Gostaria de te Pedir Perdão
Se todos nós soubéssemos perdoar é amar da mesma forma que sabemos odiar o mundo não estaria um caos do jeito que tá...
Faça a reflexão ao termino do teu dia,
perdoe-se pelo que fez e o que não fez,
mas comprometa-se por não repetir aquele algo que não gera evolução
Quantos aprendera a perdoar?
Ainda não entendemos que antes da quantidade de perdões que devemos conceder, existe apenas um primordial que é, o que damos a nós mesmos.
O qual sem o mesmo torna-se impossível todos os outros.
Não é só perdoar.
Há que se mostrar os porquês, e fazer ver os motivos, de quem incitou o ódio.
E, corrigir ambos os algoritmos (Seres).
Perdoar não faz o outro se eximir dos seus erros, faz você se livrar dos seus. Toda ação gera uma reação.
Perdoar não significa ignorar o mal, mas liberar-se do peso da amargura e permitir que a graça de Deus transforme a situação. Esta prática de perdão contínuo é fundamental para a paz interior e para a construção de relações mais saudáveis.
Amar não é uma tarefa fácil, mas é um mandamento que nos transforma. Lembra-te do perdão que concedi à mulher pecadora: “Seus pecados estão perdoados” e “Sua fé a salvou. Vá em paz” (Lucas 7:48, 50). Aquele que ama, perdoa, e aquele que perdoa, é liberto. Amar os outros, mesmo os difíceis, é um reflexo do amor que Deus tem por nós.
A humanidade quer se vingar, Jesus manda perdoar. Mas, não é somente perdoar a mesma pessoa sete vezes (Mt 18:21-22), mas perdoá-la 70x7 (Mt 6:14-15), isto é, 490 vezes. [...] mas esta quantidade nos mostra que devemos perdoar, quantas vezes forem necessárias. Mais do que isso, nos ensina que, na matemática de Deus, o tamanho do perdão não é equivalente ao da ofensa, pelo contrário, o perdão deve ser muito maior do que a ofensa, e aqui não estou falando só de quantidade, mas de intensidade. Se o agravo foi grande, quanto maior deve ser o perdão. E Jesus não nos ensina isso somente ao criar essa nova equação e ensinar sobre ela, mas Ele mesmo provou dela ao se entregar para morrer na cruz em nosso lugar, nos perdoando por todas nossas ofensas, vivenciando um sacrifício incomparavelmente maior do que nosso agravo. Nós éramos culpados e através do seu perdão Ele nos tornou inculpáveis. Nós éramos dignos de castigo, mas Ele se entregou para ser castigado por nós. Nós, os injustos, fomos cobertos e livres pelo sangue do Justo (I Pedro 3:18). E só poderia ser assim, pois na matemática de Deus o perdão sempre será maior do que a ofensa.
Às vezes, essa história de "tenho memória curta pra ressentimento", "perdoo com facilidade", "esqueço rapidinho" e outros tipos de amnésia me assustam. Parece que sentir virou crime e essa positividade tóxica vai se alastrando em nossa vida. As pessoas querem pasteurizar as dores e colocar até os sentimentos nessa onda de instantaneidade em que vivemos onde tudo é descartável e dura pouco. Me deixem sentir em paz. Eu não guardo ressentimento pra sempre, não fico remoendo dores eternamente, mas não esqueço rapidinho, não perdoou com facilidade e não tenho memória curta. As minhas dores são intensas, meus sofrimentos são legítimos, minhas decepções são profundas, depois de apanhar eu não ofereço a outra face, se for embora eu não quero de volta e se me trair, seja de que forma for, nada vai voltar a ser como antes. Eu tiro da minha vida, tiro do centro da minha atenção, na hora certa deixo pra lá e mesmo com o coração dilacerado eu sigo minha vida. Não em paz, porque onde há dor não há paz. A vida é perfeita eu sei, o próprio tempo se encarrega de afastar a dor. Agora dizer que eu esqueço é no mínimo um desrespeito com meus sentimentos, só se eu tivesse amnésia e não é o caso. Dizer que esqueci sem ter esquecido seria enganar a mim mesma e eu não ganho nada com isso.
Parem de minimizar a dor dos outros. O luto, o sofrimento faz parte do processo de cura. Se você esquece rapidinho, parabéns pra você, só não esqueça que nem todo mundo é igual.
Aquele que perdoa, não redime o outro da culpa, redime a si mesmo, da culpa de não ter dado antes o perdão. Perdoar não é reatar laços, é jogar fora um peso que a gente não precisa carregar.
Não confunda as coisas: o fato de eu tê-lo perdoado, não significa que queira continuar a ser tua amiga.
O mais difícil dos perdões é aquele que temos que dar a nós mesmos.
É imperdoável deixar que nossos medos nos tranquem o coração.
Errar faz parte do aprendizado.
Que o erro vire lição,
E que a gente aprenda a recomeçar.
É tempo de tomar atitudes que nos transformem de verdade por dentro.
Felicidade não pula janela: temos que abrir as portas para ela entrar.
Garregar culpas e julgamentos tornam a vida pesada demais, por isso, perdoo-me pelos erros de ontem, de hoje e de amanhã. Não perdoaria-me se não tivesse tentado, mas por ter errado perdoo-me e continuarei me perdoando.
Perdoar não é minimizar a dor que sentimos, não é enxergar como legítimo o que nos fizeram e muito menos aceitar. Perdoar não é invalidar nossos sentimentos, não é apagar da nossa memória como se nada tivesse acontecido. Perdoar é respeitar a nossa dor e aos poucos tirá-la do foco das nossas atenções, porque é isso que a alimenta. Perdoar é ser valente o suficiente para enfrentar dia após dia a covardia que nos fizeram. Mais que corajoso, perdoar é um ato de superação e inteligência.
Quando alguém diz: 'perdoei', não significa que esqueceu, que está fingindo que nada aconteceu ou que tudo vai voltar a ser como era antes, quer simplesmente dizer: 'essa dor não me domina mais, quem domina ela sou eu'.