Gosto Dele

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"Ficamos abraçados por horas. Meu coração não disparou e nem o dele. E só por isso o abraço durou tanto."

Como? Como ajudaria dizer que vejo o rosto dele todas as noites quando fecho os olhos? Que acordo e começo a chorar quando vejo que ele não está? Que as memórias são tão fortes, que já não posso mais separá-las das minhas?

CORAGEM

Se meu coração não se emociona mais com a presença dele, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali.

Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?

Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com esse dia. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.

Claro que sobrou um carinho, uma amizade, uma graça. Mas tudo aquilo que era gigantesco, tudo aquilo que parecia ser maior do que eu mesma, que me soterrava, que me transportava pra outra realidade...tinha acabado. Então, por quê?

Quero namorar esse homem? Não. Quero casar, ter filhos, envelhecer ao lado dele? Não mais. Nunca mais. Quero dormir com ele, ainda que daquele jeito errado em que minha solidão procura um abraço e a solidão dele procura sei lá eu o quê? Não. Quero reviver uma memória pra me sentir viva, emprestar uma alegria pura do passado? Não, tô fora de continuar sempre no mesmo lugar, me roubando minhas próprias histórias.

Quero lamentar a falta de um beijo inteiro, um abraço de verdade, um carinho sem medo e uma atenção entregue sem nenhum egoísmo? Não. Não quero mais mudar ou fantasiar ninguém. Deixa o mundo ser como é. Deixa ele ser como ele é.

O que eu queria, que era jogar uma conversa fora com uma pessoa que me conhece tão bem e há tantos anos, eu já tinha conseguido. Matar o tempo, rir da alma. E só. Coisa de no máximo uma hora. Mas eu já estava lá há duas.

Quando ele finalmente parou de falar e a minha cabeça parou de gritar, o silêncio me contou um segredo que há muito tempo eu já desconfiava: é preciso coragem pra sair do automático.

Quando minha mãe briga comigo, mesmo ela sendo uma senhorinha fofa e eu tendo o dobro do tamanho dela, sinto uma espécie de medo descabido e antigo, como se eu ainda fosse aquele menininha de maria-chiquinha. É o sininho do Pavlov, que fazia o cachorro babar por comida mesmo que não estivesse mais com fome. A mente é automática, viciada, comandada, acostumada.

Quando entro em um avião, mesmo eu tendo mais de trinta anos nas costas e milhas acumuladas de muitas viagens, minha mente insiste em me mandar lembranças da mesma menina de maria-chiquinha, que tinha medo de ficar longe da mãe, que passava mal longe de casa, que odiava lugares fechados e altos.

E é por isso que quando ele, a pessoa que eu mais amei no mundo (amei sem os bloqueios e sem a amargura que veio depois de tanto amor) me pede pra ficar, eu fico. Se alguma química do meu cérebro obedeceu aquela voz por anos, por que haveria de parar de obedecer agora?

Mas ontem, quando finalmente peguei minha bolsa e fui embora, senti um alivio imenso e novo. E combinei que meus pensamentos condicionados não mandam mais nada. Nadinha. Chega de ser comandada pela parte mais sem alma da minha existência.

Ainda que encarar um coração vazio seja mais assustador do que obedecer à velhos padrões, o prazer da coragem é sempre muito maior que qualquer susto.

Esse é o meu segredo que eu jamais contarei a alguém. Mas eu estou a fim dele. Muito a fim dele.

“Ela sabia que precisava dele. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada.”

Não existe tal coisa como um infortúnio tão mau que as pessoas hábeis não saibam dele tirar proveito, como também não existe uma felicidade tal que os mais volúveis não transformem em prejuízo próprio.

Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida. E você?

‎- Mas porque gosta "às vezes" dele ainda?
- Por gostar. Me apeguei à ele como nunca me apeguei a ninguém... Prendi e não quis mais soltar.

Inserida por katia17

Tenho vontade que meu sangue e o dele passeiem juntos.

Inserida por tamebertolla

Você ama tanto que quer ficar morando dentro dele, dela. Quer ver toda hora. Absorve o jeito do outro, e esse jeito absorvido da coisa pela qual você está apaixonado, você fica aplicando no cotidiano, feito você fosse aquela própria coisa apaixonante. Que nos tira de nós, alarga.

Inserida por tainabernardes

‎Aos poucos, na ausência dele, enquanto tentava compreendê-lo. Cada vez menos para que minha compreensão fosse sedutora, e cada vez mais para que essa compreensão ajudasse a mim mesmo a. Não sei dizer. Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais seguro, mais sereno, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.

Inserida por camilamessali

Nos meses seguintes, não havia nenhum sinal dele pelas ruas, os hospitais, paradas de ônibus, estações de metrô, uma por uma, tarde da noite, amanhecendo nas padarias. Por vezes, na rua, alguém de costas parecia com ele.

Inserida por IngridG

Poucas sensações são tão frustrantes
quanto se ver possuidor de um tesouro
e saber-se indigno dele.

Inserida por AugustoBranco

O importante da amizade não é conhecer o amigo
e sim saber o que há dentro dele!

Inserida por ediceu

Ficou de pé ao lado dele. Mas era como se não o conhecesse mais.

Inserida por leidinhaaa

Gosto da brisa que acaricia ou a lufada forte que joga para trás e impulsiona para a frente. De sentir o sangue ferver e a adrenalina subir a mil. Do sopro que realimenta e faz encher e transbordar de existência.

Apenas três coisas para uma noite descansada: ter-te aqui; ter o teu beijo de boa noite; ter os teus braços para me aninhar.
Adormecer assim. Sem mais. Na calma e no silêncio da noite.
Apenas uma para acordar feliz: continuares aqui pela manhã.
Vamos dormir, meu amor?
Acorda-me bem cedo com um beijo.

Eu adoro o seu jeito. Adoro o seu gosto.
Adoro estar com você, me faz tão bem.
Pode ser que eu ainda não te ame,
mas eu gosto tanto de você
que farei de tudo para ser melhor pra você,
porque sentimento assim é difícil de encontrar
ter alguém que te faz querer ser além do que se é
que da vontade de se doar, de entregar até
o que não se tem.

Eu não escolhi gostar de você, isso simplesmente aconteceu. Foi uma coisa natural, do jeito que deve ser.

”É garoto, parece que nada mudou. Tentei sair dessa mas não dá. Tentei te manter longe de mim, mas sempre que tu acha que tu foi esquecido, você volta. Você me confunde da cabeça aos pés, e eu odeio isso. Eu odeio não saber se eu quero te matar de beijos ou de socos. Eu posso te xingar de todos os nomes, de todos os palavrões, mas é porque eu te odeio e te amo tudo ao mesmo tempo. Eu te quero longe, mas te quero perto, entende? Garoto, se tu me acha bonita e não quer nada comigo, guarda teus comentários para você, por favor, será melhor pra mim. Eu ainda sou apaixonada por você, mas enquanto você fica meio longe, na sua, eu até consigo esquecer, mas é só você decidir voltar que o caos vem junto. Para com isso menino, isso é maldade. Você sabe quantos sonhos você destruiu? Você sabe como eu fiquei depois da tua partida? Não. Você não sabe. Você não se importa. Mas eu sempre gostei disso, sempre gostei do complicado. Te conquistar foi uma aventura que não deu certo, mas o que seria de mim se eu não me arriscasse e corresse riscos? O fácil não me atrai, o tipo que a maioria deseja não me atrai, pessoas bonitas de alma feia não me atraem. Eu gosto mesmo é de confusões, parece até que eu gosto de sofrer, de ser trouxa. Garoto, o dia em que você decidir a sua vida, me chama para tomar um café, não garanto nada, eu não vou esperar por você, mas é de você que eu gosto.”