Gostar de Animais
Por que só Gostar e Amar não basta?
Basta sim se você só quiser Gostar e Amar.
Só não basta quando se quer viver um Relacionamento, com bases bem solidas na amizade no carinho na confiança e no respeito.
Para isso tem que existir uma via de mão de dupla entre os sortudos, que preferem arriscar para o prêmio de serem felizes, á que se contentar com o medo de perder sem nem ao menos terem tentado...
Tem que haver companheirismo, uma boa dose de paciência com o outro e com a agente mesmo. Tem que ter respeito, carinho e cumplicidade. Não vamos nos iludir dizendo que é fácil. Uma vez que a grande maioria de nós já viveu um relacionamento onde a via que era pra ser de mão dupla se tornou uma só e agente se magoou se feriu...
Mas humildemente prefiro essa falta de facilidade toda e ter toda a FELICIDADE . Com um “alguém” com quem contar que se preocupe com comigo, que seja meu parceiro, que se sente ao meu lado por horas sem precisar dizer uma só palavra e sair com a impressão que lavei a alma em horas de conversa.
Que me faça surpresas pra me ver feliz, á quem eu faça surpresas só pra ver ele feliz de novo. Com que eu discorde e discorde de mim em vários pontos e assim vamos, nos lapidando a cada dia mais.
Ai como eu prefiro encontrar todos os dias um encanto diferente no mesmo ser; Há ter de encontrar vários seres diferentes dias para me encantar...
Prefiro ter uma discussão e fazer as pazes com o maior prazer do mundo ,á nem discutir com alguém tão substituível por preguiça ...
São destas coisas que são feitas as boas lembranças e as pontes que nos levam a frente...
É ,eu sou dessas que preferem as pontes, a ficar á margem solitária, mesmo cercada de tanta gente .
Me diziam para não me apegar, para eu fugir quando começasse a gostar demais. Mas eu sempre achei isso loucura e continuo achando. Se eu estou gostando, qual o sentido de evitar? Então o segredo é não gostar? Estar em um lugar onde eu não queira? Estar com quem não me cause nenhuma reação? Não faz nenhum sentido. Os mais prevenidos vão me dizer que isso previne a dor, previne noites em claro e o coração partido. Mas eu sempre tive a resposta na ponta da língua: Previne também a felicidade né?
A mulher cria tanto medo do homem não gostar dela, que tenta deixar de gostar dele antes que se machuque, se foi Deus que ti deu queridinha fica de boa.
"Apesar de uma vez ou outra gostar de estar sozinha,nunca me sinto só,o amor insiste em mim fazer companhia."
Cansei de gostar, cansei de gente que só "gosta". Gente que gosta uma vez por semana ou só pra não perder o costume, gente que gosta do seu jeito indiferente de ser. Não faço ideia de como esperar você me querer porque se talvez eu esperar eu não te queira mais. Talvez quando você aprender que gostar é querer virar a noite comigo porque assim o dia passa mais devagar, quando você parar de ter tanta calma e dizer que os dias não são iguais, mas até lá, eu já sofri demais e aprendi a "gostar" como você gosta.
As pessoas não precisam ser igual a você, não precisa ter as mesmas ideias, muito menos gostar do que você gosta, para respeitar o mesmo direito a individualidade que você tem
" Como não temos a vida da forma como queremos temos que nos adaptar e aprender a gostar dela da forma que ela é. "
Distância é uma desculpa
Pro medo da vontade
Que invade minha culpa
De gostar de você
Muitas vezes sem saber por que
Que sempre faço o que digo
Sem saber o que dizer
Amar significa mais do que gostar da companhia , ou do abraço, ou do beijo ,ou do sorriso , ou do olhar , significa querer proteger , querer cuidar e principalmente querer ver e fazer essa pessoa feliz , todos os dias.
Porque você faz eu te amar assim? Sim, não me diga que não, porque você parece gostar que eu te ame. Você parece que fica feliz em saber disso, mas não demonstra. Quantas vezes você veio até mim fazendo e dizendo coisas agradáveis que você sabia que fariam eu me apaixonar ainda mais? Era como se você dissesse: me ame! E como um filho de Afrodite, você conseguia isso. Então eu me perguntava por que você faz isso comigo, sendo que você não tem a intenção de me amar? Eu cheguei á conclusão de que, às vezes, nos teus momentos de solidão, quando ela não te quer, você precisa de um consolo. Você precisa saber que eu estou pensando em você.
Sabe, eu tenho medo de gostar de você mais do que antes, e tudo acabar de repente. Eu vejo o seu sorriso, logo lembro de como eu amava ouvir tua voz, que de tão doce, passa a ser amarga por esse medo.
Sinto-me impotente, e isso nao é bom. Você... mesmo com tao poucas palavras, já me conquistou outra vez, sou tão tola a ponto de tentar me impedir de gostar de você de novo. Tão tola que fico boba quando se refere a mim com palavras de afeto, mesmo que no fundo eu saiba que são só palavras.
E eu me deixo em qualquer lugar quando falo com você. É tão estranho te dizer algo sem parecer ser algo pensado, mas não é... eu só queria saber o porque desse medo do qual vc faz parte e é por você que o sinto. Sei lá, só é estranho tudo isso.
“Pense nas casualidades que fizeram você gostar de quem se gosta, conhecer quem se conhece. Pense nas milhões de escolhas que levaram você a estar lendo este conto. Ou em como cada ação pode ser modificada em um pequeno instante.
Pense nas aleatoriedades que levaram Cecília a conhecer Enzo.
A maioria das pessoas não se dá conta de que um simples acaso pode mudar qualquer rumo. Em uma escolha, seu inimigo pode virar seu chefe, ou em outra, seu chefe pode transformar-se no amor de sua vida. Vai entender..
Era dezembro de 1963.
Uma eventualidade numa fila de cinema. Um encontro. Uma história. Tempos difíceis. E o escondido passara a ser comum e deliciosamente perigoso. Ela lia histórias para ele, já ele cantarolava pra ela. E assim o tempo passava. Enzo era um destemido viajante que possibilitou Cecília a ser desafiada, encarando um mundo fora de sua zona de conforto. Mas não podiam ficar juntos. Enzo era liberdade bruta e ela um diamante lapidado de estímulos bem pensados. Cecília era medrosa, acima de tudo.
Como uma história de final premeditado, a pequena Cecília viu-se obrigada a partir. Medo. Prometera que seria a última vez que veria seu amado. Numa bela tarde nas montanhas, ela chorava, desarmada.
“-Não se preocupe, Cecília. Não se preocupe que nada reluz mais do que o brilho do teu sorriso.” – disse Enzo enxugando suas lágrimas.
Por um momento ela acreditou e sorriu pela última vez. O pôr do sol era um aviso e o nascer dele uma advertência imutável. Ah Enzo, mal sabias tu que nunca mais tornaria a ver Cecília.
Enzo nunca conseguira compreender o que fizera de errado para ser esquecido daquele jeito.
Mas é assim mesmo, pessoas vem e vão, entretanto algumas não conseguem partir. São as mesmas que não conseguem expulsar o que já deveria ter ido embora há muito tempo. Não se consegue encontrar a força com que as outras pessoas têm de desatar esses nós de convivência com tamanha facilidade. Você tem medo de quê uma vida não seja suficiente e que só lá no final perceba o que a sensibilidade nunca lhe pareceu consentir. Que a gente morre. E renasce. Re-descobre. Re-conquista. E morre de novo, mas nunca é igual. Era para ser revigorante, evolução obrigatória. Era pra ser. Observa-se que o coração palpita, mas está morto. As ilusões o abastecem e a esperança o deixa pulsando leve. Encontra-se um vazio. Levando todos os pensamentos de toda uma vida à uma falência múltipla de um todo. É como um sopro. É um fantasma emocional que transpira arrependimentos e lhe faz notar que não existe apenas um rumo, eles são infinitos.
Esta é Cecília no dia de hoje.
Ela não gostaria tanto assim dele se não fosse aquele cinema em 1963. Não o conheceria.
Não visitaria a velha sala de cinema a cada década mesmo sabendo que aquele instante nunca retornaria. Saudade é aquele sentimento egoísta o qual não queremos que a pessoa saia de perto e não admitimos que elas possam ser felizes distantes de nós. Enzo não conseguiu ser feliz. Ela também não. Apenas com ele, Cecília aprendeu que o futuro é incerto e o presente é realmente um presente. Uma dádiva.
Mas o futuro deles nunca existiu. Não se pode reprimir a coragem e fazê-la ser menor que o medo. 1963. O trem saía às 12hs e tanto ele quanto Enzo partiram sem Cecília. Medo de novo.
A única coisa que Cecília recordava era de que Enzo sempre ria alto quando James Dean roubava um beijo da moça bonita do filme. Enzo nunca a roubara um beijo, mas iria pedi-la em casamento assim que se acomodassem no tal trem, contudo ela nunca aparecera.
Cecília tinha medo de que não fosse o que queria para si ou que não realizaria seus sonhos de menina ao lado de Enzo. Que covardia. Mal sabia ela que se jogasse suas malas num vagão rumo ao Leste de algum lugar, nunca seria tão feliz e completa. Ah Cecília, vocês teriam filhos lindos. Ela ainda lembra-se do olhar cinzento de Enzo a convencendo de que qualquer problema seria resolvido num abraço e palavras confortáveis.
Ela não esquecera os lugares da poltrona vermelha, assim como o número da plataforma, o mês, o ano.. Ela apenas esquecera de que o tempo não era seu amigo e que apesar de viver por tantos anos, não sabia de onde tirar algumas histórias felizes para contar aos seus netos. Ah Cecília, quantos desenganos.
Mesmo depois de décadas ela ainda consegue ouvir as gargalhadas dele ecoando nas paredes do tal antigo cinema. O que a deixa momentaneamente feliz e a faz se arrepender amargamente por não se entregar de corpo e alma a loucura quando teve chance de ser plenamente feliz. Indo ao encontro de Enzo na plataforma 7 naquele dia de chuva...”