Gotas
Gotas de quero tudo
Tudo que vem da tua voz
Sugo cada gota
Meu desejo, meu pecado
Meu prato
Copo e vinho
Teus olhos, tua boca
Gotas de quero mais
Me embriagando
Me lambuzando com loucuras
De tu
Sugando meu mel !
29/07/2020
Silenciosa madrugada.
De corpos cansados
Apenas o som de algumas gotas
De uma exausta e suave chuva,
Latidos ao longe
Um silêncio descansado
Alimentando muitos sonhos
Ainda aqui repassando uma vida
Que se passa sem dormir
Ensurdecedor silêncio
Que aviva pensamentos
Histórias, contadas ou não
Saudades perdidas ou que se perderam
De trilhas, caminhos e escolhas
Silenciosa madrugada
Sua brisa tocante e latente
Passo contigo mais estas horas
E aqui conversamos em silêncio
Pois sabemos nós o que sentimos
E sabemos sim
Que não há do que falar
E tudo que penso, sabes tu
Tudo que vejo, sabes tu
Os desejos são confusos, sabes tu
E em silêncio me confesso
Enquanto alguns cães agora latem
E não ouço mais aquelas gotas
Grato por devolver-me o sono
Estarei aqui quando quiseres
A mais um cálice de teu doce silêncio
Silenciosamente pensando
Em tudo que sabes tu.
José Henrique
Tudo estava descansado, como as gotas de orvalho que diariamente se fixam como se fosse regra nas folhas e árvores e então, bastou apenas uma palavra, apenas um "balançar na folha", e tudo vem à tona, a gota cai...!!
Flávia Abib
BRISA DA PRIMAVERA
Vem com esse cheirinho agradável
Sacode gotas de orvalho
Balança flores- espalha perfume
Desperta o sabiá no galho.
A brisa passa sorrindo
Assanha as borboletinhas
Varre o chão leva folhas
Desnuda as formiguinhas.
É a brisa da primavera
A natureza enobrece
A rosa feliz agradece.
Cores pra todo lado
O jardim em transformação
Aplaudindo a nova estação.
Autoria- Irá Rodrigues
O vício é contra gotas
De um elixir de veneno
Igual um café pequeno
Tomado em colher de chá
É corda de se enforcar
Com laço de marinheiro
O vício faz Prisioneiro
Sem paredes para confinar.
Se soubesseis
A profundeza do meu desejo!
Poderia ter esperança
Embora não mereça
De que umas gotas de graça
Saciassem o meu fogo ardente.
Doce madrugada repleta de frio gostoso...com a beleza da aurora se tem gotas de orvalho sobe as folhas secas.
Inverno esbravejando...
Sob som que abala as estruturas o silêncio...
Nem mesmo assim reclamamos que virtude nos deixa a deriva do sopro do vento gelado...
Boas novas arrebata a alma num sentido tão gelado. Dando a parece que névoa de brumas são o fruto da poluição....
Alguma novidade que venha dos céus...
Para o bem querer de nossos espíritos sejamos felizes por instantes opacos...
Até o amanhecer o gosto do café torna o dia mais complexo do que imagina.
As gotas caem
A água toca o rosto
Alcança o suave momento, transcende
Reage a alma,
Sente o toque, respira, o vento acalma
Calma... Lava!
Gotas que caem
Uma chuva que cai
gotas deslizam pelas folhas verdes
brincam rumo ao chão
uma após outra molha a terra.
Um vento que sopra
faz dançar os galhos
as gotas teimosas, temerosas, escorregam e se empoçam.
Mas eu, daqui da minha janela,
fitava apenas uma gota
que sem demora
brincou na folha e foi-se embora.
Baldes pras gotas que invadem meu telhado
*
Não sou bonito, não nego, não faço sucesso entre as mulheres
E nem sou um cara esperto
Meu quintal não é gramado, meu vira-lata é mal humorado
Baldes pras gotas que invadem meu telhado
Mas nem pensar em usar o termo "chutar o balde"
Acho tão debalde ser covarde, em plena tarde.
Não sou talentoso, não nego, não trabalho com o que gosto,
E nem sei o que quero
Meu carro não é do ano, meu parcelamento está atrasado.
Baldes pras gotas que invadem meu telhado
Mas nem pensar em usar o termo "chutar o balde"
Acho tão debalde ser covarde, em plena tarde.
Não sou engraçado, não nego, não tenho muitos amigos
E nem preocupo em ser correto
Meus pais me olham com dó, e meu grande amor está casada.
Baldes pras gotas que invadem meu telhado
Mas nem pensar em usar o termo "chutar o balde"
Acho tão debalde ser covarde, em plena tarde.
Sou aparentemente depressivo e um pouco esquisito
Confesso que muitos dizem isso
E nem me preocupo em mostrar o quanto ainda assim sou feliz
Não faço parte do padrão, mas não vivo a ilusão da perfeição
E quando ela tenta invadir o meu telhado...
Eu uso baldes mágicos!
Mas nem pensar em usar o termo "chutar o balde"
Acho tão debalde ser covarde, em plena tarde.
(Vinícius de Morais Justino)
Rua com Rua
Em um mundo líquido as relações são como
pequenas gotas de chuvas caindo na rua.
Rua esta que faz o favor de levar a gota ao evaporar.
Nessa relação a rua sempre vencerá, seja pela força e rigidez,
ou por sua teimosia de sempre estar no mesmo lugar.
Nessa amizade não quero ser uma gota nem tão pouco uma tempestade,
que mesmo tendo o poder de levar tudo,
não pode ultrapassar a temporalidade e constância de uma rua.
Aqui sinto a essência de sua amizade.
Pois muitos olharam e não enxergaram.
Outros pisaram e não perceberam que ela serve de caminho,
e nesse caminho há vida, ou melhor esse caminho é a vida.
Alias! Não apenas sinto, pois sou
rua que encontra com rua, sou caminho
que contigo cria caminhos.
Somos força e sempre estaremos
no mesmo lugar, pois os amigos possuem a certeza que não importam
o tempo e a tempestade, tudo passa menos
a nossa teimosia de permanecer.
Ame sem esperar as gotas de volta deixadas nas ações que salpicastes. As gotas exaladas não as terás de volta, nem o gesto de afeto que distribuísse. O amor que se mostra com as atitudes só a luz do teu coração lembrará delas. Porém, não esperas que o ato seja retribuído com a mesma intensidade o qual deixaste no ar. O ato de amor só é seu, e os outros só o enxergará com a mesma metida do amor que eles tiverem na alma. O ato de amor não se mede com o de outrem; as gotas que salpicaste, elas terão a mesma essência em outras mãos. O que tens que fazer é não esperar o mesmo amor de volta. As gotas que salpicaste só caberá em um único recipiente, o seu coração. Se doe, exale sua essência, sem esperar que alguém enxergue sua luz ou devolva as gotas de amor de volta.
Pecado
É como um vício, me leva nas noites.
Gotas de insanidade ardendo na veia,
que sem um toque me tira o controle.
Fogo apagado que ainda incendeia.
É um paraiso de indagações.
Beleza insensata, intensa e vulgar.
Perfeito momento de imperfeições.
Meu Édem; lugar proibido de entrar.
Deus meu, estou com as minhas forças chegando ao fim, tenho aproxidamente alguma gotas de forças ainda, portanto, humildemente TE peço um renovo para que eu posso manter a minha fé inabalável, mas preciso de TI.