Graça
Depressão
Não é só a solidão, as dificuldades materiais, as preocupações, as perdas diversas nem a ausência de fé. É muito mais uma reação psíquica, que promove a falta de confiança na vida, bem como a decepção com o destino e com a "sorte" pessoal o que leva muita gente a abandonar-se, e a decidir se entregar ao tempo que lhe falta pra morrer sem se importar com o que vai acontecer a partir desta opção que muitas vezes é a demanda de uma pressão emocional. É, naturalmente, um desejo que grita no seu interior inerente à sua vontade, porque a pessoa encontra-se sob o controle da irracionalidade.
O cansaço da luta, as exigências sociais, a ausência do reconhecimento nas ações empregadas na manutenção de novas perspectivas, assim como pela falta de estímulos para seguir nas batalhas diárias são muitos dos fatores que desencadeiam a desesperança e com ela a depressão.
Não espere o "setembro amarelo" chegar para ter um olhar atento ao comportamento introspectivo de algumas pessoas que te rodeiam.
Se faça presente. Ouça. Acolha. Tente mudar o quadro. Se possível, aproxime-se com atenção e carinho e, se necessário, oriente a busca por um profissional habilitado para resgatar a sua autoestima.
O depressivo nem sempre percebe ou acredita que esteja vivenciando um processo de autodestruição.
O que nos completa é o que faz feliz a nossa alma de forma sustentável. O resto é prazer para o corpo com prazo de validade e/ou com data definida pelo Tempo para convocar a mente à refletir profundamente sobre como nos relacionamos com tudo que proporcionou prazer ao nosso corpo, incluindo a vaidade e o conforto material
Bons tempos aqueles que o FILTRO tinha como finalidade purificar a água que iríamos beber. Quem tinha sede nem precisava de plateia para se hidratar.
Todo ser humano tem o direito de ter os seus próprios pensamentos, natureza, valores e concordâncias. Ninguém tem o direito de impedir que os seus desiguais possam exercer o direito aos seus próprios pensamentos, natureza, valores e concordâncias.
As críticas são válidas, o preconceito não.
Quanto mais nos limitamos à grupos que pensam da mesma forma e propagam conceitos limitados e radicais, consequentemente nos tornamos uns papagaios multiplicadores de convicções pré-determinadas pelas instituições as quais nos filiamos e obedecemos sem qualquer crítica ou questionamento, menos temos independência intelectual. Menos nos preparamos para a necessária adaptação às mudanças as quais não serão cessadas só porquê, pessoalmente, não nos agradam.
Quanto menos preconceito, na sociedade, mais chance de usufruirmos da Paz tão desejada na virada do ano, por exemplo.
Quanto menos marionetes formos, nas mãos de instituições que só visam os seus interesses, através do controle das nossas mentes, mais chance da harmonia social se tornar uma realidade, bem como nos fortalecermos como operários independentes pavimentando a estrada da coerência entre o nosso marketing pessoal e as ações efetivas que nos cabem neste latifúndio planetário.
Você não precisa ser um igual, para fazer a defesa de um diferente.
Na vida, perder ou ganhar são ciclos que se sucedem constantemente num processo natural de aprendizado. Perder não é o fim, tampouco ganhar é o eterno regozijo existencial. O que pode não ser cíclico, e de fato inalterável na sua proposta, só é possível encontrarmos na continuidade das tentativas - a nossa vontade.
A verdadeira paz só se instala na consciência humana quando não somos desumanos, nem ingratos e nem covardes com aqueles que nos ofertam respeito, dignidade e acolhimento emocional
Sai, corre logo. Afasta-te das ventanias cruéis que ameaçam revirar-te a vida e os sonhos pelo avesso. Aqueles pedaços de histórias rotas e cerzidas, atiradas no cesto de roupas de sorrir — e que já usaste tantas vezes em festas enxovalhadas. Foge das tempestades. Das estradas sem rumo. Das folhas ressequidas, espalhadas em terrenos áridos e desconexos.
Nota: Trecho de uma crônica de Graça Taguti.
Quem não faz drama, não demonstra sofrimento, não reclama da vida e não vivencia uma tragédia não ganha colo. A solidariedade humana é seletiva.
Amizades sempre surgem a partir de conexões sinceras e se sustentam através da troca de sentimentos mútuos e verdadeiros, mesmo diante de pensamentos adversos. O coleguismo surge a partir de conexões de conveniência e se sustenta pela falta da troca de compromisso mútuo com a verdade apesar de haver pensamentos comuns entre as partes.
O casulo é confortável e protetor, mas só como borboleta se ganha o mundo e podemos desbravar, através do exercício da liberdade de ser, horizontes, cores, aromas, formas e movimentos jamais imaginados quanto lagarta.
Na vida, todos nós temos as nossas conveniências as quais justificam alguns dos nossos comportamentos, mas ser infeliz por conveniência é uma das maneiras mais desprezíveis de sermos fracos.
Quando uma pessoa precisa mostrar que é feliz na vida pessoal, em geral, ela já perdeu o senso do ridículo.
Com o passar do tempo a gente constata o quanto é árdua e enganosa a estrada que temos que percorrer entre "conhecer uma pessoa" e "conhecer esta pessoa".
Assim como na vida virtual, na vida real; quem interage com infinitas pessoas simultaneamente não dá atenção de qualidade para nenhuma delas.
Sou devota do Tempo, ele, sim, é real, tem sabedoria e poderes. Quem nele confia não teme o seu caminhar. Quem nele viaja tem a alma liberta.
O saber promove mudanças. Ele muda conceitos, atitudes, opiniões e comportamentos. Ele liberta o pensamento padrão e rompe as amarras da interpretação conduzida por terceiros e sob as rédeas da incoerência imperceptível. Por outro lado a mudança costuma assustar, promover o terror pelo novo e por esta razão muitos preferem o conforto da ignorância, esta, que muitas vezes se apresenta como uma benção que deve ser motivo de "graças".
E então o Tempo vem
E mostra quem é quem
Quem é de verdade e do bem
Não tente provar a ninguém
Valores à quem te desdém
O Tempo é um vai e vem
O falso nunca vai muito além
Cada um escolhe o que lhe convém
E deve ser feliz naquilo que lhe retém
Só não deve reclamar, porém
Da escolha do outro também