Graça
Imaginismo e sabedorismo estão sendo os pilares do saber virtual daqueles que passam a vida real no alienísmo ou no achismo, principalmente no que diz respeito ao espiritismo.
Uma das tendências no processo da maturidade do ser humano é o conformismo. Podemos entender que isto significa sabedoria,omissão ou cansaço?
Tudo me inspira a escrever inclusive os meus próprios defeitos. Sou uma observadora nata do meu ser e uma observadora, ousada, do ser humano.
Amar virtualmente, pai, mãe, filhos, irmãos, amigos, marido, esposa e etc numa rede social é fácil. Difícil é reproduzir, pessoalmente, os sentimentos escritos na rede.
Insistir em permanecer, constantemente, no mundo dos sonhos e das expectativas encantadas é uma tendência daqueles que se recusam crescer e, cuja vida real é um peso espiritual.
Gente para escrever textos melodramáticos não falta, assim como também não faltam pessoas no mundo cuja personalidade se identifique com estes textos.
Caridade compulsiva é doença e acrescenta muito pouco às partes porque não agrega espiritualmente, apenas desencadeia a dependência do ato para que a, suposta, paz interior esteja em nós.
Em todos os tempos, por toda a humanidade, sempre existiram pessoas que caminharam na contramão da massa. Normal dentro do contexto banal.
Com alguns me relaciono com o meu "eu" e com outros só como "ser humano", porque nem todo mundo merece o melhor de mim: o "ser eu".
É inevitável a influência da felicidade na nossa alegria e na nossa segurança. Isso também explica a tristeza dos inseguros.
O omisso ao nascer se acomoda tão confortavelmente na mudez que chega a lhe ser cansativo e aborreecedor o exercitar da sua voz no decorrer da vida, porém, este, quando lhe convém, levanta-se e berra achando que o mundo é uma ouvido de plantão pronto para considerar seus ruídos um argumento de relevância universal.
Só os lunáticos são capazes de ter certeza que a vida é a perfeita maravilha. Além deles é possível que alguns terráqueos, em abstinência da razão, tenha o mesmo pensamento.
Muitas vezes o alvo que desejamos atingir nas pessoas com o objetivo de cuidar e ajudar a expandir não é o coração e sim o intelecto, porém este só os espertos alcançam e usufruem, quase nunca as pessoas de bem e de boa intensão.
Escolhas e ações indevidas são como tijolos na construção das nossas próprias dores, assim como acertadas constroem as nossas satisfações interiores. Não é atribuição de Deus livrar-nos dos nossos sofrimentos, como também não cabe a Ele boicotar as nossas alegrias; precisamos viver tudo isso, quanto recursos para a nossa consagração e/ou transformação, quando somos içados para tal. Todas as consequencias, boas ou ruins, giram em torno de nós mesmo e do quanto de responsabilidade e comprometimento estão envolvidos e investidos no processo de aprendizado e aprimoramento da base da nossa existência, bem como da forma como aplicamos o saber adquirido neste processo quando verdadeiramente alcançado. Logo o nosso bem estar ou o nosso mal estar na existência estão diretamente ligados aos nossos méritos, que estão igualmente relacionados às nossas ações presentes, consciente ou inconsciente, ou às nossas ações pretéritas, porém estas, neste tempo, distantes da memória, e todo este processo é uma oportunidade que temos para alcançarmos o inevitável conhecimento tão aguardado pelo universo neste nosso estágio terreno.
Crio as minhas próprias frases não só por inspiração, mas também para exercitar meu pensamento de maneira a terceirizar o mínimo possível a minha existência e as minhas referências. Afinal sou um indivíduo e como tal entendo que não devo limitar-me à coletividade.
Não existe relação perfeita em nenhum ambiente da sociedade, o que existe é sintonia nas propostas das partes para a relação seja ela afetiva, familiar, material, social, profissional e etc que conduz a união a um patamar de aceitação e convivência com o outro de uma forma mais pacífica e leve, especialmente aos olhos externos. Porém para isso, não se iluda, dentro desta relação harmoniosa há muita renúncia, em contrapartida há mais conformismo menos malígno.
Não aceitarmos as mudanças de conceitos, posturas e comportamentos os quais somam de forma positiva na proposta de vida daqueles que convivem conosco é achar que estes tem obrigação eterna de nos fazer companhia na nossa permanente irredutibilidade.