Gosto Dele
Meu Pai, quando eu tinha 5 anos, me colocou sobre um velho balcão e falou para eu pular no colo dele.
Pulei e ele saiu do lado , me esborrachei no chão.
Ele me pegou no colo e disse que fez aquilo, para que eu nunca esquecesse, que não poderia nunca confiar 100% nas pessoas.
Lições são passadas desta forma e de formas subliminares, a questão é que de uma forma ou de outra, tem pessoas que nunca vão assimilar
'Uma noz de Jesus'
Todas as coisas foram feitas através dele, e sem ele nada foi feito. - João 1: 3
Um piloto da Marinha estava descrevendo seu complexo helicóptero para seus pais um dia. Ele lhes disse que uma pequena porca hexagonal segurava o rotor principal no mastro do helicóptero.
“Adivinha o que chamamos de noz?” Ele perguntou à mãe. Ela só podia encolher os ombros. Com um sorriso, o piloto respondeu à sua própria pergunta: "É chamado de noz de Jesus".
Isso pode parecer irreverente, mas aqui está uma explicação. Se esse pequeno pedaço de metal caísse, o helicóptero não seria capaz de permanecer no ar, mas cairia no chão. Portanto, é compreensível por que os pilotos na Guerra do Vietnã deram a essa pequena parte o nome "porca de Jesus".
O escritor dos hebreus disse que Jesus, que fez o mundo, sustenta "todas as coisas pela palavra do seu poder" (1: 3). Por causa Dele, habitamos um cosmos criado, não um acidente caótico. Quem fez toda a realidade impede que ela entre em colapso.
Também precisamos de Jesus Cristo como nosso Salvador do pecado e como Senhor de nossa vida cotidiana. Ele é o único que pode nos elevar acima das forças degradantes do mal em nosso mundo.
Se você sentir que sua vida está desmoronando ao seu redor, lembre-se de que Jesus é quem mantém tudo junto - até sua vida.
Sob Seu olhar atento,
Seus santos habitam em segurança;
Aquela mão que sustenta toda a natureza
Protegerá bem Seus filhos. —Doddridge
Por tempo e eternidade, Jesus é tudo o que precisamos. Vernon Grounds
Fogo
Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.
Você é paz demais pro meu caos.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}
Grande parte da linguagem do amor era assim: você devorava alguém com os olhos, bebia a visão dele, o engolia inteiro. O amor era substância, espalhado e batendo em sua corrente sanguínea.
O que há de mais lindo no ser humano está dentro dele, pois nosso exterior é apenas a capa do livro da nossa história.
Em cima do solo eu nao tenho valor nenhum quem sabe embaixo dele eu tenha algum.se minha vida fosse um filme seria de drama e terror
Tem pessoas que ficam julgando o projeto do Titanic e não respeitam os amadores dele(os titanicos(as))mas não pensam que o próprio projeto de vida já afundou e não demorou 3 dias