Gosto de Pessoas

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O teu beijo tem um gosto de amor no meu paladar.

Segunda diz os padrões de beleza, eu não tenho uma aparência boa.
Mas eis minha natureza, também sou pobre, mas também ES que sou nobre por lindo ES meu coração.
E ES pensante é a minha alma.
Que pensa...
Mais vale um rosto que um bom coração?
E nesse mundo tão atormentado por grande ES o ego?
E cada dia que passa deixou-se de lado o bom caráter de um ser para ser valorizado algo que um dia vai se envelhecer?
E contente eu penso, pois os pensamentos não se envelhecem mais sim se atualizam e evoluem mais nunca envelhecem nem deixam de ser belo o ato de pensar, o pensar faz qualquer ser evoluir.
E cada vez fica mais belo o ato de pensar.

Gosto quando me falas de ti... e vou te percorrendo
e vou descortinando a tua vida
na paisagem sem nuvens, cenário de meus desejos tranqüilos.

Nunca derrube ninguém se você não conhece o gosto amargo do recomeço.

Ei, eu gosto muito de você. Você nem sabe que eu existo, mas, na minha cabeça, eu já inventei umas trezentas histórias pra nós dois e eu prometo que todas elas têm um final feliz.

Gosto da tua voz, do teu cheiro, da tua pele e do teu corpo inteiro.

Respirar fundo primeiro. Aguardar a calmaria das emoções. Assentar as poeiras que levantamos. Não prometer, não responder, não decidir. Só respirar fundo.

Azar? Azar é não tentar, não é não conseguir chegar ao destino que queremos. Azar é não sair dos trilhos e ver o que está do outro lado da vida. Azar é cair e recusares levantar-te. Azar é cruzares-te com quem não queres e deixares que isso te faça mal. Azar não é nada acontecer, é não tomar a iniciativa.
Azar? Azar é acreditares que o azar existe e que te condiciona.
Azar é não conseguires sorrir quando o dia coloca uma nuvem cinzenta por cima da tua cabeça. Azar é não abraçares as coisas simples que te fazem feliz. Azar é esqueceres-te de quem és. Do que queres.
Azar é esqueceres-te de ti.

Ontem ao adormecer: em quem pensaste? Quem foi a última pessoa que te cruzou o pensamento? Quem, naquele momento em que ainda não deixaste que o sonho te invada, permaneceu na tua mente? Quem se instalou no teu querer e fugiu contigo para o teu sono? Quem levaste contigo dentro da tua alma?
Hoje ao acordar: em quem pensaste? De quem eram os braços que te apeteciam? De quem era o beijo que esperavas que te acordasse? Quem querias sentir junto a ti nos primeiros raios da manhã? De quem era o cheiro que te querias aperceber antes dos olhos sequer abrires?
Ontem, tal como hoje: adormeci e acordei contigo.
E tu, meu amor? Em quem pensaste?

Prometo. Prometo que continuarei a ser sempre eu. Que não mudo o meu mau feitio. Que continuarei a não deixar nada por dizer. Prometo que continuo a levar o mundo à frente quando quero algo. Prometo ter sempre um sorriso e um colo. E lágrimas. E um abraço mesmo nos dias maus. Que continuarei a fazer disparates se me deixares. Que continuarei a ser a mesma miúda rebelde e senhora ajuizada.
Prometo. Prometo ser eu. E o que prometo cumpro.

Pega-me na mão e diz-me que vai tudo correr bem. Olha-me nos olhos e sorri. Dá-me um beijo e conforta-me. Faz-me um afago e acalma-me. Abraça-me e diz que ficas comigo para sempre. Que vais tomar sempre conta de mim. Que sabes que eu estarei sempre ao teu lado da mesma forma. Que nada existe que nos faça deixar de gostar um do outro.
Promete-me ficar e eu prometo-te não me ausentar.
Toma conta de mim. Que eu tomo conta de ti.

Definir saudade? Não consigo. É dos sentimentos mais avassaladores que existem. Como se descreve o vazio? O silêncio? A ausência? O pedaço de nós que se ausentou?
Saudades não é só sentir falta de alguém. É sentir a falta de alguém em nós. Dentro de nós. É ter saudades de nós com alguém. É o estar por estar, e o ser por ser.
Como se traduz em palavras aquilo que a saudade corta sem nada nos tocar. Que fere. Que magoa. Que esvazia. Que ecoa. Que enlouquece.
Nada disto se assemelha à saudade que sinto. São pequenas as palavras que a descrevem.
Definir saudade? Não me é possível. Talvez por a sentir tão em mim. Talvez porque me toque na pele todos os dias. Saudades. Infindas. Sempre!

Diz que é paixão. Diz que é urgência de dois corpos que não separam mentes. Que é a pressa de chegar aonde de nunca se ausentaram. Diz que é a sofreguidão de um beijo que não pôde ser no imediato saboreado. Que são mãos ávidas de saudade de um toque que ficou marcado. Diz que é a ansiedade de sentir ali no momento o toque desejado. Perceber que pele com pele, arrepia. E que, olhos nos olhos, se ansia.
Diz que é paixão.
Ou diz que será amor?

Não sei quem tocou em quem. Não sei quem chamou quem. Quem puxou o outro até si. Não sei qual de nós desviou o outro do seu caminho e o fez entrar por outra vida adentro. Não sei qual de nós trocou o coração de lugar. Não sei quem falou primeiro e não deixou o outro calar. Não sei quem não larga e não deixa o outro ausentar-se. Não sei quem jogou o primeiro jogo e deixou o outro ganhar. Não sei quem renasce quando o outro sorri. Não sei quem morre um pouco quando o outro se afasta. Não sei qual é o carente ou quem de nós quer mais mimo.
Já não sei se eu, sou tu. Ou se tu, és eu.
Acho que somos apenas nós.
E isso basta-me.

E é isto que é difícil: sentir que nos beijam a alma. Sentir que alguém se dá a esse trabalho. Que se empenha para chegar onde outros não chegam. Que quer de nós precisamente aquilo que não vê, mas aquilo que sente que somos. Que nos quer: por inteiro.
Beijar alguém é fácil. É um puro acto físico. Basta juntar duas bocas e um beijo está dado. Frio, vazio e sem sentimento. Apenas uma acto. Nada acrescenta e nada ensina.
Beijarem-nos a alma é que é difícil. Beijarem-nos e sentirmos que o mundo desabou. Beijarem-nos e percebermos que aquilo é tudo que ambos queremos. Beijarem-nos e finalmente sossegar. Beijarem-nos e apenas ficar.
Que quando duas almas se querem beijar, que nada as consiga travar!

O excesso de luz cega a vista.
O excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demasia estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.

Por isto, o sábio em sua alma
Determina a medida para cada coisa.

Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Invisível.

(aforismo 12 - Tao Te King)

Não gosto da perfeição
Gosto do desarrumado, do assanhado, do amargo, do doce e do fel
Eu gosto de viver o presente sempre sorridente por estar aqui
São tantas belezas que eu não me atenho ao feio.
São tantos perfumes, tantos timbres e sons que chego a confundir-me, mas o doce da vida encontra meu rosto e adentra em mim como um bálsamo de flores
Eu gosto do misturado, do diferente, do mal calculado e até de um pouco de má intenção….

Tem dias que acordamos e contemplamos a criação e observamos que o tempo está chuvoso escuro e frio, e mesmo nessa intensidade de não haver cor, contemplamos a sua beleza... Como o vento que ecoa com mais força e ouvimos sua bela música, o silêncio e a sua canção que fala a nossa alma...
O que eu quero dizer que gosto é algo subjetivo e por isso não é possível discussão, a beleza está nos olhos de quem ver... O que para alguns não a beleza, para outros a toda beleza do mundo.
O dia pode está mais feio possível para alguns, mas para você, pode ser o mais lindo dia da sua vida.

Sou assim:
Se gosto de você, eu te digo. Se eu ainda não te disse, não é porque não gosto, e sim, porque ainda não tive vontade.
Quem convive comigo sabe.
Não sou de bajulação.
Não espero retribuição. A única retribuição que ganho, é não ter perdido a oportunidade, que as vezes podemos não ter mais.
Gosto de dizer para as pessoas que gosto, quando realmente eu gosto.

Eu minto. Digo que não sinto ciúme, digo que estou bem, digo que não gosto de flores, digo que não me importo, digo que não sinto falta.