Goiabada
Houve o tempo do estar sempre juntos
Feijão com arroz
Goiabada com queijo
Café com leite.
Tempo de conhecer
Tempo de apenas ser
Houve o tempo da dor,
Das lágrimas
Separações
Voltas e mais voltas
Promessas e mais promessas
Esperanças revividas
Houve o tempo de querer içar as velas,
Desejo de partir
Olhar perdido no horizonte.
Amores desfeitos
Promessas não cumpridas
Esperanças perdidas.
Houve o tempo do laço e do abraço,
Laço afetivo, abraço da alma,
Olho fechado,
Corpo suado.
Tempo de querer
Tempo de sorrir.
Agora chegou o tempo de ir
Romper o laço
Dividir em duas partes
Como duas fitas,
Tentando não perder nenhum pedaço.
Tempo de chorar...
Somos como Romeu e Julieta, não o de Shakespeare, aquela sobremesa de queijo com goiabada um é doce o outro salgado, tem nada a ver mas quando se junta é bom de comer.
Ele era o queijo, ela goiabada. Duas coisas diferentes, mas uma combinação perfeita. Ela tinha sonhos, e ele os realizava. Ele ficava nervoso, mas ela o acalmava. Ela nunca tinha amado alguém, ele a ensinou a amar. Eles: A combinação perfeita das imperfeições.
Ele era destemido, mas ela era o ser mais medroso que havia conhecido. Ela se sentia protegida ao lado dele, e ele o super-homem dela. Ele não sabia desenhar, ela o ensinou. Ele, com um pedaço de pedra, desenhou em uma árvore aquele intenso amor. Ela sempre se emocionava ao ver os filmes românticos, e ele enxugava as lágrimas dela, e o abraçava. Eles: O sentimento mais concreto que havia.
Ele sentia dores, e ela o fazia melhorar. Ela sentia ciúmes e brigava, ele dizia que a amava e a perdoava. Ele não era perfeito, muito menos ela, mas eram a melhor junção do que se definia: Companheirismo e cumplicidade.
Ela, ás vezes, deixava o orgulho quebrar seu coração. Mas ele, por sua vez, fazia ela desistir de qualquer orgulho. Ele nunca a deixou - mesmo estando longe -, e ela nunca o esqueceu. Ela se foi, e ele se foi junto com ela. Pois, eles eram o verdadeiro significado do amor eterno.
Sentir saudade de pular cordar, sentir a falta do doce de goiabada, sentir saudade até do cheiro da roça, essas coisas de sentir saudade é á alma dizendo que as coisas boas passaram e que precisam se repetir.
Criei o costume de toda semana comprar sequilho com goiabada na padaria perto daqui de casa. Comê-lo bebendo um café sem açúcar tornou-se, sem exagero, um dos momentos mais deliciosos da semana. Mas a goiabada me incomodava. Não necessariamente ela, mas sua pouca quantidade. Era um pingo no meio do sequilho.
Reclamei na padaria, chamei o padeiro de usura e tudo mais.
Outro dia, voltando do trabalho, passei pela padaria e, pra minha sorte, disseram que havia um sequilho especial pra mim. Lá estava, o meu sonho num sequilho de um real. Quase que completamente coberto de goiabada.
Chegando em casa, preparado o café e toda a ritualística necessária para consumir o apetecível sequilho, ocorreu que não comi nem a metade. Enjoei na segunda mordida. Doce demais, chegava a dar náuseas.
Dia seguinte, cheguei na padaria e lá estava: outro sequilho coberto de goiabada. Me ofereceram e, por vergonha de dizer que odiei o do dia anterior, comprei. Em casa, raspei a goiabada e comi.
O problema, o inferno, não era a goiabada nem o padeiro, era eu. Fui eu quem, amando o que amava, queria do meu jeito, sem entender que eu gostava era do jeito que era, porque se do meu jeito fosse, eu rejeitaria, enjoaria e até tentaria fazê-lo voltar a ser como era.
Assim fazemos com as pessoas também. No início as amamos como são, depois que estão conosco começamos a criticar, tentamos mudá-las, tentamos "colocar do nosso jeito", sem saber que nosso jeito são nossas projeções, pessoas que não existem, e que se existissem, enjoaríamos delas.
Transformamos para descartar, porque quando aquela pessoa muda, muito provavelmente quem gostávamos não está mais lá.
Essa semana voltei à padaria, pedi o sequilho sem goiabada e mandei avisar ao padeiro que a receita original dele é que era a boa e não a minha versão.
Autor Desconhecido
Julieta que me perdoe, mas se a goiabada é quem faz um casal perfeito com o queijo, em sua ausência o vinho é um excelente amante.
Melhor partir cedo
Que tarde demais
Avida é igual queijo com goiabada
Demais enjoa
E se enjoar, de borestes não é legal
Gosto de coisas simples: café com leite, arroz com feijão, goiabada com queijo, paçoca e abraço de amigos.
A gente se completa feito coisa simples...arroz e feijão, goiabada e queijo, café com leite...não precisa de muita invenção, nem fórmulas, nem filosofias. É negócio óbvio, de gente que parece que nasce com o mapa do outro no coração.
Sim. Existe, sim, a sua metade da laranja, a sua alma gêmea, o queijo que faltava na sua goiabada, a tampa da sua panela, o chinelo pro seu pé cansado, já ouviu a história que quem procura acha, lógico que já, acredito que existe uma força inimaginável que ajuda quando você acredita, aqui vai meus motivos para acreditar que existe uma pessoa não perfeita, mas que se encaixa no meu temperamento, e que de uma forma torna a convivência maravilhosa, onde o tempo passa rápido quando estamos juntos, e demora quando estamos longe, existem 7 bilhões de pessoas no mundo com toda a certeza existe alguém que se encaixe nos teus requisitos, diminuindo um pouco para 241 milhões que são as pessoas que falam o nosso idioma, mas ainda é grande a possibilidade de encontrar aquela pessoa que nos faz faltar o ar, que faz o coração bater mais forte, e aquela sensação que os feromônios estão soltos pelo ar, então quando encontrar segure com todas as forças não deixe escapar e, se não der certo foi só mais um tiro entre uma metralhadora de possibilidades, acredite, pode ser que você acerte uma bala perdida que queira ser encontrada!
Protesto pela liberdade! Pelo "ser o que você quiser"!
Coma goiabada com queijo no intervalo de aula. Deixe os outros rirem.
Fale besteiras com seus amigos e ria alto. Os outros que olhem feio!
não deixe de fazer uma trança no cabelo porque alguém disse que é cafona. Mostre-lhe a língua.
Envelhecer
A infância é corredeira
É brincadeira
É doce de abobora com goiabada
Mãos suja no que aprender
A adolescência é descobrimento
Vontade de casamento
É sede de conhecimento
A vida adulta é endividamento
Na construção do futuro na
cria dos filhos
Já a velhice essa desgarrada
senhora que cai a toda hora
Não tem boa saúde, não
para de pé
Terceira idade, melhor idade
que nada, queria mesmo
era não envelhecer