Grama
O pote de ouro no fim do arco-íris. A grama mais verde do vizinho. Mas, na maioria das vezes, o ouro era falso e a grama era artificial.
Na clareira há grama alta e imponente, tomando sol em êxtase, As raízes reproduzem os ritmos, as lâminas se dobram sem brisa, enquanto os sinais sobem do chão tenro. (Assim a clareira tece sua palavra, areja seus pontos de vista. Toda a flora da clareira é portadora de novidades). Eles não se murcham com a queda, pois na clareira não há queda. Eles não amarram, murcham ou escurecem - eles gesticulam, espalhando o humor, a mente, transmitindo de fato a própria alma. Como sempre fizeram e como farão para sempre. As abelhas não zumbem aqui, elas cantam, suaves e redondos são os timbres que elas tocam, doce é a música que eles trazem. Os pássaros não cantam aqui - eles brincam, músicos talentosos são eles, o campo não se desenha a sombra, os ventos suaves não agridem a relva, a chuva é acariciada pelos raios e o som do trovão soa como uma melodia, tão ressoante quanto o toque do sino. E os dias são Felizes, e o selvagem deixou de existir.
A GRAMA VERDE (Reflexão sobre a vida)
Você ver a grama verde
Você fala da grama verde
Mas você não vive a grama verde
Essa grama verde
Não explica tudo.
Então não julgue!
Você viu aquele poço?
- Sim.
Então pegue um balde, sem corda
E se jogue naquele poço
Lá dentro você só vai ter duas coisas
Deus e você mesmo, quando chegar
No final, cuidado com a água!
Ela pode está cheia ou acabando
Você vai pegar o balde e vai encher
De água, depois você colocara em suas costas
Depois você vai escalar as paredes
Colocando suas mãos nos buracos dela
Muitas pedras vão cair
E vão te machucar
Muitas delas irão te fazer chorar
Mas você não pode parar
porque se a água estiver alta
Você vai se afogar
E no final da escalada, você vai ver
Suas mãos a sangrar, mas também verá
Suas gramas a brilhar
Vi um cenário deserto, mas tão repleto de vida, um mar tranquilo, uma grama verdejante, a areia fina da praia com algumas pegadas de visitantes e um lindo céu mesmo estando um pouco nublado, logo, meu íntimo agitado alcançou uma porção de equilíbrio e os meus olhos ficaram gratos.
Por causar este efeito tão renovador, a simplicidade é vívida e muito apaixonante, demonstra um poder grandioso de deixar espíritos exultantes com cada detalhe harmonioso, um benefício constante pra um olhar atencioso e um apreço incessante.
Ironicamente, o que é simples também possui uma complexidade por não ser possível explicar como algo singelo consegue facilmente acalmar um aflito, gerar um sentimento grato, entretanto, é certo que é um fragmento divino, oriundo de um Deus único e sábio.
O lótus fresco de hoje, murchará como uma grama seca amanhã.Um rosto bonito pode ganhar a atenção de um homem, mas isso até quando irá durar?
No final de tudo Você só se lembrará daquilo que fez!
O Cheiro da grama quando eu fazia testes pra ser jogador …
O coração batendo forte numa sustentação oral num processo de três bilhões de reais…
O frio na barriga antes de entrar numa peça de teatro …
O som da bateria explodindo nos ouvidos…
VAI PRA CIMA!
"Continue olhando a grama do vizinho que você vai longe! Vocês têm as mesmas 24 horas, as mesmas condições financeiras, o mesmo equilíbrio mental, os mesmos problemas, as mesmas alegrias e os mesmos motivos. Continue sempre a medir a sua vida com a régua dos outros".
No orvalho das frias manhãs de outono, onde molho meus pés na grama salpicada pelas lágrimas das nuvens, vejo que um anjo voa livre, saboreando o nascer de um belo dia.
Vai em direção ao nascer do sol, e o brilho dos seus cabelos deixam um rastro de luz dourada. O gracejo dos seus movimentos me fazem ver seus olhos, portais para o encantado mundo do amor.
Ao me ver, sorri.
Estendo minha mão em sua direção
Pegue-a.
Leve-me onde és feliz e aí serei feliz também.
Sinta o frescor do vento!
Ande pela grama.
Ouça o barulho da cachoeira.
Sinta o perfume das flores.
Aprecie uma xícara de café.
Viva feliz!
Gramados alheios
Você não falaria que a grama do vizinho é mais verde se cuidasse da sua.
Regue-a, cultive-a e a veja crescer. E mesmo que a de alguém siga mais verde que a sua, é tão importante assim?
Uma coisa é certa, se você ao invés de tentar esverdeia-la mais, olhar para as do seu entorno, com toda certeza beneficiada a sua não irá.
Se no mundo tu caminhardes e verdes que é grama, então é verde. Porque se o mar é morto, pode ser vermelho, porque ele abre.
O meio ambiente é minha casa;
A natureza é minha família;
Em cada folha, em cada grama;
Sinto a conexão mais genuína.
As árvores são meus irmãos;
Os rios são minhas veias;
Neste mundo tão profundo;
Sinto que somos uma teia.
Tudo que nasce, cresce e vive;
Tem o seu papel no mundo;
Da formiguinha ao elefante;
Todos são seres profundos.
Cuidar da natureza é nossa missão;
Proteger cada planta e animal;
Para que tenhamos sempre em mãos;
Um futuro que seja sustentável.
Que a conexão nunca se perca;
Que a harmonia seja sempre presente;
E que a natureza seja protegida;
Pela nossa atitude consciente.
Sobre a grama havia um papel
Nele não havia nada escrito
Amassado por completo
E mesmo com o vento, estarrecido
Nem com a chuva se movia
Se secava ao sol que precedia
Com o tempo foi perdendo a linha
Era a folha do caderno de um suicida
Só a morte poderia lê-lo
E assim o fez com muito zelo
Suas palavras eram profundas como o fundo de um poço
Ele se atirara lá um pouco mais cedo, era um bom-moço
Formulava o infinito e o guardava dentro de si
Compreendê-lo era complexo, tal como língua tupi-guarani
Dentro de um buraco abstrato não havia reversão
Colocou pedras acima dele, por livre e espontânea precaução
Descansar os ossos lhe parecia agradável
Havia sempre algo no caminho, não era nada fácil
Sua mente era um tanto quanto volátil
Aparentemente forte, e era, até ficar frágil
A folha era tão atônita quanto ele, fria e calma
Sujou-se com o barro e com a grama
Nem o que toca o coração, nem o que toca o pensamento
Nem a mais triste das canções tocaria novamente a sua alma
Tudo era efêmero e logo se tornaria apenas memórias
Nesse caso, nada satisfatórias
O tempo passou e a música acabou
Tão cedo quanto foi dizer 'olá', já era hora de dizer 'adeus'.
Nos deitamos na grama para ver as estrelas.
- Será que existe vida em outros planetas? - disse eu.
- Temos que ir lá para descobrir!
- Está vendo aquela estrela brilhante, ali? Então, eu já estive lá!
Ele não entendeu! ...(nem deveria)
Eu sorri.
Ninguém entenderia!
-ednamachado-