoso...
Eu tenho essa vontade
De ficar espalhado nessa grama verde
É, eu tenho essa vontade
De ficar espalhado nessa grama verde
Com você do meu lado
Com você do meu lado
Sempre digo, você sabe
Esse nosso jeito de fazer dar certo
Nessa longa caminhada
Você soube que seria assim
O nosso jeito de dar certo
Eu tenho essa vontade
De ficar espalhado nessa grama verde
É, eu tenho essa vontade
De ficar espalhado nessa grama verde
Com você me olhando
Com você me olhando
Sempre digo, essa é a nossa rotina
A que nos cerca agora
Mais ou menos assim...
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, nos meus braços, nos meus braços
Mas você sabe, eu sou tão sério
E você sabe que meu coração sorrir
Sempre, sempre para você
Meu amor é tão forte que te protege
Tão forte que te protege
Quando estou com você
Quando esqueço o peso que carrego
Quando penso em tudo o que passei
É quando eu te chamo
É quando eu te chamo
É quando eu te chamo
Você que é meu eixo
E tudo o que eu sei
Isso é tudo o que eu sei
Mais ou menos assim...
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, seus medos desaparecem
Nos meus braços, nos meus braços, nos meus braços
Jota Cê
-
Ê vida besta!
"Santo caseiro não presta".
"Grama do vizinho: me amarro".
De perto, somos todos de barro...
Muitas coisas me fazem voar ate mesmo as folhas secas ao cairem sobre a grama verde me faz sonhar. Talvez a inspiração venha de mim mesmo, mesmo sabendo que é presciso do céu.
Ninguém na verdade pode me alcançar porque meu coração vai muito além do além sem pedir permisão viverei .
O que eu quero é ouvir a melodia do vento, deitar-me sobre o monte mais alto e fazer da sua grama a minha cama.
Queria brincar de imaginar desenho em nuvem.
Não sentir medo nem frio.
Eu queria mesmo era correr atrás do nada.
Queria não ter limites, nem fronteiras, nem barreiras, nem muros...
Nem desertos e oceanos que me separem de ti.
Me encontra no meu campo de grama; filho da natureza , balançando margaridas, cantando uma canção preguiçosa..
Chegamos tão perto...
Eu lembro da gente ali sentado na grama,
No parque, a observar,
O sol, as flores, a doce criança,
Que livre podia brincar...
O sol, o desenho das nuvens, sob o céu...
O vento e o meu cabelo ao léu...
Eu lembro da gente ali no banco da praça...
Traçando planos que não vão chegar,
Observando estrelas e achando graça,
Pensando pra onde viajar...
Eram dias, eram noites,
Até que a alegria se entristeceu,
E os sonhos foram só sonhos,
Da realidade que não aconteceu...
Mas é hora de dizer adeus...
Eu não consigo mais agüentar,
Fazer as pazes ou terminar.
Fizemos de tudo pra tentar...
Mas nem meus erros, nem os seus,
Puderam nos ensinar...
Eu não sou mais a mesma...
Você não era o príncipe dos meus contos,
Não da forma que sonhei,
Em vão esperei, me entreguei,
Pra nunca mais voltar pra mim...
Tropeçamos, caímos...
Dessa vez pra não levantar,
Nós já tentamos, insistimos,
O que tinha pra tentar salvar...
É hora de dizer adeus...
De apagar de vez cada passo teu,
De não ouvir mais a nossa doce sinfonia...
De jogar as estrelas que você me deu,
Que o “nosso” teto um dia teria...
É hora de arrancar as fotos,
Pra nunca mais voltá-las em seus lugares
(Mas... quais eram seus lugares afinal?)
É hora de deixar pra trás
Tudo o que não deu tempo de ser,
O tempo se esgotou e não volta atrás...
Não há mais nada para acontecer.
É hora de se preparar,
Não vai ser tão fácil assim...
O telefone não vai mais tocar,
Será que você também vai lembrar de mim?
Um dia prometi a você,
“Todo o amor que houver nesta vida”
E este será sempre seu,
Independente de sua partida...
E a música que você me deu,
Sempre vai estar aqui na memória,
Assim como você me aqueceu
Quando fazia tanto frio e fomos embora...
Agora o que nos separa é mais do que uma estrada,
E tudo fica tão mais distante...
Não haverá mais o brilho nos olhos da chegada,
Só o gosto amargo do último instante.
Nossos corações ainda doem,
E gritam, querendo reviver...
Não há o que possamos fazer,
Agora apenas as lágrimas dirão...
Se tudo o que fizemos foi em vão...
E a gente chegou tão perto,
Quase no céu, quase na lua...
Uma pena que não deu certo...
A culpa não é minha, e nem sua.
Saio à sua procura
quando não te encontro
eu vou à loucura
Deitada na grama
olhando para a lua
pergunto se me ama
como se eu fosse sua
Me lembro que sentei
bem do seu lado
olhei e pensei
este sim é meu amado
Então tentei te esquecer
mas foi impossível
aconteceu por merecer
o amor é inesquecível
O vento sussurrando sua voz
no meu ouvido,
sinta... sinta...
O movimento da grama às carícias do vento,
como uma grande mão a acariciar o gramado...
Num fervilhante louvor a vida,
como num frenético festival de música...
Sementes lançadas
ao apetite dos pássaros...
e o inconfundível cheiro de mato...
O violeta em ressalte,
transcendendo os sentidos...
A sua presença ali num mesmo plano
em tempo e espaço...
ao alcance dos nossos braços...
um japonês pensante
você fica sentado
sem fazer nada
a primavera chega
e a grama cresce
sem ninguém querer...
arranque uma flor
Dê pra quem você ama
Deite na grama
Não regue o jardim
diga sempre para alguém que aprecia
"eu quero você pra mim"
Aproveitando o Sol da manhã, deitei na grama verde, observando as nuvens no céu azul, pude fazer desenhos e lhes dei vida, borboletas circulavam em minha volta e o vento levantava meus cabelos me chamando para dançar, no céu as nuvens viraram notas musicais e o Universo virou pura magia, os Elementos conspiravam para minha felicidade. E toda amargura virou pó e foi para o além.
Canções puras na noite;
com cheiro de grama molhada;
a chuva fina,embeleza a lua;
onde se banha no céu estagnada.
Comigo, o vinho rascante;
nos bares animados da vida;
concomitante ao frio silencioso;
não me importa a hora da saída.
As bebedeiras tornam-se poesia;
concretizando um momento abstrato;
com pensamentos de pura histeria;
vivenciando à loucura de fato.
N noite,o que importa é viver;
pois na manhã,acaba-se de vez;
onde a matéria,é jogada de lado;
e só o espírito, sabe o que fez.
É o que eu sou. Alguém que não se importa em deitar sobre a grama, que gosta de sentir a terra fina e vermelha entre os dedos dos pés. Meu jeito de mato de ser... saudade que aperta o coração! Andava com os pés descalços no córrego, sem ligar para as pedras que há no fundo. A brisa que se sente no morro do pôr do Sol é o mesmo que esquecer os problemas. E lá eu estava tocando meu violão. Eram notas desajeitadas, mas conseguiam entoar o jeito de mato, esse jeito que de mim não deixo sair, não deixo partir. (30/03/2012)