Gotas
Palavras pingadas em gotas
como torneira quebrada
pingando... pingando...
na minha impaciência
uma a uma...
minutos... segundos...
pingando... ping... ping...
E eu ainda a olhar as bolhas
a se formarem...
buscando alguma beleza...
buscando algum sentido...
alguma razão de ser...
pingando no meu juízo...
Palavras tão contidas e contadas
como um conta-gotas
tão medidas...
para não se expor
E eu com minhas emoções já tão
exasperadas e não mais a suportar
mais anos...
Teus olhos brilham
sorrindo
duas gotas de orvalho
em verdes folhas
ao sol da manhã
e seu sorriso se espalha
em teus lábios
vermelhos
cor de cereja madura.
Como gostaria de lavar
meus lábios
no orvalho dos teus olhos
verdes
morder a cereja madura
dos teus lábios
vermelhos
e meigamente chamar-te
Amor.
As marcas do teu amor.
Sinto as gotas da água morna
que deslizam por meu corpo...
Te procuro, ja não mais estas..
Sinto ainda em minha pele
A energia dos teus dedos, o teu cheiro
Aguçando-me os sentidos...
As marcas da paixão ali deixadas,
Após momentos loucos de amor
Em que tive voce em meus braços.
Desnudaste-me com teus olhos...
Com tuas mãos ágeis
Deixaste-me entregue a ti...
Meu corpo desnudo,
Completamente, entregue
Ao calor do toque dos teus dedos.
Entregue ao sabor da tua boca,
Do teu gosto, do calor do desejo.
Da loucura desenfreada de um amor louco
De dois corpos que se querem
Da tua respiração quente.
O tremor do teu corpo
De encontro ao meu...
O encontro único
De dois amantes
Da magia e do encanto
De um momento único
De amor e prazer.
Agora fico assim...
A esperar por voce.
Texto autoria
Jackeline reis
Era mais um dia de chuva
E lá estava sozinho, com
Medo de encarar aquelas pequenas
Gotas em minha pequena
Asas.
Pensei em minha vida
Em meu futuro, em tudo,
Em todos, comecei a refletir
Na natureza ao meu redor,
Nas arvores, em todos a minha
Volta, pois todos faziam parte
De mim.
Por um minuto pensei em
Jogar-me naquele temporal,
Mais, porque me jogar?
Irá adiantar alguma coisa?
Se sou infeliz, ou tenho problemas
O problema é meu, e aquele
Temporal, não irá da fim aos meus
Problemas.
Com o meu pequeno bico
Comecei a cantar, comecei
A abrir minhas asas, e deixa que
O vento e aquele pequeno temporal
Levasse a minha tristeza e a minha solidão.
Aos poucos o temporal começou a passar
E logo pensei, não sou livre? Não sei voar?
E porque mim aprisionar em meus problemas?
Se tenho asas, se seu cantar entre as arvores?
O temporal passou, e voei entre as nuvens e
Descobri que temos asas, e que somos livres,
E que nós somos a nossa própria prisão, e a chave
Esta entre nossas asas, A LIBERDADE
Hoje a chuva se fez presente o dia inteirinho.
As gotas chegaram fina e refrescante molhando a terra Arida e seca.
Pássaros começaram a cantar e esvoaçar por dentre as nuvens..
Formigas corriam apressadas para seus refúgios e as borboletas se escondiam por detrás das folhas grandes e belas de uma imponente e alta paineira..
E assim o dia seguia seu rumo esperando o entardecer e o cair da noite..
Chovia, chovia e tudo que se via eram as gotas de água que desciam sem cessar..
Lindo dia para que os enamorados se escondam por debaixo de suas cobertas e se amem ardentemente enquanto a chuva e o frio se fazem presente..
Gotas de ti escorrem pelo meu rosto macerado,
Pelas noites de insónia, em vigílias sem luar
Sem lugar para o silêncio da noite, só do espírito
Perdido sem ti.
Já não há o calor de ti, teus braços, teu odor
Onde envolvias o meu ser aprisionado
Maltratado pelos teus demónios soltos, sorridentes
Contentes.
Caí no precipício sem cor da tua incerteza
E debati-me com a tua inconstância e arrogância
Num infinito sem sentido, sem caminho, caída,
Rasgada no meu profundo sentimento, ferida.
Olhas de cima os meus pedaços sem sentido
E estendes a mão arrependida do teu demónio,
Não importa o que partiste, o que sofri, o que acabou,
Apenas o que sentes, se mentes não sei.
Assaltas os meus sonhos onde vives
Na minha vida onde morreste,
No meu futuro onde te desconheço.
Perfume
Escuto seu perfume a me chamar
Manhã e noite ele me diz querer mais
Borrifo novas gotas de mim em você
E seus olhos brilham, a sua pele resplandece
Permaneço ao seu dispor, à sua vontade
Sabes que de mim tens os possíveis mais impossíveis
Acaricia-me devagar, apenas para fazer-me lembrar seu nome
Abraçado em seu gosto, seu rosto, seu corpo
Sê a viga que sustenta a minha vida
E me poupa das próximas perguntas, tão dispensáveis
Traz no meu pedido a sua resposta
Põe o seu mais belo vestido e aceita o meu cheiro em ti mais uma vez
Para ti amor um pedaço do meu céu de nuvens
Das gotas de minha alma e meu beijo
Guarda, pois nele tem meus segredos
Lágrimas de felicidade transbordaram em seu rosto, levemente sentiu as gotas do amor rastejando sobre sua face e então descobriu que amava à tua imagem e tua presença. Ótimo foi saber que era recíproco eras correspondida pelo amor de teu amado.
Que a história não se perca como gotas de chuva no mar, que as lembranças não esvaziem como grãos de areia no deserto e que a palavra seja propagada ao vento para que as novas e futuras gerações sempre possam desfrutar da memória de seus ancestrais
LÁGRIMAS DE AMOR
Márcio Souza. (20/10/15)
Gotas d'agua numa flor,
São lagrimas do coração,
São os choros da minha dor,
São gotas de amor e paixão,
São pingos tristes de lágrimas,
Da desilusão e maldade,
São gotas que brotam da alma,
São lagrimas tristes da saudade.
É uma dor doida e doída,
Que bate e rasga no peito,
São lagrimas de amor sentidas,
Sem explicação e sem jeito.
São as lágrimas de quem fica,
São lagrimas de quem vai embora,
Sentimento que não se explica,
De dois corações que choram.
São lagrimas de arrependimento ,
Daquilo que não foi feito,
Pra segurar no momento,
Um amor que foi desfeito.
Que se enxugue essas lágrimas,
Que cicatrize essa dor,
E preparar nossas almas,
Para novas buscas ao amor!
E um novo dia a raiar,
Com o sol trazendo calor,
Para as gotas d'agua secar,
E renascer nova flor.
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados )
Hoje chove, e as gotas formam poças ao de unirem. E novas gotas pingam alegria. Uma especie de dança sincronizada...
Querido amigo, irmão guerreiro.
Lágrimas são gotas de alivio da alma, hoje elas doem porque pesam muito na alma ter que liberá-las, mas amanhã o sol seca, e tudo se tornará mais claro, eu sei como se sente, e posso animá-lo dizendo que você pode esperar, que os seus voltarão para você, sabendo que você os ama, eles nunca deixarão você, o resto é resto, não estão conosco, apenas nos acompanham, e os mais valentes permanecem.
Queria que a minha vida também fosse uma poesia, mas apenas escrevo o que conheço, e como conheço, se vivi cada sentimento, e minha empatia não deixa ninguém sofrer sozinho, pois cada lágrima sua também é uma flecha no meu peito. Algumas pessoas dizem que sou demais, acho que sou demais só pra quem não me suporta, e como não queria ser insuportável para ninguém tento ao menos me suportar, o que bem mais difícil, mas para você amigo, sou o suporte para o seu descanso, sou o ombro para seu apoio, sou sua coragem que ficou tímida no sofrimento, saibas que toda dor sentida hoje, é um passado de lembranças que ficarão somente na memória amanhã, e quando estivermos sentados proseando nossa árdua batalha sangrenta, lembraremos que essa foi apenas uma do nosso passado, que lutamos juntos, e juntos sofremos as percas vividas, mas a guerra continuou, e como soldados irmãos e guerreiros, continuamos pelos mesmos propósitos, alcançar a felicidade, mesmo que seja a fio de espada, estarei com você, como sempre estive.
De um amigo e irmão
Perder-se em si é necessário por vezes. Aparar as gotas doces da chuva na língua é aquoso e salutar. Fugir sem medo e sem ter para onde ir é adequado. Se adequar em meio as pedras é possível.
Voar na mesma velocidade dos pássaros,
tocar a luz das estrelas com os pés, nascer num manancial, desaguar no mar, nadar de mãos dadas com cavalos-marinhos; lavar as mãos com açúcar, beber as nuvens, abraçar o vento, dançar...
Soltar-se é uma poesia trágica, é um poema sem peso.
Sim
É acreditando num futuro próximo
Que eu nego teu convite
Pra não lembrar
De gotas chorosas em despedida
Pra lembrar de um passado contínuo
De olhos que não dizem adeus
Nem que seja por pouco tempo
Nem que seja por uma vida
Não haverá despedida
Não permitiremos
Porque do encontro não marcado
Nasce a esperança
Os espíritos já se uniram
E os corpos
Estes por aí se encontram
Num futuro à vista
De um presente bom
De um passado
Que ora posto à prova
Não acaba em abraços na estação
Estaremos sempre de braços dados
Mesmo que tão longe
Eu sei
Estaremos lá
Estaremos aqui
E, afinal de contas,
A resposta será sempre sim
O convite está aceito
Desde o primeiro olhar
Até o último porvir
Pigmentos
Pingos de chuva
Pincelando em gotas
Escorrendo sobre a terra
o choro do céu
Pigmentos de (alegrias)
Outrora (tristezas)
Pintando o (tudo)
Com a cor do (nada)
Vindas e idas
Numa velha estrada