Gol
"Construa a sua história, faça uma jogada de mestre, um gol de placa, um poema épico, um romance perfeito. Talvez alguém consiga perpetua sua memória."
GOL DE PLACA
Quanto talento folclórico
É coisa que não se esvai
No palco do Boqueirão
Num cumprimento eufórico
Lá vem um “só vai, só vai”
Com um positivo na mão
Aqui se faz metafórico
Numa pirueta não cai
É mais um gol do Jorjão!
Quando o povo grita gol, os políticos constroem estádios. Quando grita AI no chão do hospital lotado, os coveiros abrem as covas. Publicado Set/2017
Quando você está com a bola quase no gol,vem o desequilíbrio e acaba com a chance dele e isso é o que está acontecendo com algumas pessoas,que estão quase se declarando,ou quase pedindo em casamento,enfim algo muito grandioso para elas.Mas a insegurança é como o desequilíbrio do jogo , aonde o que você tem pra falar , acaba te sufocando sem ter como sair ou melhor dizendo, finalizar ...
∆
A oportunidade é um passe na medida que a vida nos dá pra gente fazer o gol. Só que às vezes chutamos pra fora.
Antes um Xiaomi ligando do que um Iphone sem crédito.
Antes um Gol abastecido do que um Renegade na reserva.
Você pode mentir para quem vê seu carro, não para quem vê seu bolso.
O gol é o ápice da emoção de um torcedor apaixonado. O relacionamento com seu time é que faz a paixão do torcedor.
Meio embaçada pelo tempo, Sílvia sorrir depois de um gol e das comemorações com as amigas; tenho a impressão de que ela me pisca ligeiramente, é uma ilusão boba que ficou anuviada pelo tempo, mas ainda brinca no meu subconsciente; não sei se é isso que chamamos de amor platônico, mas confesso que tenho medo de encontrá-la novamente depois de quatro décadas; aquele jeito sensual de andar, de mexer nos cabelos castanhos, aquele sorriso encantador... essas abstrações me povoam e demarcaram território no quintal que constitui as minhas lembranças, mas o tempo é devastador e seria insuportável vê-la diferente. Nunca lhe falei desse encanto, mas supunha que ela percebera pois notara alguns olhados, sorrisos maliciosos... mas como, alguém tímido, sonhador e solitário com uma baixa estima incomparável apesar de tirar as melhores notas do colégio, chegaria a uma diva em um grupo blindado e limitado. guardei essa paixão como uma relíquia, afinal, a realidade decompõe qualquer beleza, qualquer fantasia. No comecinho da noite eu sentava no muro do chalé acanhado como o seu inquilino e ficava olhando as copas das tamarineiras cintilando com os vagalumes e algumas estrelas; algumas crianças brincavam de ciranda, outras corriam barulhentas e desastradas esbarrando nos idosos e seus cuidadores; as crianças nem pensavam na vida, os cuidadores só pensavam em ganhá-la e os idosos se perguntavam quando Cristo voltaria, quando esse mundo acabaria, afinal havia a eminência de uma terceira guerra mundial, pois o mundo estava sempre em conflito, e os astrônomos descobriam sempre algum meteoro que vinha na direção do nosso planeta; desculpa pra morrer não faltava, afinal o nosso planeta parecia estar com o prazo de validade vencido. Eu não queria pensar nisso, aliás o fim do mundo, as guerras, os meteoros, tudo me apavorava, mas tínhamos o Clark Kent e o Bruce Wayne, e se eles falhassem, eu me declararia a Sílvia e fugiríamos para Aiuaba, onde certamente as noites são bem longas, existem mais estrelas, tamarineiras e vagalumes, e ali, o fim do mundo jamais nos alcançaria
"Muito melhor se nossas desavenças políticas fossem decididas em 2 jogos, ida e volta, com gol qualificado, sem prorrogação"
Sem papo de iluminatti, que o que brilha é o suor, atrás do gol mais bonito sempre fazendo o melhor.
Na hora do chute espera - se que seja gol mas bate na trave
Na hora da união espera - se o sim mas o não é o entrave
Aí vem o Neymar, que é, indiscutivelmente um ótimo jogador, faz um gol, e eu sou obrigado a ouvir o Galvão dizer que a nação espera que ele, o Neymar resgate o orgulho do país. O orgulho só seria resgatado se as organizações governamentais deixassem o povo em paz, e parassem de tirar direitos e patrimônios adquiridos com tanto esforço.
O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer, que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente, não se deixa fazer. O gol.