Gosto de te Provocar
BATIDAS PERIGOSAS
A aurora tenebrosa sufoca o novo dia
O gosto não degustado alicia meu dia-a-dia
O medo insaciável sufoca a esperança de viver
O maldito sentimento não para de bater
Maldito sentimento não para de bater
Porquê bates coração meu? Oh dor! Porquê falas baixo?
Acorrentaste minha alma, sequestraste minha ânsia de sorrir
Cacófago eu sou, único culpado és tu, aparta-se de mim, oh sua peste!
Zombas das minhas delicadezas, dos suspiros subtis que apresento
Sorris sem parar quando lacrimejas, escorraças minha alma
Fecho os olhos com o intuito de não vê-la, esqueço-me que tu não tens rosto
Destruíste meus sentimentos, transformaste minha vida em campo de desaforos
Manipulaste o cerne do meu bem-estar
Convenceste minha alma que a felicidade é uma ilusão
Convocaste os algozes do amor
Uniste a ira e o desespero para abalarem meu coração
Alimentaste-me com o vazio do teu ego
Mataste-me a sede com cálice do deserto
Destruíste a luz e enalteceste a escuridão
Preparaste um banquete amargo
Na sombra da solidão
Não gosto. Não gosto de competir porque não gosto da ideia de que alguém se derrota com as minhas vitórias. Gosto mesmo é do empate. Eu não sei se vale a pena ser um "vencedor" num mundo tão inóspito e tão desigual de oportunidades. Questiono quem é o perdedor e quem é o vencedor nessa loucura padronizada e imposta. Vamos tentar o raciocínio inverso: será que perdedor não seria aquele que precisa dar nó em pingo d'água, fazer das tripas coração, sacrificar o sossego e a paz para "provar que é bom e merece ser amado"?
Pois então... Além de eu ter essa preguiça contemplativa básica, de ser aversa às adrenalinas das disputas, não vou competir com ninguém para ser amada, valorizada e blá blá blá. Tá bom do meu jeito, a vida que tenho me basta. Estou em paz comigo assim, evoluindo sem precisar competir. Superando apenas os meus próprios limites, mas sem fazer de mim a minha própria adversária.
"Sabe por quê eu gosto tanto da chuva?
Mesmo você olhando para o céu você nunca verá de onde ela vem. Porque se não houve-se esse estraga prazeres que é o chão, ela cairia em queda-livre para sempre... Livre como sempre quis ser."
O vento mexe comigo
e traz poesia sempre
nem adianta reclamar
no meu cabelo ele é um pente
Gosto da noite e do dia
aprecio qualquer estação
vivo rimando a alegria
e disfarço a preocupação
Sou apenas uma gaivota
voando acima dos mares
asas sincopando em rumos
distantes de todos os males
...fiquei pensando:
"porque mesmo que eu gosto dele?!"
E não encontrei respostas.
Você entrou na lista das pessoas que gosto sem motivo. Simplesmente não preciso de um...
ESCREVO 🦋
Escrevo, escrevo porquê
Escrevo porque preciso
Porque gosto, faz-me bem
Ninguém tem nada com isso
Como as cerejas da minha janela
São doces também as letras são
Escrevo porque faz sol ou chuva
Palavras que me mordem a alma
Escrevo com o coração aberto 🦋
Pensamentos em utopias minhas
Por isso não me tente analisar
Escrevo, escrevo, escrevo e pronto
Não me analise já não tenho paciência
Pois quem critica os meus defeitos 🦋
É porque inveja as minhas virtudes
Pra fazer o bem sou bom. Se me desafiam para o mal, sou melhor ainda. Nem gosto disso, mas sou e é assim.
GOSTA DA LIBERDADE
Gosto da Liberdade porque posso dizer o que sinto com frontalidade;
Gosto do Amor porque posso amar o mundo de muitas maneiras;
Gosto da Natureza porque posso sentir através dela a dimensão da perfeição;
Gosto das Crianças porque podemos fazer delas verdadeiros homens do amanhã;
Gosto do Mar porque a sua extensão e mistério me acalma;
Gosto de estar horas a fio a conversar com alguém de quem gosto e amá-la sem espaço e sem tempo;
Gosto de olhar o Firmamento e projectar-me no seu invisível;
Gosto de aprender com os mais velhos porque sinto que eles são um património de sabedoria;
Gosto imenso de escrever porque além de sentir essa necessidade é o acto mais terapêutico que encontrei para a minha loucura;
Gosto de admirar o voo dos pássaros porque conseguem deslocares para espaços e altitudes que me fascinam;
Gosto de meditar no Pensamento: esta energia que não tem espaço nem tempo;
Gosto de olhar bem no fundo para as pessoas e sentir a alegria, o brilho e a felicidade dos seus olhos;
Gosto da Autenticidade das pessoas, aquelas que me deixam ver a sua própria alma;
Gosto de verdadeiros Amigos, aqueles que estão sempre disponíveis;
Gosto de admirar a Arte porque através dela posso viajar pelo mundo dos sentimentos;
Gosto de um abraço bem apertado porque me acalma e me dá paz interior;
Gosto de percorrer o mundo para entrar na história das civilizações;
Gosto de ver um bom filme ou ler uma boa história e projectar-me no seu guião;
Gosto de sentir nos outros Paz porque acho que é o princípio da harmonia e estabilidade interior.
A CIDADE NAQUELA TARDE
Foi assim que vi a cidade naquela tarde!....
Como gosto do imprevisível, naquela tarde entrei no seio da cidade, como que puxado por uma força de simples curiosidade e, caminhando..., embevecido pelo próprio ar que respirava, sem saber como, encontrei-me no meio daquela multidão que normalmente vagueia naquela encantadora cidade.
E, então, tudo quanto vi, me impressionou bastante. Acrescento: “magoou-me”! Aquele miúdo que pedia esmola. Coitado! Se eu pudesse ler-lhe na alma a mágoa que ele sentiria por certo...; aquelas dezenas largas de sem-abrigos, deambulando por toda aquela zona histórica; traficantes e consumidores dos mais variados estupefacientes; e aquela moça que se exibia em plena Avenida, seduzindo tudo e todos?, isto para não dizer provocando a maioria dos que passavam.
Seguindo, vi:- senhoras sem maridos, “mas acompanhadas”; homens esbanjando tempo e dinheiro, infantilmente, quando em casa, alguém espera marido ou seu papá; senhoras que pareciam “meninas” e senhoras que não pareciam ninguém; vendedores de todas as espécies de mercadorias, em todos os cantos do centro da cidade, gritando e pregoando numa inclassificável conversação.
Acreditem, amigos, se fosse alguém a contar-me, dificilmente eu acreditaria! Mas, ao deparar-me com tudo aquilo que acabava de ver, senti vontade de vendar os olhos e alhear-me de tudo quanto via. Não consegui mostrar-me indiferente àquilo que vi naquela tarde!...
Todo o encanto tinha desaparecido da tão bonita baixa da cidade. Acreditem que vim triste para casa e, perdoem-me se exagero, senti até vontade de não voltar mais àquele local!
Foi assim que vi a cidade naquela tarde!...
No mar deixei minhas mazelas, segurei nas mãos do vento e resolvi voar, querendo saber o gosto de estar com os pés fora do chão.
Chimarrão amigo
Sabor amargo de gosto quente
Em minha alma tu és vertente
De saudade e alegria...
És companheiro solitário
...Das madrugadas vazias,
Calado amigo tão presente
Nas minhas noites tão frias.
No momento em que você faz uma brincadeira com uma pessoa, que pra ela é de mal gosto. Você assume todos os riscos, e isso tudo por causa de uma brincadeira. Esteja ciente do que pode acontecer após isso, porém, o futuro é incerto.