Gosto de Chocolate
Mágoa curtida sempre trás a dor
Fazendo sentir, o gosto amargo do fel
Tamanha desilusão eu pensar que seria feliz
E que um dia iria cortar o mal pela raiz
Mágoa curtida sempre trás a dor
Fazendo sentir o gosto amargo do fel
Tamanha desilusão eu pensar que seria feliz
E que um dia iria cortar o mal pela raiz
Mas quem espera alcançar pode confiar
A bonança irá despertar
Trazendo lenitivo pra dor
Renascendo um amor de raiz
Com certeza serei feliz...
Não gosto de ficar triste. E quando fico ninguém percebe. De vez em quando pode ser besteira, mas existem coisas bobas que fazem todos perceberem o que me machuca. Mas existem os sofrimentos silênciosos, os que doem em silêncio, os que ninguém percebe, os que eu tento evitar, e quando eles aparecem, sempre surgem com mais força. Mas eu continuo seguindo, como se não existisse nada. Tento sorrir apesar dos tombos, tento olhar pra frente e ver uma luz no fim do túnel. E minha esperança é tanta, que essa luz no fim do túnel, felizmente ou infelizmente, nunca se apagou.
Sabe porque eu gosto tanto da chuva ?
Quando chove, é como se fossem lágrimas que o céu derrama por ver tantas coisas ruins que o ser humano faz. Ainda assim, ela é necessária para a nossa existência. É como se essas lágrimas estivessem sempre aqui para nos fazer refletir sobre qualquer coisa. E nós podemos lembrar de qualquer acontecimento. Porque da mesma forma que a chuva caiu quando éramos crianças, e nós olhávamos fascinados pela janela, a chuva cai agora. O que me faz lembrar da infância, dos bons momentos, e me faz refletir sobre tudo. Gosto dela pelo cheio que ela faz a terra exalar, pela forma com que faz as plantas crescerem, e pela forma que me faz sentir mais viva.
Ele: Eu gosto de animais, é por isso que falo com você!
Ela: Claro, eu sou uma gata!
Ele: Não, você é uma borboleta...
Ela: Por que?
Ele: Porque trás cores por onde passa, e pode voar...
Soneto do amigo
Gosto de ti eternamente, meu poeta!
A ti, que és tão adorado ao meu amor
A ti, que és meu grande amigo do labor.
Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.
Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,
Camões brilhou o teu coração à poesia,
Há o ensejo vivo como o belo dia!...
Adoro-te o bom coração em que vivi...
Adoro-te a boa amizade sem brilho,
Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,
O belo soneto, que és um grande ninho.
Adoro-te como o teu melhor amigo,
És um único sonetista, se deres bem
Adoro-te a boa saudade sem abrigo.
Não gosto de escrever sobre o amor já conquistado, perde toda a magia. Gosto de escrever sobre a conquista do amor, pois esse é a pura magia.
Há sempre o gosto de solidão no teu beijo. Não sei se a tua, ou a minha, talvez uma mistura das duas solidões, como se fossem apenas uma.
Espero algo como se fosse mudar minha vida para sempre.
Não estou me importando, assumo. Gosto do impossível, improvável. Mas isso me destrói aos poucos. Preciso começar a gostar de coisas mornas, de pessoas mais mornas ainda. E eu adoro o frio. Não existe para mim, o meio termo. Não consigo ser quase. Eu sou ou não sou. Odeio cobranças. Odeio que críticas sobre o meu modo de pensar, ou o jeito que eu sou. Odeio quem sempre me pergunta por que sou fechada. E eu amo, amo e amo perguntas que jamais vão ter respostas. Amo sentimento recém descoberto, que sempre vem com um frio na barriga, o coração dispara só de ouvir o nome ou só de ouvir o celular tocando, e mesmo assim, a vergonha de atender. Permito que me iluda, mas não me permito continuar iludida. Permito que se apaixonem por mim, claro, mas não permito que façam pressão para que seja recípocro.
Um dia você sempre saberá que eu gosto muito de você, eu não irei falar, mas você descobrirá pelo o meu olhar que vai querer se encontrar ao seu...
Hoje o vento tocou meu rosto
com a delicadeza de sua pele
Senti o cheiro e o gosto
Que a teu amor me empele
Toda direção em que olho você está
E essa distância não vou mais temer
que tempo seja bastante pra confortar
tudo que sinto em você!
Eu gosto do simples, do largado, do fora do comum, do fora do formal, do normal, acredito que sou meio “bipolar”, todos somos, não somos constantes em todo o tempo, acho que isso descreve bem minhas crises de estilo, aparições e comportamento estranho, sou humana..