Gosto de Chocolate
"Não gosto de quem fala mal dos outros, não gosto de fofocas, detesto assistir besteiras na tevê - mas, às vezes, não dá para "fugir da programação besteirol"-, não gosto de gente fresca (me refiro àquelas pessoas que acham que são "donas do mundo", que não se preocupam com o bem-estar do próximo, que são mal educadas com as outras, enfim, que só pensam em si mesmas) porque, para mim, independentemente do poder aquisitivo da pessoa, todo mundo é humano e tem capacidade de mudar de vida e aprender."
"E tenho assim te amado:
descompassado e exagerado.
E porque á mim assim tem sido,
gosto então só sinto ao que te sou.
Meu mundo,menino,
por vós tomei e te dou."
Mulher aos trinta
Nem verde, nem tão madura, aos trinta anos o gosto, a forma, a temperatura ideal. Nem precoce, nem tardia, é ao ponto; é um quê de vinho do porto que se aprecia. É o andar seguro e envolvente de quem faz que desentende o que causa. Não preza mais só largura dos ombros; aos trinta anos, o olhar é mais profundo e veem na inteligência um alto ponto de partida. Se excitam por ideias interessantes.
Ela se faz de desentendida, bebe sozinha, desce do carro com ar de quem é independente. Tão mais mulher, tem tom esnobe, segura de tua capacidade. Gosta de atrair olhares, mais do que beijos. Gosta de despertar desejos e é vício de quem a tem. Ela seduz nos trejeitos e é veneno lento: enlouquece com teu modo de firmar os olhos envoltos, aqueles cílios que como trilhos mostram o caminho - dos vinte, o que aos trinta aperfeiçoou.
Ela joga o cabelo e abre um sorriso, como se nem notasse o desconcerto dos teus vestígios. Aos trinta anos, não quer perguntas, nem se importa tanto com o passado. Ela espera, ela também demora. Sabe que um "agora" perfeito precisa de jeito e não combina com pressa. Surpreendentemente atraente, a junção inocente com maturidade.
A mulher se descobre aos trinta anos. Inteligente e mais audaciosa, é o tempo em se entende e se desprende de fatos, alguns passados, para ser de si. Tempo em que reconstrói decepções, amansa as ilusões e se quebra tabus. Tempo entre as quedas e voos. Tempo de balanço sobre as grandes loucuras ou escassez de coragem. Uma mente mais leve e focada ao que realmente lhe interessa. Não há de tê-la como meio-termo, mas está ao centro do melhor tempo: é a deusa das décadas. Modéstia a parte, quando ela se ama, é um fascínio uma mulher de trinta anos. Nesse equilíbrio dócil entre o frágil e o forte, ela é grave: ela provoca, ela consegue, ela arrebata - passa, escapa pelos dedos, faz arrombos por dentro e sai intacta.
Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso faço minha sorte.
Gosto de brincar com as palavras. Aliás, na verdade, as palavras gostam de brincar comigo. As vezes elas vem, as vezes não. Não sou eu que exerço controle sobre elas, mas elas que exercem controle sobre mim. É assim que é, e ponto. Mas não é um ponto final. É um ponto que acaba aqui e continua ali, depois, em outro texto, em outra frase, em um ou outro diálogo. É só ligá-los depois e perceber que na verdade tudo faz parte de uma única história. A minha, a sua, a de nós todos. Não tenho pretensão de buscar um significado pra qualquer existência, apenas para esses poucos momentos de nossa existência. E sei que, por ali, por aqui ou por outro caminho, um ou outro vai se encontrar. Porque toda história, por mais individual que seja, tem um quê de semelhança com outras individualidades.
Sou menina mais falo palavrões, prefiro usar tênis, não gosto de usar maquiagem, não gosto de usar saia, meu cabelo tá sempre despenteado, prefiro ficar em casa do que sair com os meus amigos, sou fria, mais ainda sim sou uma menina como qualquer outra. Mais agora estou pronta para julgamentos sociedade, estou aberta a críticas e elogios, desde que venham de alguém inteligente.
Eu sou a impureza em pessoa, gosto dos amores mais loucos, da vida mais agitada, das bebidas mais fortes, gosto de farra o meu coração é livre e está pronto pra voar atras de aventuras. Nada de relacionamentos sérios isso só daqui a cinquenta anos né? há e tem mais o meu veneno é mortífero se mexer comigo eu te pico e quero ver você conseguir escapar pra revidar. Então é melhor nem mexer comigo não acha?
Gosto de pessoas. Por mais que elas não signifiquem nada pra mim. Prefiro elas ali, do que esses sentimentos que me inundam em meio a tanta solidão. Essas assombrações que me atormentam e me deixam assim, sem saber o que sentir ou o que fazer, com vontade de nada. Só de me afundar cada vez mais.
Eu gosto de aprender. Cada vez que ganho novos conhecimentos, descubro que, o tempo passa e sempre sobra espaço na minha caixinha do saber.
Gosto das canções, do encontro da palavra com o som.
Mas é o entre palavras que me intriga.
É o silêncio infinito e, muitas vezes, indecifrável que me encanta.
Porque é o silêncio que me fala, toda vez que eu mesmo não posso falar.
Ah, como eu era tola. Sofria tanto quando algo chegava ao fim. Tudo mudou depois de provar do gosto de recomeçar.
Não me venha com hipocrisia, não me venha com amizade incerta . Gosto da verdade, da simplicidade, dos animais, da natureza! Sou muito além do que aparento.
Voltando às minhas origens
Pela porta que tu saíste,
De volta ao meu coração
Ao gosto da minha solidão.
Gosto de ficar sozinha, n'um canto escuro me acho, rio de mim. O perigo jaz inerte, no entanto, o sinto.
O gosto do teu veneno,ainda não consegui prover.
Não sei se tens sabor de morango,porque ainda não pude te amar.
Dou minha vida por te não irei me entregar.
Mas cedo ou mais tarde,um dia eu vou te amar...
Sou realmente louco por som natural. Não gosto de equalização em meus sistemas. Tento fazer um som que seja o mais natural possível, um que seja realístico em tom. Gosto de saber exatamente o que está no disco que eu estou tocando. Gosto de ouvir pelo que é. E sou muito fresco com isso. Quero tudo em minha cara – não quero nada daquela coisa de profundidade acrescentada. Só me dê um aparelho de som que funcione sozinho, não quero muitos botões para ajustar.
Gosto que me olhem quando eu passo, de chamar atenção. Gosto quando notem a minha presença e que sintam a minha ausência. Ser arrogante, ignorante, incompreensível é a minha praia, meu hobby preferido é ser orgulhosa.