Gotas de Chuva nas Folhas
oiço a chuva a murmurar uma ladainha, enquanto vai humedecendo as folhas caídas pelo chão, nem uma estrela visível no céu, e eu, aqui surda e muda e esta vida que já não muda... cada gota de chuva cai no meu coração, poema que escrevo fica tanto por dizer e a noite a tecer sonhos, não sei se devo ou não devo, colocar o amor mais perto de mim e, afastar a dor da solidão já que meu coração é folha caída, que me ampara na descida...
A chuva vem, a levar as folhas secas, sonhos mortos, vem o sol a abrir passagem para quem aproveita a limpeza da chuva pra cultivar as flores, outras tentativas e os novos frutos que brotarão. Das chuvas que regaram e do sóis que nascerão.
Agora a chuva cai lá fora.
O vento sopra forte, balançando e derrubando, levando embora as folhas e flores recém brotadas.
O cheiro da terra molhada é relaxante, a euforia é imensa, porém não é a mesma da qual se eu estivesse deitada sobre a grama, sentido o céu desabar sobre mim, e as gotas percorrendo pelo meu rosto e corpo, correndo pelas milhas e milhas de pele sem cor. Seria o significado liberal de liberdade.
Um dia eu já estive lá fora, já estive sentindo a liberdade, já senti a euforia, a vida e a paixão, mais esse ... Não é esses dias.
Hoje eu continuo a olhar pela janela.
Um vento ao longe, agora mais perto. De repente chuva! Folhas. Principalmente secas, mas haviam também vivaz. Todas sobre mim... entre mim.
E a chuva fria cai, cai longamente,
Cheia de perfume das folhas lustrosas,
Cheia de éter, vaporosa,
Cheia de céu...
E a chuva fria cai,
cai docemente.
"O vento que bate nas folhas, a chuva fina que cai e o cantar dos pássaros formam uma orquestra regida pelo grande maestro em sua sinfonia."
Há chuva, que vem em nossas vidas, com relâmpagos é trovoada sempre deixam algumas folhas de arvores caídas! Mais o silêncio da alma, responde tudo com sabedoria, sem alarde, sem perguntas, sem audácias do dia a, adia!
Então todas as folhas e galhos voltam a crescer, e tudo volta a florescer.
É o cheiro de folhas molhadas na mata depois da chuva, a simplicidade da conversa de um homem caipira na roda de Tereré, uma estrada de chão batido, a lida atrás de um boi perdido, um campo florido, um fogão à lenha com um cuzido, é o doce de leite com queijo e da morena, quem sabe um beijo?
É a simples vida no campo, é isso que gosto é isso que amo.
PELEJO PELA VIDA,OLHANDO AS FOLHAS SECAS, SEDENTAS, PELAS AGUAS DA CHUVA, QUE INSISTE EM NÃO CAIR DO CÉU...E AS PRIMEIRAS GOTAS D´AGUA,QUERIA EU ANDAR DESCALÇA, DE MÃOS DADAS COM VOCÊ(PEDRO BIAL)....SENTIRMOS ENTÃO, NOSSAS FACES,RESTAFELAR NOSSAS ALMAS, FAZENDO FESTA...A DANÇA DA CHUVA!!!!
" INVERNO "
Ouve, ouve o silêncio do inverno meu amor
Nas folhas molhadas da chuva já mortas no chão
Que escorregam pelas minhas mãos vazias
Onde tu deixaste tatuado o teu nome na minha pele
Palavras escritas no tempo, que ecoam no nosso momento
Abraços silenciosos que deixamos no caminho em pedaços
Meu amor rasga o meu corpo, neste inevitável passar do tempo
Enche as páginas vazias do meu livro em poemas solarentos
Quero escrever envolta em ti para ti, num sonho refeito e feito
Num encontro perfeito de corpo e alma, eu em ti, tu em mim.!!
Caia chuva generosa,
transborde nossos tristonhos rios,
as nossas folhas enferrujadas despetale,
tua aguada é sempre bondosa,
dispa nossa alma dos rancores sombrios...
Sede fonte que purifica nossos males...
mel - ((*_*))
Que a Chuva lave todas as amarguras...
Que o Vento sopre todas as folhas secas...
Que a Memória esqueça todas as loucuras...
Que o Destino encerre tudo que não me satisfaz...
Que o Tempo leve tudo que não me serve mais !
Robson Araujo
Chuva quente...
Lá fora
a chuva cai torrencial
o barulho do vento nas folhas
abafam teus gemidos
minha boca
percorre teu corpo
quente e sedutor
meus dedos
tocam de leve o teu corpo
seios maduros
quadris avantajados
seguro nas tuas coxas grossas
e tuas mãos delicadas
acariciam os meus cabelos
segurando minha cabeça
entre as tuas pernas.
Me embebedo
na tua fruta quente
carnuda...
fresca...
e levemente doce
lâmbidas tênues
leves mordiscadas
teu corpo inteiro treme
sinto jorrar
teu mel doce e quente
na minha boca
Exaustos...
cansados...
mas felizes
nos entregamos ao momento
e nos beijamos deliciosamente.
(Fouquet, maio 2010)
Breve chuva fina,
vento outonal.
Folhas sopradas a sina,
raízes fincadas a moral.
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Eu me sinto como se estivesse perdendo todas as minhas folhas. Os galhos, o vento e a chuva... Não sei mais o que está acontecendo.
Está muito escuro ainda
As folhas rolam pelo asfalto
Parece chuva
Mas é só o vento
Ouço um gemido bem longe
De um gatinho enamorado
O som abafado de uma música
Estou só, novamente
O frio castiga meu corpo e minha alma
Gosto desse castigo
Quero sofrer
Para que seja maior que a saudade que sinto de você
Choro
Muito
Minhas lágrimas, caem na agenda
Onde escrevo e borram meus escritos
Nem precisaria escrever, sei de cor o que sinto
Não entendo porque choro!!!!
Você só foi até ali.......
Mas esse logo ali é tão ruim
Me castiga
Não somos acostumados a ficar longe
Contínuo ouvindo o som dos carros, buzinas, vozes bem bem distante
Uns sussurros
A mente fica cheia, vazia
Resolvo andar pela casa
É pior
Vejo seu copo, que ainda não lavei
Seu roupão no banheiro
Seus sapatos esparramados pelo quarto
E eu te ensino tanto a guarda-los
Parece tudo em desordem
No dia a dia
Mas agora nesse momento
É saudade
Em dias de chuva ou dias de sol, e intensidade da beleza são impressionante, são folhas brancas, e nós somos as letras