Gosto de Chocolate
"Me deixa sentir tua falta, me faz lembrar do teu cheiro e de quanto eu gosto dele. E depois vens. Sem demora e sem amarras. Sem receios e sem perguntas, só você. Você mesma. Se derrama em mim e me leva a crer que você nunca partiu, nem por um instante. Você havia se escondido dentro de mim... E quem é que consegue enxergar dentro de si mesmo?"
"Gosto de gargalhadas altas, de sorrisos longos e escancarados.
Gosto de dormir junto, comer junto e rir (longamente, escancaradamente e alto) junto..."
FLORES
Gosto delas.
Não me perguntes o porquê.
Talvez seja pelo milagre da semente virar flor, a
Flor virar fruto, o fruto o alimento pra o sustento e
Talvez ainda pela grandeza do seu vicejar frágil e
Fugaz, mas capaz de ser intensamente florescente.
Sabe, a flor se prepara muito tempo pra viver pouco,
Já que nasce dum botão, mas nem por isto abre mão
De apresentar todo o seu colorido, independente que
Mais cedo ou mais tarde seja esmaecido e esquecido,
E acho que é pela lição de ficar pouco, mas de se doar
Inteira é que nutro a paixão inclusive da sua missão na
Natureza, natureza de genuína nobreza, afinal já chega
Cheia de beleza, magia e energia e se permite morrer só
Porque o outro botão já vai nascer e se merece florescer,
E sem que ela clame e reclame, simplesmente entende e
Lindamente se rende, tão bela neste seu recolher quanto
No seu nascer, declinada pela validade da cor na vaidade,
É verdade, mas jamais em amor, pois morre digna, de pé,
Com fé, até não resistir mais, cair, virar semente e nascer
Novamente, ter novo ciclo, sempre sofisticamente simples,
Fortemente frágil e naturalmente tão finito quanto bonito!
Guria da Poesia Gaúcha
Gosto de olhar a linha do horizonte e ver o quanto ela gosta de me desafiar a cruzá-la; ela é linda, perfeita e regular, assim como a minha vontade de diminuir a nossa distância. O bacana é que sempre haverá uma linha do horizonte, o que me diz que sempre haverá um lugar para estar e assim uma esperança de começar de novo, com o novo.
Que foi amor
De um beijo seu
vem a dor de dentro
o gosto amargo
vontade de fugir
De um toque seu
vem o medo
a angústia trancafiada
quase que cair
Amor
que foi amor?
que foi amor.
De você
vem dores inertes
e fica em mim
o azedume
ir embora sem dizer adeus
Sentado frente a tapera...
Encilhado, só o amargo me espera;
E traz gosto de solidão
Já não tenho mais patrão!
Nem lida, obrigação...
Vejo as horas se arrastar;
Nem um pingo! pra encilhar,
Me restou, neste rincão.
Mas ficou, num palanque registrado!
Um respingo do passado
Dos tempos de criação:
Meus arreios, não entrego...
Tenho orgulho, e nunca nego:
Sou taura! e sou Peão!
Hoje, só o cusco me acompanha
Num assovio, já se assanha
Acha, que é hora de encilha!
O pobre por bicho, anuncia
Que a lida não terminou!
O braço, não fraquejou
E a pampa, pode contar!
Não sabe o cusco julgar
Que o que falta, não é intenção...
O que falta, na pampa é paixão!
Qual a dele por lidar...
Se pudesse, este "cuéra" cambiar
Botava, o dono a ladrar...
E meu cusco, de patrão!
- Gosto de ti, e tu cega não notas.
- És mau, como queres que eu te veja?
- Pára um pouco e pensa. Se não gostasse de ti porque raio é que me dava ao trabalho de me chatear contigo?
Eu não sou de esquecer as coisas tão fácil, nem de desistir de quem eu gosto, mas, às vezes, para o bem de todos, se faz necessário "matar" sentimentos.
Eu gosto de boca, olhos, gosto de cabelos longos e negros, gosto de pele macia, clara e de franja no rosto. Gosto daquele jeito durão, e gosto mais ainda daquele sorriso tímido no cantinho dos lábios. Gosto de caráter, sinceridade. Gosto de você, porque você me cativou sem precisar de muito, sem pedir nada em troca.
Gosto de andar de cabeça baixa, porque só assim conto os passos que dei...Sei até onde caminhei, e sem me preocupar com o que virá pela frente...
Observo as formigas em seu dia a dia, responsáveis, convictas, comprometidas na sua lida.
Nunca, piso nesses seres frágeis, pequeninos e tão fortes...
As formigas, em sua sabedoria, deixam muito conteúdo para nós!
Gosto
Gosto de olhar nos teus olhos
Quando os teus olhos
Estão olhando nos meus!
Gosto desse jeito lascivo
Que teus olhos furtivos
Vem nos meus olhos olhar!
Gosto desse jaez de pecado
Desse modo amolecado
Do nosso olhar se encontrar!
Eu não gosto de pizza, não sei nadar, não sei dar estrelinha, choro por qualquer coisa, vejo filmes de princesa e não banalizo sentimentos. Mas se for preciso eu desligo a televisão e dou estrelinha dentro da piscina comendo pizza sem chorar enquanto brinco de banalizar o amor.
Como conciliar o meu amor à solidão, esse sempre procurar estar só, com o gosto de conviver? É que, uma vez só, vivo ainda mais, cheio do que vivi, do que me disseram, do que me sugeriram aquelas pessoas com quem me sinto bem, com quem gosto de conversar.