Gostaria de te Pedir Perdão
O condenado é julgado pelo erro do passado. E paga até que seja perdoado. Mesmo tendo o tempo passado, sempre será cobrado. Alterando a sua imagem perante os que fazem o possível para parecerem perfeitos. Estão ocultando seus erros em prol de uma miragem aos olhos alheios.
Expus o que penso e dei a cara à tapa pro teu julgamento. Perdoou quem me ofende, é a libertação da minha mente.
Quando você odeia alguém, não permita que ele more no seu coração. Perdoe e deixe-o partir, para viver em paz.
Uma pessoa muito próxima que lhe traiu, perdoe. Não por ela merecer, mas pela sua paz, pela sua vida, pela sua felicidade.
Perdoar-se, perdoar e seguir em frente, esse é o segredo de viver ...o que passou não volta, e o futuro se faz a partir de um recomeço.
"As pessoas vão te perdoar por tudo, menos por você ser melhor do que elas e, não existe dor maior do que o ódio não correspondido "
"Perdoar não é uma opção, sentimento, esquecer, ou fingimento. Mesmo que nos esforcemos para corrigir as consequências de nossos erros.
Entrelaçado a liberdade da mágoa na cura das feridas da alma. Em Absolvição para o induto do caráter em visada ao futuro."
"Use o estímulo da retribuição na relação.
Metamorfoseie, adeque-se, ame e perdoe.
Amabilidade acarreta gentileza."
Que eu possa aprender:
A amar mais,
A Orar mais,
A Silenciar mais,
A Perdoar mais
A simplificar mais .
Pois somente amando e orando, silenciando,
perdoando e simplificando, estaremos caminhando no roteiro luminoso da ascensão e da
Paz.
27.11.2019
Fim do outono
Perdoa-me quimera ressequida
Aos amuos dos ventos, plainar
De ti me perdi nesta sovina vida
Nas trilhas áridas do caminhar
E no choro pela ilusão esquecida
O coração arde no pouco amar
Tal qual folha seca desprendida
Pelo ar... Num voante abandono
Como uma saudade desmedida
Vagindo no beiral do fim do outono
Que desnudo vai-se em despedida.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano