Gostaria de te Pedir Perdão
Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.
Se não nos perdoamos por nossos erros, e aos outros pelos sofrimentos que nos infligiram, terminamos debilitados pela culpa. A alma não consegue crescer sob um cobertor de culpa, porque a culpa é isoladora, enquanto o crescimento é um processo gradual de reconexão com nós mesmos, com outras pessoas, e com um todo maior.
As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?
Vida
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.
Não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso.
Nota: Trecho do poema de Veronica Shoffstall.
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Canção de Outono
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando aqueles
que não se levantarão...
Tu és folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
E vou por este caminho,
certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena.
Nota: Trecho do livro "O Mestre do Amor", cuja autoria tem vindo a ser erroneamente atribuída a Chico Xavier.
...MaisChore, grite, ame.
Diga que valeu, que doeu, que daqui pra frente só vai melhorar.
Perdoe, insista, ame novamente.
Não leve a vida tão a sério.
Descomplique.
Quebre regras, perdoe rápido beije lentamente.
Ame de verdade, ria descontroladamente e nunca lamente nada que tenha feito você sorrir...
Errar é humano, perdoar é preciso, e correr atrás daquilo que realmente queremos é uma obrigação. Viva, ame, pense, erre, caia, levante. E depois do erro corra atrás de refazer o seu acerto, faça tudo o que desejar fazer, diga te amo sem medo de não ouvir isso depois, aproveite a vida. Nunca se sabe o dia de amanhã.