Gotas
Eu não gosto de chorar com óculos, com aquelas gotas embaçando a minha visão. Eu gosto de chorar e sentir as lagrimas escorrendo pela minha face, e nem precisa ter um porquê. Não existe explicação pra tudo, sempre haverá uma contradição no saber e no sentir, no sentir a abstinência do amor. Eu não suporto não amar. Na verdade, prefiro amar e não ser correspondida do que ficar procurando aquele amor dentro de mim, aquele amor que não existe mais. Eu sinto falta de amar. Amar de verdade, de dar tudo por aquela pessoa, de se iludir com um sentimento inexistente, de poder acreditar naquele sonho. Sinto falta daquela dor que me inspirava, daquela vontade de tentar de novo e errar de novo, e quebrar a cara mais uma vez. Hoje eu eu sinto saudade de compartilhar algum sentimento, trocar algum carinho e até mesmo um sorriso inocente. Sinto saudade daquela insonia que fazia o meu eu se encontrar com meu ser. Sinto falta do meu antigo eu, daquele eu que só fazia amar e amar, e amar mais, porque amar sempre vale a pena. E eu não consigo viver sem amor.
Chuva
As gotas caem intermitentes...
como se quisessem dizer um segredo...
se jogam desesperadas entre as nuvens,
e ao tocar o chão simplesmente embalam seu sono.
que segredo será que elas guardam?
o raio o revela...as gotas surraram...
e o trovão esbraveja!
e nada se entende...
corro para fora...
a água cai sobre meus olhos...
me abraça e me da frio....
meu ouvido se enche ainda mais com sussurros,
não encontro a paz...
preciso saber...
uma lágrima escorre pelos meus olhos...
a chuva se comove:
- será que não vê?
a partir daquele momento eu senti..
até o céu ama...chora de saudade.
ao cobrir o sol se envolve em escuridão..
naturalmente solitário.
''gotas vão se formando,vão caindo. E eu me imagino como uma gota. Me formei aos poucos, e caí no chão.''
GOTEIRA
Da telha canelura
Pingo a pingo de barulho
E pela irregularidade da chuva
Gotas caem, tonel se entope
Ninguém comporta as águas dentro de si
O que sobra pinga e respinga
Que assim lava o chão
Até o dia que se espera.
O vento manso não trisca a telha sobrecéu
Para que entre maravilhosamente
E resfrie toda minha gente
Confusa o canto da procela.
O solo que há chuva
Já por entrada, finca bebedeira
Que não correrão nem subirão.
Toda temporada é pega de surpresa
E não há motivos
Para que as flores contem
Do tempo o que lhe faz abrolhar.
De toda paciência, salve a clemência
Que Deus nos mostra
Quanto ao vento que a chuva chamega
E lhe leve aonde se mais necessitar.
Serenidade
Algumas gotas de serenidade sessam de imediato com uma desastrosa discussão inconseqüente
Dos meus olhos agora nasce
Minha dor, em gotas límpidas.
Calmas, descendo tímidas,
A molhar toda minha face.
E com elas também escorre,
Tal qual um rio sereno
Neste rosto de homem moreno
A alegria que agora morre.
Banhado na solidão
Me afogo no mar de lágrimas.
Escrevo minha dor em páginas
E com ela padeço em vão.
O céu fazia de tudo para não chorar. Sabia que suas gotas não desceriam sós. Elas carregariam toda sua raiva e tristeza acumuladas e causariam destruição. E eu sabia que já havia prometido nunca mais chorar por qualquer coisa relacionada a ti e mesmo assim a estúpida vontade de soltar as estúpidas lágrimas não ia embora. Hoje eu estou como o céu. Triste e nublado. E embora eu saiba que a probabilidade de chuva é 99,9%, eu estou tentando não chorar.
Estou tentando ser menos o céu de hoje e ser mais o céu de ontem, que diferente desse estava feliz e azul… Estou tentando não me destruir por dentro e matar milhões de sentimentos que não merecem morrer só porque uma pessoa me fez sofrer. Mas talvez seja impossível. Lembrar de ti não é tão fácil quanto parece ser. Não são apenas lembranças. São as suas lembranças que fazem questão de ainda viverem em mim. São lembranças da época que o amor parecia ser para sempre, como ele sempre parece ser, mas não foi.
Ele acabou. Fez as malas e foi embora junto contigo. E como tu, nunca mais voltou.
O céu fazia de tudo para não chorar. Sabia que suas gotas não desceriam sós. Elas carregariam toda sua raiva e tristeza acumuladas e causariam destruição. E eu sabia que já havia prometido nunca mais chorar por qualquer coisa relacionada a ti e mesmo assim a estúpida vontade de soltar as estúpidas lágrimas não ia embora. Hoje eu estou como o céu. Triste e nublado. E embora eu saiba que a probabilidade de chuva é 99,9%, eu estou tentando não chorar.
Estou tentando ser menos o céu de hoje e ser mais o céu de ontem, que diferente desse estava feliz e azul… Estou tentando não me destruir por dentro e matar milhões de sentimentos que não merecem morrer só porque uma pessoa me fez sofrer. Mas talvez seja impossível. Lembrar de ti não é tão fácil quanto parece ser. Não são apenas lembranças. São as suas lembranças que fazem questão de ainda viverem em mim. São lembranças da época que o amor parecia ser para sempre, como ele sempre parece ser, mas não foi.
Ele acabou. Fez as malas e foi embora junto contigo. E como tu, nunca mais voltou.
A terra é uma névoa sombria,
ofuscada em gotas de dor,
onde só um caminho alumia:
O perfumado pelo amor.
Caem as primeiras gotas
nesta manhã
fria e cinzenta
mas a vida prossegue
em ritmo alucinado
e muito vibrante...
Motos...
Carros...
e ônibus
todos disputando o seu espaço
Guarda-chuvas
e sombrinhas multicoloridas
vem e vão pelas calçadas
sob as marquises
e sobre as calçadas...
são abrigos de todos.
A chuva cai impiedosa
freneticamente as pessoas caminham
vem e vão a todo lugar
algumas apressadas
outras mais devagar...
Assim é mais um dia de chuva
em nossa cidade
que chamo de minha
és Blumenau...
cidade de muitas pessoas
olhos azuis...
fazem a beleza deste lugar.
(Fouquet, maio 2010)
Senhorita gotas de chuva continua caindo,
Essa senhorita gotas de chuvas continua sorrindo,
Continua caindo e descendo pelo rosto,
Chegando aos lábios com uma adorável gosto,
Senhorita gotas de chuva, por favor, continue vindo...
Venha e lave qualquer impureza desta alma,
Ó senhorita, continue enebriando o mundo,
Solte suas lágrimas presas lá no fundo,
Deixe que qualquer um possa transpor certa calma,
Senhorita gotas de chuvas, você representa a perfeição,
Você é a única a harpar sua própria canção,
Só com o barulho que faz ao ricochetear no chão.
Às vezes, você vem como as lágrimas de nuvem,
Você simboliza tão bem alegria e a surpresa,
Simboliza o desespero e a tristeza,
Você hipnotiza os homens para que uivem,
Implorando para que sua visita venha o quanto antes,
Só para que você afogue sentimentos cortantes...
Venha bem-vinda senhorita, e se choque contra as janelas,
Venha liberte qualquer um de sua imaginária cela,
Você é sempre tão constante... Nunca para de cair,
Nunca para de limpar a tudo, nunca para de caminhos abrir,
Pode descer gotas de chuva, és de fato muito bela.
A senhorita já sabe: pra todos é uma boa companheira,
Afinal acaba com qualquer pasmaceira,
De tão chamativa que és,
Tornasse a felicidade das Marias e dos Zés...
Sabe... Toda vez que você está para chegar,
Um cheiro de terra molhada nos narizes vem a tocar,
É um aroma estonteantemente delicioso,
Ele torna seu chegar um tanto quanto gostoso.
Ei senhorita gotas de chuva,
Por favor, não esqueça dessa gente,
Que precisa de você pra seguir em frente,
Seja para cobrir a mão da alma como uma luva,
Seja para criar vida na sua existência,
Não importa senhorita gotas de chuva,
Por favor, visite-nos com frequência...
SEUS OLHOS
Hoje vi os olhos de minha amada em duas gotas de café numa nuvem de leite, pena que era mera ilusão.
André Zanarella 03-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/frases/4721401
algumas gotas
poucas...
desabavam alucinadas do céu
me restou apenas um gesto
olhar delicadamente para cima
e
me molhar todo
com a alegria de uma criança quase perdida.
Ah! Eu fazer poesias não me torna um Poeta, mas sim o sorriso que brota dos teus lábios ou as gotas de lágrimas que escorrem dos teus olhos, pois sei que a nascente é o teu coração.
Sidney Poeta Dos Sonhos
da minha Querida Santos em 31 de outubro de 2014 as 10:00h
(Amante da Liberdade)
ela é tão linda com seus cabelos molhados..
com as covinhas que formam quando sorri..
as gotas molhando seu rosto tão inocente...
ela passa a mãos e os cachos aparecem...
agora ela esta com um vestidinho azul ..
lindo como o céu....
agora ela esta fazendo uma cara engraçada..
que só faz quando estamos juntos...
eu tentei desenhar seu rosto em um papel velho que achei..
mais por ironia do destino não sei nem fazer um gatinho...
eu penso as vezes como se sente o gira-sol..
em dias nublados...
eu sei que em dias de chuva as tardes são cinzas...
as borboletas em seu caminho voando,voando...
ouço as batidas de suas asas..rosas e liros morrendo..
afogadas pelas chuvas.. que teima em continuar
teimam em continuar a cair do céu..
chuvas ou lagrimas....?
fotografias em uma gaveta..
sorrisos paralisados em um papel impresso..
parece ser eterno ...
parece ser eterna essa felicidade...
gotas caem do céu ..
molhando seus cabelos...
escorrendo por todo seu rosto...
as flores continuam vivas no jardim de pedras....
as borboletas em seu caminho voando,voando...
ouço as batidas de suas asas..rosas e liros.....
ela esta com seu vestidinho azul....
mais o céu já não é mais o mesmo...
esta chovendo la fora