Gosto de te Provocar

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Admiro demais os gatos. Gosto da coragem que eles têm em assumir riscos. Do jogo de cintura e da flexibilidade para superar desafios. Me fascina a sensação de liberdade e autenticidade que transmitem. De forma alguma vejo neles traição. Talvez seleção. Não fazem ‘graça gratuita’.
Quando amam, amam! Quando não amam, simplesmente ignoram.
E saem de cena, sutilmente.

Gosto de garotas de dois olhos.

Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, nem sempre tenho motivos. Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.

Gosto de ser sozinho, sempre me dei bem sem companhia, mas é que tem coisas.. sei lá, que parecem que foram feitas pra dividir com você.

Há um gosto de vitória e encanto na condição de ser simples. Não é preciso muito para ser muito.

Seu jeito, meu sorriso

Não sei se gosto de você ou gosto do seu jeito sem jeito de ser, o modo como você arqueia a sobrancelha quando está confuso, quando faz biquinho para conseguir o que quer, ou do jeito que você sorrir quando está envergonhado. Amo a insanidade do seu olhar, o conforto do seu sorriso e o tom da sua voz ao me convencer que o amo por que somos iguais.
Caminhei sem rumo durante tanto tempo, praticamente a vida toda e nunca achei ninguém como você, alguém que vê em mim o que ninguém consegue ver, alguém que toparia ir comigo até o fim do mundo, alguém que não importa onde, não importa como, nunca vai me deixar sozinha.

Tenho um lado idealista e infantil que não gosta de nada morno ou bege. Desculpa, eu gosto de sonhos cheios de cores.

Gosto daquilo que é confuso, enigmático. Nada que é explícito me atrai.

O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais reis nem regências.
Uma certa liberdade com a luxúria convém.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Eu gosto do que me inquieta
sair da rotina, dos trilhos,
perder o fôlego, a pose, o rumo, o sono
tenho preguiça do sossego, ele me deixa chata.
Quietude só na alma, meu corpo precisa ouvir meus vasos sanguíneos.

E quem disse que eu gosto de você? Eu gosto do meu quarto, do meu computador, gosto de ver filmes, as vezes gosto de ler, posso até dizer que gosto de estudar. É, eu gosto de tudo isso, mas você? Ah, você EU AMO.

Se me pedirem o que eu mais gosto em você, direi com toda a certeza que é a facilidade que tem em me fazer sorrir, em me fazer feliz.

Gosto de quem diz que dessa água não bebe, faço morrer afogado.

O gosto da vitória azeda quando chega o vazio da culpa.

Eu rio, você mar

Eu gosto de MPB
Você é Flamengo
Eu prefiro saber por quê
Você deixa com o tempo

Eu toco violão
Você adora uma micareta
Eu presto atenção
Por favor, não me esqueça

Você pula sem medo
Eu piso no chão
Você diz que é segredo
Eu seguro a sua mão

Você sabe o que quer
Eu quero o que sei
Você me despersou
E eu me embriaguei

Você me olha um instante
Eu rio, você mar
E isso é o bastante
Pra eu escolher sempre te amar

Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas.

E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto, é pra você que eu volto.. sempre!

É que eu gosto do riso de tudo. De flores. De gente. De bichos. Dos dias de céu azul lisinho. Das noites carregadas de cachos de estrelas. Da canção que as ondas cantam quando tocam a areia. Às vezes, eu vejo até o riso contido do que não tem coragem de rir.

Você é um idiota. E mesmo assim é em você que eu penso, é de você que eu gosto e é pra você que eu volto.

Sou maluco banguelo de cabelo amarelo gosto de cogumelos