Governo
URNA NÃO É PINICO
Vota!
E depois não nota
A besteira que fez.
Luta!
E depois não escuta
A razão do talvez.
Lota!
E depois não se importa;
Se encheu de altivez.
Bota!
O seu dedo e nem nota
Na urna, a estupidez.
Arrota!
Os preceitos que adota
Em seu politiques.
Frota!
És mais um que devota
Aos gravatas sua vez.
Dota!
Aos de terno sua cota
E ainda quer liquidez.
A mediocridade sempre é latente no engodo da população,será isso devido ao descaso da governabilidade?
A sociedade é cruel e injusta, mas pior que a sociedade, são aqueles que a comandam e sequer pensam em melhorá-la.
"Defender o direito de uma população armada, fora do estado de guerra oficialmente declarado, é passar atestado de incompetência e ineficiência das forças policiais operantes e do regime político que as controla"
Para grande perda da atmosfera evolutiva criativa tanto na educação, na arte e na cultura no Brasil, infelizmente os autores e artistas nacionais na sua grande maioria, ainda não entenderam o que são politicas culturais de governo e politicas de partidos políticos. Sendo assim uma ativa e acompanhada cidadania cultural é uma ação cidadã praticamente inexistente, quando muito aparecem certos personagens quase que caricaturos isolados, despreparados, desinformados que caem nos eventos institucionais culturais por terem ouvido falar, de para-quedas. e o pior interrompendo de forma desastrosa os poucos trabalhos corretos existentes, buscando o que não existe e o que não é possível. Existe sim, com isto, um alarmante analfabetismo educacional e cultural brasileiro, frente as leis de incentivo e fomento governamentais a cultura. O que, particularmente me leva a crer que seja cada vez mais prospero e necessário, numa linguagem popular acessível a farta realização e edições de cartilhas primarias, para educar os poucos interessados e curiosos que ainda leem e as novas gerações por meio digital de uma forma bem mais eficiente e abrangente.
A capital federal democrática do Brasil ao sonho de JK ainda está incompleta se não ergue um memorial histórico, educacional e cultural em agradecimento a toda vanguarda da monarquia brasileira.
A política, quando misturada com um forte e descontrolado sentimento emocional, somente é útil para o governante mas nunca para os governados.
Fui candidato à Vice-Presidente da República para falar aos brasileiros que o dever de quem governa é trabalhar para a erradicação da miséria do povo; não é o de agradar banqueiros, garantir a fortuna dos parasitas do poder e fazer a festa dos bajuladores de plantão.
Não existe dinheiro público. Seria público se brotasse como capim na Esplanada dos Ministérios ou nas praças do país.
Basta dessa ladainha de fazer o discurso dos pobres para ocupar o poder e, no seu exercício, colocar-se a serviço dos grandes interesses financeiros.
Políticos demagogos costumam debitar aos servidores e empregados públicos a culpa pela ineficiência do Estado. Na verdade, o que fazem é lançar uma cortina de fumaça sobre a própria inutilidade.
Política – como o Brasil reclama – é para homens ou mulheres de coragem cívica; não é para cérebros de minhoca formados na escola da hipocrisia e do sorriso falso.
Somos um país a reboque do mercado financeiro e de grupos internacionais. Eles patrocinam os programas de televisão, alugam consciências no governo e no parlamento, dizem o que deve ser feito com os juros, com os direitos trabalhistas e com a aposentadoria dos brasileiros.
Os ambientes palacianos em Brasília organizam-se dentro de uma singular hierarquia de leis. No ponto mais elevado da escala estão os manuais de marketing; depois a lei do melhor proveito, seguindo-se a lei da imprevisibilidade e a lei do contrassenso.
Duas diretrizes devem se impor em um ambiente de administração pública responsável: planejamento e austeridade.
Há um histórico desinteresse oficial pela formação das inteligências do porvir. Consciente ou inconscientemente, as oligarquias que se repetem no poder preferem conservar uma parcela do povo na escuridão do desconhecimento.