Graça
Veneza foi o lugar aonde o homem brincou de ser Deus. Construiu a mais bela cidade feita pela mão do homem.
Difícil entender uma pessoa que esteja vestida com uma armadura de ferro ter a sua carne atingida por balas de borracha.
Para refletir sobre a vida e as crenças!
"Atirar pedras é fácil, o difícil é ser a vidraça."
Provérbio Chinês
As pessoas fazem, fazem, fazem... Dizem, dizem, dizem e esquecem.
Um dia a casa cai e quando isso acontece, sempre só um é o errado e a esse toda culpa. Pedras nele, como se todos os outros fossem exemplos da perfeição.
Não me façam rir e façam-me um favor... Um exame de consciência cai bem. Muito bem.
Não há colheita sem plantação. "Quem semeia ventos, colhe tempestades".
A honestidade, a humanidade, a gentileza, a consideração, a ajuda, a lealdade entre tantas outras coisas, são necessárias e sem elas não há nenhum tipo de relacionamento bom.
Não se queixem do que acontece nas suas vidas, se ao olharem para trás verem o que também já fizeram.
Antes de julgar os outros, julguem a vocês primeiro. Talvez assim consigam compreender o porquê de muitas coisas.
Não dispense as migalhas que a felicidade te oferece pra não ter que comer o pão inteiro que o diabo amassou.
Não faço questão de ser simpática, faço questão de ser sincera. Como uma coisa está diretamente desligada da outra, vou sobrevivendo às consequências do ato.
Tudo que envolve grandes massas possui como pano de fundo muito dinheiro, poder, manipulação e disputa pelo cérebro do público alvo. É assim na política, no futebol, no carnaval e na religião. Feliz daquele que sabe extrair satisfação de todas essas fontes de devoção sem precisar ser moeda de trocar, bem como ser capaz de não deixar que danifiquem a sua inteligência ou comprometam, desenfreada e irreversivelmente, seu comportamento.
Girassol
O seu existir já é um nobre conselho.
Sua necessidade o movimento traduz.
Não depende de qualquer aparelho.
Para imperar no sentido da luz.
Aprender dançar na chuva nada mais é do que resgatar o que a vida pode oferecer de melhor nos momentos de adversidade.
Vida não importa a hora, deve ser vivida intensamente!!!
"Não, eu não te fujo doce tristeza! Tu és a reveladora do meu ser, a razão da minha energia, a força do meu pensamento. Sobre ti me reclino, como si foras um insondável e voluptuoso abismo; teu me atraes, e estendo-te os braços nesse doloroso e invencível amor, com que o sonho ama o passado, a morte ama a vida. Antes de te conhecer, pérfida ilusão me entorpecia os sentidos, e a minha frívola existência foi a lúgubre marcha do inconsciente risonho por um caminho de dores. Nesse momento eu ainda te buscava, sol moribundo! No meu rosto se estampava o riso continuo e fatigante, e ele afastava de mim os homens, para quem a eterna alegria é morte... Mas tu, Tristeza, não estavas longe. Tu te sentaste à minha porta, numa postura de resignação e silêncio. E como esperaste! Um dia a alegria, de cansada, se extinguiu, e então soou para mim a hora da paz e da calma. entraste. E como desde logo amei a nobreza do teu gesto! Oh! Melancolia! minha alma é a morada tranquila onde reinas docemente.
A dor é boa, porque faz despertar em nós uma consciência perdida; a dor é bela, porque une os homens. É a liga intensa da solidariedade universal.. A dor é fecunda, porque é a fonte do nosso desenvolvimento, a perene criadora da poesia, a força da arte. A dor é religiosa, porque nos aperfeiçoa, e nos explica a nossa fraqueza nativa.
Tristeza! tu me fazes ir até ao fundo das remotas raízes do meu espírito. Por ti compreendo a agonia da vida; por ti, que és o guia do sofrimento humano, por ti, faço da dor universal a minha própria dor... Que o meu rosto não mais se desfigure pelas viagens do riso cansado e matador; dá-me a tua serenidade, a tua séria e nobre figura... Tristeza, não me desampares...Não deixes que o meu espírito seja a preza da vã alegria...Curva-te sobre mim; envolve-me com o teu véu protetor...Conduz-me, oh! bemfazeja! aos outros homens...Tristeza salutar! Melancolia!
Graça Aranha in Canaã
Não adianta tentar te esquecer, porque esse amor bandido me faz chorar agora, mas eu preciso dele para voltar a sorrir amanhã!
Desde os primórdios, os poderosos perceberam que o maior perigo que havia na terra era a mente liberta de um humano. Muitas mentes abertas e livres juntas poderiam exterminar com o poder e com os interesses arbitrários deles. A união das mentes livres impediria que eles se mantivessem no topo do controle dos humanos, uma vez que o poder, desde sempre, promoveu ações covardes, atrocidades imperdoáveis em todos os segmentos da sociedade, e em todos os níveis a fim de conseguir se sustentar. O jeito, então, foi criar armadilhas morais, espirituais, afetivas e materiais para servirem de doutrina social. Caímos na ratoeira. Somos, por natureza, famintos de ilusões. A armadilha, nos primórdios, não só funcionou como se perpetuou nos quatro cantos do mundo. Até hoje, a mente humana é refém dos poderosos que, no decorrer dos séculos, apesar da rotatividade no cargo por questões de limitação do tempo de vida, foram aprimorando o conteúdo e o formato do domínio intelectual da espécie e, mesmo em tempos modernos, não falta quem facilite a vida dos condutores de mentes tornando as próprias vidas aprisionadas à conceitos equivocados, à verdades vendidas como absolutas, bem como à comportamentos que só servem para delimitar as nossas ações e sentimentos e nos encher de frustrações e culpas sempre que não estamos seguidos à risca as determinações destes líderes maquiavélicos de massa cinzenta. Além de nos enrijecer no conformismo tornado a nossa alma infeliz, porém com uma mente agradecida pela sorte de estarmos vivos ao amanhecer, consequentemente certos de que não temos o direito à liberdade irrestrita, ao prazer individual e íntimo sem que este afronte o sistema hipócrita de convivência coletiva, conforme os padrões determinados desde os primórdios.
Se até a máscara da realeza britânica está caindo, porque alguém que tem a liberdade de ser e não precisa se submeter à pressão social, resolveu não pactuar com a hipocrisia que serve de fachada do castelo para enganar a plebe, por que os meros mortais, súditos da verdade e da realidade, são obrigados a poupar os mascarados reis da camaradagem, que, sorrindo, jogam geral no calabouço da própria vaidade?