Gol
Meio embaçada pelo tempo, Sílvia sorrir depois de um gol e das comemorações com as amigas; tenho a impressão de que ela me pisca ligeiramente, é uma ilusão boba que ficou anuviada pelo tempo, mas ainda brinca no meu subconsciente; não sei se é isso que chamamos de amor platônico, mas confesso que tenho medo de encontrá-la novamente depois de quatro décadas; aquele jeito sensual de andar, de mexer nos cabelos castanhos, aquele sorriso encantador... essas abstrações me povoam e demarcaram território no quintal que constitui as minhas lembranças, mas o tempo é devastador e seria insuportável vê-la diferente. Nunca lhe falei desse encanto, mas supunha que ela percebera pois notara alguns olhados, sorrisos maliciosos... mas como, alguém tímido, sonhador e solitário com uma baixa estima incomparável apesar de tirar as melhores notas do colégio, chegaria a uma diva em um grupo blindado e limitado. guardei essa paixão como uma relíquia, afinal, a realidade decompõe qualquer beleza, qualquer fantasia. No comecinho da noite eu sentava no muro do chalé acanhado como o seu inquilino e ficava olhando as copas das tamarineiras cintilando com os vagalumes e algumas estrelas; algumas crianças brincavam de ciranda, outras corriam barulhentas e desastradas esbarrando nos idosos e seus cuidadores; as crianças nem pensavam na vida, os cuidadores só pensavam em ganhá-la e os idosos se perguntavam quando Cristo voltaria, quando esse mundo acabaria, afinal havia a eminência de uma terceira guerra mundial, pois o mundo estava sempre em conflito, e os astrônomos descobriam sempre algum meteoro que vinha na direção do nosso planeta; desculpa pra morrer não faltava, afinal o nosso planeta parecia estar com o prazo de validade vencido. Eu não queria pensar nisso, aliás o fim do mundo, as guerras, os meteoros, tudo me apavorava, mas tínhamos o Clark Kent e o Bruce Wayne, e se eles falhassem, eu me declararia a Sílvia e fugiríamos para Aiuaba, onde certamente as noites são bem longas, existem mais estrelas, tamarineiras e vagalumes, e ali, o fim do mundo jamais nos alcançaria
Quando o atacante faz o gol do título ele recebe mais honra que os demais. Que ele nunca se esqueça que é apenas uma parte da engrenagem.
No jogo da vida, nem sempre seremos quem fará o gol, mas poderemos ser exatamente quem prepara a jogada para que haja o gol!
Na vida, assim como no futebol, não devemos nos desesperar ao sofrer um gol, nem nos acomodar ao marcar um.
Baseado na minha experiência de vida, que não tinha sido exatamente um gol de placa, tendo a concordar com aquela frase: Se não está quebrado, não conserte. E vou ainda mais longe: Mesmo se estiver quebrado, deixe como está, você provavelmente vai piorar as coisas.
Por que vou ter que gritar gol? Futebol é uma cobertura jornalística. A imagem diz tudo.
O jogo da vida não é feito apenas de dribles e jogadas bonitas, as vezes para fazer o gol é preciso trombar. 16/05/11
No jogo da vida, aquele que está em várias equipe sempre marcará gol contra. Pois no meio da partida, ele nunca saberá o lado que se deve atacar.
"Construa a sua história, faça uma jogada de mestre, um gol de placa, um poema épico, um romance perfeito. Talvez alguém consiga perpetua sua memória."
O Brasil foi vencido
pelo mestre das prorrogações,
o gol do Neymar aqueceu
os nossos corações.
Os pênaltis derrubaram
o sonhado Hexa,
vocês sabem quem
deixou a seleção de lado.
Perdemos e de certa
forma isso já era esperado,
e isso não me deixa
com o coração castigado.
Da Copa quando se perde
se leva como prêmio outros
valores que urgem até
fora de campo ser cultivados.
"Muito melhor se nossas desavenças políticas fossem decididas em 2 jogos, ida e volta, com gol qualificado, sem prorrogação"
Sem papo de iluminatti, que o que brilha é o suor, atrás do gol mais bonito sempre fazendo o melhor.
Na hora do chute espera - se que seja gol mas bate na trave
Na hora da união espera - se o sim mas o não é o entrave
Aí vem o Neymar, que é, indiscutivelmente um ótimo jogador, faz um gol, e eu sou obrigado a ouvir o Galvão dizer que a nação espera que ele, o Neymar resgate o orgulho do país. O orgulho só seria resgatado se as organizações governamentais deixassem o povo em paz, e parassem de tirar direitos e patrimônios adquiridos com tanto esforço.