Gosto de Chocolate
Alguns pueris acham que estão contribuindo para a humanidade ao impor suas músicas de gosto duvidoso para toda a propinquidade "prestigiar". Existem "vizinhos" canalhas que não nos deixam sequer ouvir o canto dos pássaros.
As pessoas não são de verdade. São pedaços de metal. Mas eu gosto muito de você. E isso é de verdade.
Domingo à vista:
De manhã
cheiro de café
De tarde
gosto de saudade
De noite
toque de insônia
De madrugada
silêncio ensurdecedor
E sinto a segunda-feira
se aproximando com
uma segunda chance.
"Gosto de colher, mas pra não ficar
ansiando a colheita, me ocupo em plantar."
(Do livro "Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser")
Você tem gosto de manhãs ensolaradas
Daqueles dias que eu não quero quase nada,
Mas quero tudo com você!
Das doenças que gosto de ter as que machucam o coração me agrada mais
O amor é azul mesmo quando ele nos escurece a alma.
A gente sente o gosto... Sente o toque...sente a saudade apertando o peito ...até que não sente mais ... Porque a distância vai ficando enorme, as lembranças vão se tornando vagas demais até que a gente esquece como é, como era, como seria ter denovo aquela pessoa....
Até mais com gosto de adeus
Um sorriso de lagrimas
Da realidade meu sonho, você
Faz a falta, minha falta
Do meu sonho, não real, eu
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar subentendido
Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer.
Gosto de dormir, de sonhar... é quando vivo realidades diferentes. Me ver com um telespectador em situações inusitadas. Isso me liberta com asas até acordar.
Rótulo da embalagem
Meu nome é Ille, sim, apenas Ille
Poderia citar os pronomes que gosto de ser chamado
ele/dele, ela/dela, elo/delo…
mas isso não é relevante
Poderia falar meu genero, sexo e sexualidade
homem/mulher, homosexual/heterosexual, cis/trans…
mas isso seria interessante?
Poderia claro explanar sobre meu laudos mentais
TDAH, autismo, bipolar, depressivo, ansioso…
mas, me diga…
tudo isso é importante?
Produto rotulado que não passa do que está escrito?
É para isso que estou vivo?
Limito a minha existência a essa simplória definição…
qual a razão?
Buscamos nisso um lugar para chamar de nosso
Um grupo para que parte possamos fazer
Isso até parece bom negócio
Mas cega o que se vê
Cega o que somos, seres únicos e parecidos
Precisamos de união, porém a que custou então?
Será possível igualar todos os depressivos?
Mentes iguais de diferentes ideias e passados
Todos tentamos falar do mesmo algo
Porém
Esse algo, mesmo diferente, nos convém?
Ou iludimo-nos para nós sentir algo maior
Ignorando o fato que sim! Somos menor
Aqui não falo de pior ou melhor
Sermos humanos é o que nos une
Não essa forma de julgamento que nos pune
Atualmente taxamos tudo, produto, empresa, pessoas
Compreender é o novo obstáculo
Para seres que estão fartos, de tantas formas de mercado
Aqui encerro meu protesto
Não, não quis ser modesto
E agora enfim lhe peço
Ouça antes de ver, reflita ao conhecer e salve…
Ao invés de deixar morrer