Grama
"A grama do vizinho não é mais verde... Você que não está regando a sua o suficiente. Acredite no seu potencial!".
E se amanhã for muito tarde? Se for tarde para pisar descalço na grama, contemplar o pôr do sol, tomar um banho de mar, comer brigadeiro de colher, usar o melhor perfume, beber café com um amigo, pedir perdão, dizer vários "eu te amo"...
Amanhã pode ser tarde. Deus permita que possamos fazer o que temos vontade no dia de hoje, amanhã e depois... Mas se o amanhã não vier, Eu tenho o hoje, todinho meu! Então, com licença, vou vivê-lo.
Não tenha medo menino, pisa na grama, nada nos rios, brinca de pega, constrói barquinhos.
Aproveita tua inocência e faz de cada pequeno momento uma eternidade.
Perguntei às flores.
Passeei entre a grama do parque aqui perto, antes de entrar para lida, as flores me responderam perguntas difíceis, simples indagações.
Sou uma morada vazia, um livro cheio de páginas em
branco, repleto do espaços que você deixou, ouço a música da catedral, mesmo que este sino badale dentro de mim uma nota aguda, soando bem forte sua falta das minhas lembranças.
Sou uma lenda arrependida, tristes recordações...
Tenho saudades daqueles dias de março, quando corríamos um do outro querendo nos tocar as mãos, você
lembra da cor do jardim, da chuva na janela, e as noites de estrelas brilhantes no céu.
O granizo gelado de Agosto, as folhas de outono soltas ao chão, hoje conto os versos de nossa história simples, mas preferia estar na escada, esperando você descer depois do café. Como éramos felizes vendo as horas passarem em meio aos carros e bicicletas.
Lembro dos seus cabelos e seu sorriso e me pego mergulhando em profundas
lembranças das coisas, que hoje são simples decorações desbotadas.
O azul claro e o escuro nas paredes dos nossos quartos, coloriam nossa
vida. O concreto e o vidro intercalando nossos dias, pensamentos do futuro que são hoje: "Lembranças". As flores não me ouvem mais, porque repito a mesma história que não muda com o tempo, pois, me transformei em uma árvore que não sombreia o chão. A chuva não me molha como antes, quando tínhamos futuro e você era presente. Hoje o que nos une são anéis, que mesmo assim são incompletos incrustando pedras, desconfigurando desejos para se mostrarem o que não são, mesmo assim mostram o infinito do nosso amor infantil. É novembro e as flores morreram em minhas mãos, triste decoração, meu silêncio é insuportável é como esta sequidão na minha boca, que me afoga em pensamentos, queria voltar a regar as flores com palavras e versos que já fiz para você um dia.
Queria lembrar do que estava escrito no terceiro pilar que segurava seu quarto, velha morada que hoje é triste lenda, as pedras não atingem mais sua janela o silêncio que hoje se faz é ensurdecedor, assim mesmo eu te espero encostado no segundo pilar que segura minha vida e é a primeira coisa que faço ao acordar, hoje o tempo passa e é ainda janeiro de nossas vidas, hoje está velha morada ainda pode ser habitada por nós dois.
Queria deitar no seu colo nos bancos de concreto, que usávamos para pular, queria escrever seu nome no pilar de frente para sua escada, queria pegar uma flor no seu jardim e te levar no primeiro andar, queria enfrentar o medo dos seus pais e bater na sua porta, sem tapar o olho mágico, queria correr e fechar seus olhos depois do colégio e perguntar "Adivinha quem é", queria segurar em tua mão e te puxar pra se esbarar em mim, queria tantas coisa simples e possíveis.
Hoje eu junto meus dedos e penso no seu sorriso, comprimo meus olhos e peço a deus em uma simples oração, simples de coração, hoje eu peço a deus uma simples oração a única permitida, por inundar o céu de perguntas sem respostas.
Me lembro à tarde na rua, entre paredes de concreto onde armávamos a rede e separávamos os grupos e entre risos e boladas esperávamos a nossa vez de jogar ao vento nossas alegrias como risos e descontração sem malícia ou compromisso com a vida, eu mirava você e não conseguia acertar seu coração!
Lembranças que me atingem como cortadas na alma,
já não me conheço mais, mas tenho saudades daqueles dias. O tempo passou e eu ainda estou entre o concreto armando, redes e procurando atingir seu coração, a diferença é que você está mais longe do que uma simples quadra riscada no chão e o que me corta não são as boladas, mas os minutos sem você.
Sei que é tarde, mas vamos acordar mais sedo amanhã, pois esta noite está sendo tão triste, mas no amanhecer vem a alegria, e com ela a certeza de ressuscitar nossos projetos, nossas lembranças concretas, que em nossos sonhos se transformaram em realidade.
As flores se fingiram de morta, e as horas são implacáveis comigo, tenho que voltar ao labor da vida, lembrar quem eu sou, onde estou e ligar a chave do meu mundo que as vezes impera, como tudo que eu faço para te encontrar. Como o tempo passou depressa e eu nem percebi, mas ainda é março, que abril meus olhos para realidade de onde estou agora em meio ao concreto e sinos soando em mim, me avisando de meus compromissos de regar as plantas com versos.
Posso ouvir sua voz em meio ao vento, em meio as folhas que caem da minha pele, minhas raízes ficaram em você e hoje estou plantado aqui em meios aos cravos, rosas que me espinham, eu queria cortar meu tronco e cair no seu quintal, e nascer de novo no seu chão, e sentir a mesma água que cai no seu rosto e que molha de esperança o futuro com você, minha rosa de cristal!
Hoje valeu a pena ficar aqui perguntando às flores neste jardim, não tenho todas as repostas, mas tenho todas as certeza, que no jardim da minha vida só nasceu uma rosa "VOCÊ"
OiET.
…………….A flor e o Amor……………….
Vi uma pequena rosa amarela, isolada na grama onde passei,
tão linda que imediatamente pensei
vou pegar essa beleza e levar para o meu bem.
Arranquei da grama a rosa e dei-lhe um beijo de amor, ao chegar em casa às pressas,
pus a rosa na mão dela e disse,
uma flor para outra flor.
Ela sorriu, me deu um beijo, e a flor acariciou,
depois pegou a florzinha e num pequeno jarro com água à colocou.
Não passaram duas horas, eu vi que a florzinha murchou,
uma tristeza tão grande meu coração apertou,
pois minha intenção que fora tão boa, havia custado a vida daquela pequena flor.
Em meio à essa tristeza, refletindo minha dor, disse - “nunca mais farei isso pois não passou de egoísmo meu gesto de amor, queria ver um sorriso na face do meu amor não me importando com a vida daquela flor tão bonita que a natureza plantou”
Quando agora passar por uma grama ou jardim e sentir a atração de uma flor, jamais vou arrancá-la para presentear meu amor, vou é trazer minha querida para contemplar junto comigo a flor viva, que o SENHOR ali colocou para alegrar a vida de todos que têm AMOR.
Ney P. Batista
Jul/16/2021
Tempo. Que saudades daquela rua curta, coberta de areia e grama.
Onde brincávamos a sorrir...... Que saudades do tempo que se foi, e que junto levou.... . avós, avôs, tios, tias, primos, amigos e amigas.....e meu querido pai ..(foto Marinho Dias). Que saudades de um par botas a brilhar.
E que sempre trazia nas mãos um invento - nossos brinquedos.
Que saudades da infância, que hoje sei que foi feliz.
Que saudades do tempo, onde tudo parecia tão pouco.
Mas foi o suficiente, foi o necessário Sim !!!!!!! Saudades ........... Saudades da infância.
Saudades da inocência que se foi. Saudades
Que seja abençoado todo povo de fé
O que adora saia longa
O que adora grama no pé
O que prefere uma bela rosa
Ou prefere jasmim
Que seja assim.
Que seja puro e lindo todo amor
Assim como um grande jardineiro cultiva sua flor.
Que seja por opção cada qual escolher sua própria reza ou oração.
Que seja livre em paz
E com anseio nossas escolhas e desejos. Que seja.
Contar histórias para os filhos, andar de bicicleta, sentar na grama e conversar, ouvir boa música, cantar no karaokê, dançar até amanhecer, acordar e ficar na cama, brincar com o cachorro, tomar banho de borracha, comer bolo sem cobertura ou recheio, fazer torradas com pão dormido, beber um copo de água em dias de muito sol, tomar banho de chuva, sentar no banco da praça para descansar, joga bola com as crianças, fazer as refeições com a família, ir ao cinema na segunda-feira, abraçar apertado, beijar demorado, ver o sol nascer, ver o sol se pôr, namorar debaixo da lua, andar descalço, rolar na areia da praia, pular na piscina de roupa, lavar os cabelos, comer uma barra de chocolate sozinha, dividir uma caixa de bombons, comer paçoca esfarelada, subir em árvore, comer fruta com casca, dividir a única bala, conversar com idosos, fazer uma criança sorrir, brincar com jogo de tabuleiro, comer pão com manteiga, molhar o pão no café, escrever uma carta, receber uma carta, molhar as plantas, plantar uma árvore, etc...
Quando a simplicidade da vida se torna o mais importante!
Sai fora Mimimi, aqui NÃO!
Esclarecendo quais os motivos da implantação da grama sintética .A questão é econômica "também", quem dera fosse só isso. Curitiba tem clima bem ruim, chuvoso e pouco sol, chegando a ficar de 1 a 2 semanas sem sol, fora o frio, geada... aí você pode perguntar sobre os outros estádios, eles também têm problemas. Mas a questão do Athletico é bem pior: sob o estádio corre um rio, logo, todo o local é muito úmido. Antes de a arena ser construída (99) já era difícil manter o gramado, mas ia... Após 99, estádio todo coberto, piorou a situação. O gramado ficava ruim na sua maior parte, sendo que em um dos lados uma faixa grande ficava bem pior. Esqueci de dizer, a posição geográfica do gramado colabora e muito, pois não pega em cheio o pouco sol que irradia na cidade. Após a reforma da arena para a Copa do Mundo, piorou, pois foi construída cobertura mais larga do que a anterior, visando mais tarde instalar teto retrátil, justamente pelo clima complicado. O Athletico gastava fortuna para manter da melhor forma possível, gastava 100 mil por mês com aquelas luzes especiais (não me lembro do nome), e mesmo assim o resultado não era tão melhor do que antes. Sintético foi a melhor opção. Econômica no sentido de ser mais barato pra manter do que o natural, mas somente porque o Athletico gastava muito mais do que os outros clubes. Acho que o maior ganho foi oferecer aos jogadores um local decente. Muito melhor do que campos horríveis como vemos por aí. Impressionante, até hoje as pessoas acham (ou seria pirraça e má vontade?) que se trata de algo similar, só um pouco melhor, do que as canchas alugadas por aí. O gramado tem fios que ninguém diz não serem naturais se não lhe for contado. O piso foi muito bem preparado, tem amortecedores e camadas, nada a ver com os que o povo conhece. E sem borrachinhas, junto aos fios o que existe é produto natural: fibra de côco. E, pra finalizar, a Fifa executou vários testes quando ficou pronto, e todo ano é testado novamente. Segundo recomendação da empresa, a manutenção tem que ser feita a cada 3 anos, se não me engano, mas o Athletico faz questão de fazer todo ano.
“Num campo, a grama que primeiro brota e se desponta, também é a primeira a ser cortada, para manter a harmonia da altura entre as demais.”
Para a grama verde lá fora
Virei cenário
Agora é ela que me observa
Presa aqui, na moldura da janela
“Àquele que não saciar sua fome com a gramática, com efeito, o fará com grama. Meu precípuo receio: esta, será suficiente para todos?”
O céu gritou
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Suas lágrimas o chão tocou,
Vou sentar no gramado e contar
Cada formiga que por mim passar,
Ouvindo o luar falar de amor.
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus simples versos vou cantar
Ouvindo a orquestra das estrelas
As folhas que o vento rasteja
Você eu sempre vou lembrar.
Procuro a luz entre as sombras
São poucas chances em infinitas
De eu encontrar mais uma vez
As cores dessa simples vida
Que transbordava minha alma
Como uma forma me moldava
Garota tu é a uma fada
Brilhe pra mim minha querida.
Esse amor ta cristalizando
Pensamentos do coração
Formando uma joia de sonhos
Florindo um jardim de emoção
Porque você voou pra longe
Me deixa eu te encontrar
Vou seguir a linha de luz
Que se estender pelo mar,
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus braços não vão aguentar
Segurar esse sentimento
Pouco a pouco cessa no vento
Meu calor já está frio por dentro
Até meu medo quer chorar.
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Suas lágrimas o chão tocou,
Vou sentar no gramado e contar
Cada formiga que por mim passar,
Ouvindo o luar falar de amor.
Parece que o céu gritou seu nome, anjo
Meus simples versos vou cantar
Ouvindo a orquestra das estrelas
As folhas que o vento rasteja
Você eu sempre vou lembrar.