Grama
Não deixe que o verde da grama do seu vizinho te deslumbre te colocando as cegas quanto ao jardim que esta em sua casa, debaixo dos seus pés .
O que é um refúgio?
Um copo meio vazio
Um maço, amassos
Uma cama desarrumada
Uma grama recém cortada
Viagem só de ida
Cem páginas lidas
Um rolê acompanhado, solitário
Mergulho no mar
Caminhar descalço.
O que é o refúgio, se não uma fuga?
Tem gente que perde tanto tempo conferindo se a grama do vizinho está mais verde, que esquece de cuidar da sua própria grama.
O meio ambiente é minha casa;
A natureza é minha família;
Em cada folha, em cada grama;
Sinto a conexão mais genuína.
As árvores são meus irmãos;
Os rios são minhas veias;
Neste mundo tão profundo;
Sinto que somos uma teia.
Tudo que nasce, cresce e vive;
Tem o seu papel no mundo;
Da formiguinha ao elefante;
Todos são seres profundos.
Cuidar da natureza é nossa missão;
Proteger cada planta e animal;
Para que tenhamos sempre em mãos;
Um futuro que seja sustentável.
Que a conexão nunca se perca;
Que a harmonia seja sempre presente;
E que a natureza seja protegida;
Pela nossa atitude consciente.
Sobre a grama havia um papel
Nele não havia nada escrito
Amassado por completo
E mesmo com o vento, estarrecido
Nem com a chuva se movia
Se secava ao sol que precedia
Com o tempo foi perdendo a linha
Era a folha do caderno de um suicida
Só a morte poderia lê-lo
E assim o fez com muito zelo
Suas palavras eram profundas como o fundo de um poço
Ele se atirara lá um pouco mais cedo, era um bom-moço
Formulava o infinito e o guardava dentro de si
Compreendê-lo era complexo, tal como língua tupi-guarani
Dentro de um buraco abstrato não havia reversão
Colocou pedras acima dele, por livre e espontânea precaução
Descansar os ossos lhe parecia agradável
Havia sempre algo no caminho, não era nada fácil
Sua mente era um tanto quanto volátil
Aparentemente forte, e era, até ficar frágil
A folha era tão atônita quanto ele, fria e calma
Sujou-se com o barro e com a grama
Nem o que toca o coração, nem o que toca o pensamento
Nem a mais triste das canções tocaria novamente a sua alma
Tudo era efêmero e logo se tornaria apenas memórias
Nesse caso, nada satisfatórias
O tempo passou e a música acabou
Tão cedo quanto foi dizer 'olá', já era hora de dizer 'adeus'.
Muitos querem ser as lindas flores de um jardim, ninguém aceita ser a grama para ser pisado. A verdade é que nenhuma flor é realmente bela, se não for realçada por verdejantes gramados.
"Olhei para o céu e vi tantas estrelas, eu ali deitada na grama no meu quintal, queria descobrir o que tinha além daquele céu."
Esplêndido é um raio de sol, ou de lua
A chuva caindo na grama, suave ou não
Esplêndido é um olhar de fé
Uma palavra de conforto e encorajamento
Esplêndido é poder olhar o céu
E enxergar sempre o que há de melhor
Mesmo encoberto por esplêndidas e escuras nuvens
É sentir a brisa, o sol, a calma, a raiva... porque não?
Sentir, absorver o bom, dissolver o que não interessa
Esplêndido tambémé ser humana, viva, aqui e agora...
Inteira comigo e com todos vocês!
Não compare seu Filho(a) Autista e não olhe para a grama do vizinho. Celebre e vibre por cada superação, cada dificuldade vencida, e todo o progresso já alcançado.
A jornada de cada um é única e cheia de conquistas!
Não menospreze um inimigo
que está a baixo de você.
Uma cobra verde na grama
é mais mortal que um
leão em cima de uma árvore.
É hora de se aplicar o pensamento onde se afirma que a grama do vizinho é mais verde que a deles - um visível complexo de inferioridade.
Assim notamos que são poucas as pessoas que conseguem responder de forma madura a perda do emprego, a reprovação numa prova, o término de um relacionamento, a morte de um ente querido, etc.
Quando se trata das emoções, podemos afirmar que é um universo a parte que necessita de minuciosa compreensão e aceitação.
Por conta desta realidade, observamos que: Quem não sabe perder, perdeu.
Poemas e Poesias, soam aos ouvidos dos apaixonados, como orvalhos da noite molham a grama no chão. No peito mora a saudade que desfalece meu coração.
Se estáis com a grama da formação e não sabes remover má intenção evite a sabedoria da distração o foco nem sempre é dos então.
E se amanhã for muito tarde? Se for tarde para pisar descalço na grama, contemplar o pôr do sol, tomar um banho de mar, comer brigadeiro de colher, usar o melhor perfume, beber café com um amigo, pedir perdão, dizer vários "eu te amo"...
Amanhã pode ser tarde. Deus permita que possamos fazer o que temos vontade no dia de hoje, amanhã e depois... Mas se o amanhã não vier, Eu tenho o hoje, todinho meu! Então, com licença, vou vivê-lo.
Não tenha medo menino, pisa na grama, nada nos rios, brinca de pega, constrói barquinhos.
Aproveita tua inocência e faz de cada pequeno momento uma eternidade.
Perguntei às flores.
Passeei entre a grama do parque aqui perto, antes de entrar para lida, as flores me responderam perguntas difíceis, simples indagações.
Sou uma morada vazia, um livro cheio de páginas em
branco, repleto do espaços que você deixou, ouço a música da catedral, mesmo que este sino badale dentro de mim uma nota aguda, soando bem forte sua falta das minhas lembranças.
Sou uma lenda arrependida, tristes recordações...
Tenho saudades daqueles dias de março, quando corríamos um do outro querendo nos tocar as mãos, você
lembra da cor do jardim, da chuva na janela, e as noites de estrelas brilhantes no céu.
O granizo gelado de Agosto, as folhas de outono soltas ao chão, hoje conto os versos de nossa história simples, mas preferia estar na escada, esperando você descer depois do café. Como éramos felizes vendo as horas passarem em meio aos carros e bicicletas.
Lembro dos seus cabelos e seu sorriso e me pego mergulhando em profundas
lembranças das coisas, que hoje são simples decorações desbotadas.
O azul claro e o escuro nas paredes dos nossos quartos, coloriam nossa
vida. O concreto e o vidro intercalando nossos dias, pensamentos do futuro que são hoje: "Lembranças". As flores não me ouvem mais, porque repito a mesma história que não muda com o tempo, pois, me transformei em uma árvore que não sombreia o chão. A chuva não me molha como antes, quando tínhamos futuro e você era presente. Hoje o que nos une são anéis, que mesmo assim são incompletos incrustando pedras, desconfigurando desejos para se mostrarem o que não são, mesmo assim mostram o infinito do nosso amor infantil. É novembro e as flores morreram em minhas mãos, triste decoração, meu silêncio é insuportável é como esta sequidão na minha boca, que me afoga em pensamentos, queria voltar a regar as flores com palavras e versos que já fiz para você um dia.
Queria lembrar do que estava escrito no terceiro pilar que segurava seu quarto, velha morada que hoje é triste lenda, as pedras não atingem mais sua janela o silêncio que hoje se faz é ensurdecedor, assim mesmo eu te espero encostado no segundo pilar que segura minha vida e é a primeira coisa que faço ao acordar, hoje o tempo passa e é ainda janeiro de nossas vidas, hoje está velha morada ainda pode ser habitada por nós dois.
Queria deitar no seu colo nos bancos de concreto, que usávamos para pular, queria escrever seu nome no pilar de frente para sua escada, queria pegar uma flor no seu jardim e te levar no primeiro andar, queria enfrentar o medo dos seus pais e bater na sua porta, sem tapar o olho mágico, queria correr e fechar seus olhos depois do colégio e perguntar "Adivinha quem é", queria segurar em tua mão e te puxar pra se esbarar em mim, queria tantas coisa simples e possíveis.
Hoje eu junto meus dedos e penso no seu sorriso, comprimo meus olhos e peço a deus em uma simples oração, simples de coração, hoje eu peço a deus uma simples oração a única permitida, por inundar o céu de perguntas sem respostas.
Me lembro à tarde na rua, entre paredes de concreto onde armávamos a rede e separávamos os grupos e entre risos e boladas esperávamos a nossa vez de jogar ao vento nossas alegrias como risos e descontração sem malícia ou compromisso com a vida, eu mirava você e não conseguia acertar seu coração!
Lembranças que me atingem como cortadas na alma,
já não me conheço mais, mas tenho saudades daqueles dias. O tempo passou e eu ainda estou entre o concreto armando, redes e procurando atingir seu coração, a diferença é que você está mais longe do que uma simples quadra riscada no chão e o que me corta não são as boladas, mas os minutos sem você.
Sei que é tarde, mas vamos acordar mais sedo amanhã, pois esta noite está sendo tão triste, mas no amanhecer vem a alegria, e com ela a certeza de ressuscitar nossos projetos, nossas lembranças concretas, que em nossos sonhos se transformaram em realidade.
As flores se fingiram de morta, e as horas são implacáveis comigo, tenho que voltar ao labor da vida, lembrar quem eu sou, onde estou e ligar a chave do meu mundo que as vezes impera, como tudo que eu faço para te encontrar. Como o tempo passou depressa e eu nem percebi, mas ainda é março, que abril meus olhos para realidade de onde estou agora em meio ao concreto e sinos soando em mim, me avisando de meus compromissos de regar as plantas com versos.
Posso ouvir sua voz em meio ao vento, em meio as folhas que caem da minha pele, minhas raízes ficaram em você e hoje estou plantado aqui em meios aos cravos, rosas que me espinham, eu queria cortar meu tronco e cair no seu quintal, e nascer de novo no seu chão, e sentir a mesma água que cai no seu rosto e que molha de esperança o futuro com você, minha rosa de cristal!
Hoje valeu a pena ficar aqui perguntando às flores neste jardim, não tenho todas as repostas, mas tenho todas as certeza, que no jardim da minha vida só nasceu uma rosa "VOCÊ"
OiET.