Gosto e Religião não se discutem
Gosto de mistério. Mas só se for para resolvê-lo, porque detesto não saber. Desafios me atraem e eu costumo encará-los. Gosto de fortes emoções. Não preciso provar nada para ninguém, mas adoro explorar meus limites. “Respeite seus limites e, por certo, jamais se livrará deles”, já dizia Richard Bach. Gosto de assuntos tabu, porque geralmente, é no exato ponto em que eles vêm à tona que as máscaras caem e a sociedade se mostra em toda a sua hipocrisia, preconceito e insensatez. Gosto de discussões. Deixe-me colocar melhor: eu detesto brigas e fujo de problemas. Mas gosto de argumentar. Gosto de argumentar por algo em que acredito e também pelo puro prazer da argumentação; para defender um determinado ponto de vista mesmo quando eu mesma não concordo com ele. Gosto de jogar, desde que seja limpo. Não gosto de trapaças porque sempre caio nelas. Gosto de falar abertamente, honestamente, mas nem sempre falo tudo. Tenho medo de ser incompreendida. E tenho certeza de que o sou pela maioria. Minha vida às vezes parece um livro aberto. Mas um livro aberto escrito num idioma desconhecido, cheio de imagens confusas e códigos que poucos sabem decifrar.
A confiança de quem vai discursar é saber que não importa se querem lhe ouvir, pois ele sabe que o público sempre quer ouvir alguma coisa.
"Não há necessidade de invocar qualquer que seja preceito religioso em discussões que tangem valores e/ou decisões do cotidiano ordinário, pois tratando-se de uma coletividade, inevitavelmente haverão pensamentos e credos divergentes, sendo assim, o senso comum ainda é a melhor solução para tais questões."
Não discuta se Deus te ama. A cruz manchada do sangue de Jesus é mais que o necessário para provar isso a você.
"Fé não se discute", dizem alguns. Então discutimos sobre o sagrado como objeto de fé em questão, digo eu. Pois fé não é problema, o perigo estar em esperar pelo que não existe.
Aos que perdem tempo discutindo a existência ou não existência de Deus, digo: é uma grande tolice. Primeiro por ser uma questão humanamente impossível; segundo porque de nada mudaria na conduta dos verdadeiros bons homens, apenas deixaria os moralmente mais fracos aptos a abusarem do livre arbítrio simplesmente por não terem temor maior.
O povo não se resume ao pensamento do que discursa, mas quem discursa pode mudar o pensamento de quem ouve!
Se o nosso discurso não for racional e lógico, logo ele será levado pelo vento e enterrado. E nós também!
Fé é acreditar, é uma coisa íntima, está lá no nosso interior, em cada um de nós, FÉ NÃO SE DISCUTE!!!
Todas as discussões teóricas são aceitas sem problemas, e não importa se o método cientifico se aplica por completo ou não à teoria, mas o criacionismo, pelo meio acadêmico, é tido sempre como algo ridículo de se pensar; bem "cientifico" não?
Como cidadão compreendo ser discutível a ideologia marxista, como cristão não aceito. Não é difícil de entender.
Discutir sobre Deus,
estudar a Bíblia
e recitar salmos,
mas não perdoar o próximo,
é uma contradição disfarçada sob a palavra bíblica.
Não é necessário levar ninguém à lugar algum, basta fazer com que alguém pense que irá chegar ao destino.