Gosto de te Provocar
Gosto de Estar No Meu Mundo, Onde o Preto é a Cor mais Linda... E o escuro O lugar Mas Bom De Ficar...
A questão não é descobrir por que eles não gostaram de você, ou quem está certo e quem está errado. É tentar se adaptar a ideia de que há algumas pessoas que vão te entender e outras que não... e tudo bem.
A GOSTO
Como diz o velho ditado, " Gosto não se discute", por isso:
Gosto do seu olhar penetrante, sorisso contagiante, que faço tudo para serem meus; a cor do seu cabelo, mesmo estando liso, caheado ou ondulado.
Gosto da sua intensidade, você não é pela metade, do seu tom de voz e suas expressões que nunca mentem, pois sempre, demonstra o que sente;
Gosto do seu cheiro de flor, das curvas da sua boca, o mel dos seus olhos; e as mãos tão delicadas e macias que me fazem flutuar, ao toca-las,
Gosto até mesmo da sua indecisão: "- não sei", "- talvez", "- sei lá! ", "- pode ser", "- quem sabe!"; sem mencionar sua famosa indagação, "como assim?".
Gosto não se discuti, por isso nunca sofrerei retaliações por dizer que gosto de cada detalhe seu!
Você deixa um pedaço seu
Em cada coisa que tocar
E agora que cê tá indo
Eu tenho que me acostumar
Com o cheiro no travesseiro
Com o gosto no meu jantar
Com o jeito que a mala fica no maleiro
Porque a gente não vai mais viajar
Juntei os pedaços.
Colei-os
Refiz minha vida.
À antiga, dei um adeus de despedida.
Ainda sou pedaços...
Um quebra-cabeças
Montado
Que a qualquer brisa suave
Em mil pedaços se esparrama por todo lado.
Sigo bambaleando.
Na corda bamba da vida
Vivendo... existindo
Me refazendo...
Ao sopro forte do vento...
Às tempestades da vida...
Ao gosto amargo de certos dias...
Sigo... resistindo.
Odeio ter que trabalhar, abrir mão de minha felicidade apenas para conseguir dinheiro pra pagar as contas no final do mês.
Seu nome tinha gosto de fogo e asas, de fumaça em espiral, de sutileza e força, e do sussurro áspero das escamas.
Você gosta mesmo de coisas diferentes. O Google Earth, a previsão do tempo. O que mais? O site da receita federal?
Dói só de pensar ele sentindo o gosto
Provando de tudo que eu já provei
Te esquecer virou meu maior sacrifício
Tá bem mais difícil do que eu pensei
Gosto de retratar o amor em palavras. Porque é nessa hora que a tua imagem vai além dos versos e me faz ter a tua presença ao fechar os olhos, ao pulsar forte do coração, na respiração que traz o amor na ponta das letras, todas afiadas por te sentir.
Essas e muitas outras tentativas de substituir a história pelo mito e a invenção não são apenas piadas intelectuais de mau gosto.
Eu gosto de saber que você existe. Isso não me faz sentir menos solitária, porque a vida é solitária, mas me faz sentir muito menos sozinha.
Mas, não sei por quê, não consigo amar a natureza; às vezes ela é tão terrível, tão áspera e altiva... Acho que perdi o gosto pelo colossal. O tique-taque dos relógios desperta mais os meus sentidos que o vento nos desfiladeiros.
Gosto de pessoas que veem a vida com olhos diferentes dos demais, que consideram as coisas de maneira diferente que a maioria.
A ceia
A mesa está pronta!
Ódio, rancor e muito sangue.
O preparo para a comemoração foi lenta.
Passou se quase um ano.
Na mesa o reflexo de uma pessoa gélida e pálida, não há mais coração.
Ela olha a mesa posta, admira com frieza , o jantar está na mesa, não há convidados nessa noite tão sombria.
Suas receitas ninguém provaria.
Na taça o mais puro fel, cultivado nas montanhas das angústias, colhido nas noites sem céu.
A sua direita uma travessa, uma sopa de lamentos, uma entrada delicada que pede acompanhamento.
Pães feito com puro ódio, com a força do horror.
O prato principal, ela não esquecerá o sabor.
Servido em travessa elegante, grande pedaço de desamor, temperado com lágrimas e até com rancor.
Está frio, e sem sabor, mas ela provou.
De sobremesa um sorvete de coração pisoteado e triturado com calda solidão.
Na sua mente ela repassa todas as receitas que usou.
Percebe que de tudo nada mais tem sabor.
Ela olha para o lado e percebe que nada mais ficou.
E nessa grande ceia ela planejou, gostaria de receber um convidado.
No meio do tempero ela veneno usou.
Mas como não tinha convidados ela mesma o provou.
Um dia houve convidado, porém ele nunca mais voltou.
O veneno usado matou todo seu amor.
Nada mais de ceia, nada de amor
Nada de felicidade, ela nunca mais superou.
E num suspiro o jantar se findou.
Renata Batista
26/12/19
Me diz se adiantou alguma coisa
Procurar alívio passageiro
Beijar umas quatro ou cinco bocas
Com beijos que não têm gosto de beijo
Aí lembrou de mim, não teve jeito