Globalização
E eu, "homem contemporâneo", "pós-globalização", "pós-modernidade", "pós-revolução industrial", "pós-segunda guerra mundial!", me sinto as vezes tão ultrapassado, tão atrasado, tão desatualizado, tão...
Vivemos em tempos difíceis de globalização, onde os sistemas econômicos, religiosos, políticos e sociais mundiais pregam por indução a uniformidade, a mais fácil dominação pela supremacia na teoria homogênea de iguais. Os mutantes, transgressores, transgêneros e os personalíssimos são sem duvida a voz rebelde mais forte da resistência na luta individual da liberdade, por isto que a tantos incomodam. Enfim os diferentes hoje estão bem mais certos e não contaminados com a mesmice institucional escravizante.
Segundo os principais modelos adotados pela economia mundial na globalização, existe hoje em todos os lugares do planeta cada vez menos empregos e dentro das indústrias criativas cada vez mais trabalhos. Cabe aos profissionais de todas as áreas fecundarem novas e diferentes especialidades.
A pessoa que mostro ser não é a pessoa que realmente sou. Não consigo ver o lado bom da globalização.
O lugar onde eu vivo.
A globalização nos afeta. Em zona rural, também tem carro, tem moto. Bicicleta é passado. Não se vê ninguém andando a pé. Para fazer um percurso de cinco minutos, montamos em uma moto e liberamos no ar cerca de treze gramas de CO2 no ar em que respiramos. Seria mais saudável se fossemos a pé. Mas ao perguntar algumas pessoas o porquê de andarem tanto de carro e moto, respondem que é para economizar tempo. Mas eu estive pensando e posso afirmar que economizando tempo dessa maneira, estamos antecipando nosso fim.
Há poucos dias eu estava trabalhando na colheita da pimenta do reino, a plantação fica perto da estrada, e eu pude notar que em um período de mais ou menos umas três horas, passaram na estrada da zona rural onde vivo oitenta e cinco motos e dezessete carros. Número absurdamente grande para um local como o nosso.
Pense, pois se cada moto liberasse as treze gramas de CO2 no ar. Seriam aproximadamente um quilo e duzentos gramas desse poluente jogados no ar que chamamos de forma supérflua de limpo. Pessoal, mesmo morando na roça, nosso ar não é limpo, as condições de vida na zona rural não é mais tão pleiteada como antigamente, nós mesmos estamos acabando com a nossa fama de bons viventes, pois nossa qualidade de vida está sendo prejudicada por nós mesmos, que pensamos estar fazendo grande coisa aproveitar os benefícios da nova era, mas estamos é acabando com o maior bem que possuímos, o local onde vivemos.
A alguns anos atrás, as pessoas se reuniam em família e iam passear pelas estradas aos domingos. Eu mesmo me lembro de como era prazeroso ir a igreja com minha mãe, minha irmã, meu pai, minha avó, meus tios, todos a pé, pois era uma diversão andar pelas estradas e se encontrar com os amigos para papear. Os poucos que tinham carro ou moto, ao invés de ir à igreja, iam aos campos de futebol para jogarem bola. Pois parecia que tinham medo de dar carona para os outros. Não parecia, tinham!
Quem tinha um veiculo automotor, o tratava como uma joia. Lavava toda semana, polia, e deixava nos trinques para exibir o possante aos finais de semana. Meu tio conta que sua primeira bicicleta ele ganhou com dezesseis anos, e ainda só podia andar aos sábados e domingos, pois tinha que trabalhar durante a semana. Hoje, hum. Nem precisa falar. Os filhos de papaizinho são presenteados com uma moto aos doze anos de idade. E muitos morrem aos treze por imprudência no transito. Os que não morrem, ganham um carro aos dezoito, mas agora não escapam, morrem aos dezenove (talvez vinte... ou quem sabe vinte e um), porque dirigiram embriagados.
É exceção àqueles que ainda vivem como no século passado, privados dos meios de comunicação, sem ter um veiculo para se locomover, mas ainda somos um bom número. Kkkkkkkkkk!!!.
Afinal. O que eu quero mostrar com isso. Que a indústria automobilística esta crescendo desenfreadamente? Também. Mas o foco implícito é: Nós estamos por demasiado desenvolvidos na zona rural. Isso acarreta coisas boas, mas em muitas ruins também. Pois se aproveitarmos tudo agora e para nós, não terá as próximas gerações do que se suprir.
Sei que controvérsias virão, mas essa é minha opinião.
Em tempo de globalização, a melhor semente é aquela que germina dentro dos vossos corações.
Evangelizar ou pregar palavras de otimismo em tempos modernos se tornou raro, uma vez que a população deixa de pensar e passa simplesmente a compartilhar frases prontas de autores de épocas imemoráveis, sem que as mesmas tenham sido ajustadas a nossa realidade.
Hoje, as informações obtidas pelo grande número existentes de canais, expressa uma crua realidade, do qual poderia até ajudar, mas na verdade faz com que grande parte deixe de fazer uso de sua própria lógica e criatividade.
Globalização moderna, associada a condenações, mortes desnecessárias, corporações de morte, manipulando suas frustrações com bandeira cegada manufaturando consentimento, é o nome do jogo. O importante é o dinheiro. Ninguém dá a mínima para 4.000 crianças famintas, deixam-nas a cada hora morrerem de fome, enquanto bilhões são gastos em bombas criando chuvas de morte.
A partir da Globalização, toda e qualquer guerra pode e deve ser considerada Guerra Mundial. As batalhas podem ser localizadas, mas as consequências são globais.
Vendo com olhar mais critico, a globalização não é ao todo tão ruim. Mas acho que ela deveria promover a integração entre as nações, difundindo amor, liberdade e paz.
Os efeitos da globalização e suas consequências vão desde a comunicação planetária transmitida por satélites, pela Internet e pela TV a cabo, ou por qualquer meio de comunicação que interligue continentes, até as megacorporações empresariais que se interligam a um um sistema político global.
A raiz do problema é, simplesmente, a globalização e a resultante monopolização da riqueza por uma elite global.
Uma coisa parece estar bem esclarecida: De um lado a utopia da globalização da civilização humana contemporânea, do outro a valorização da pátria e a real contemplação das diversidades culturais... Quem defende a globalização econômica e política das nações, de fato não apoia a diversidade cultural! A tecnologia que avança rapidamente, está sendo usada para massificar as culturas das nações! É o controle sobre as massas populacionais! A bestialização do poder concentrador! Globalização e nacionalismo são ideais que se contrapõem.
A sobriedade faz a diferença.
O Direito atravessa uma fase de mudanças. A globalização e a crescente evolução tecnológica geram novas formas de interação e o surgimento de novas oportunidades comerciais.
Acabar com a fome…
Nesta era da em nós globalização;
Acabar com a fome e seu fazer;
É pra nós uma questão de intenção;
É pra nós uma questão de querer!
Oxalá os políticos da Terra;
Se unam para a tal chaga erradicar;
Trocando os maus artefactos da guerra;
Por pão, para com a tal acabar!
Oxalá, tais resolvam, tal fazer;
Por tão fácil, ser pra os tais combinar;
Esse fazer, bastando haver vontade!...
Pra que em nós, pelos tais nasça um bom ver;
Que nos faça a em tais ver, um precisar;
Por os vermos, a inverter tal maldade.
Com esperança, nessa VONTADE, unicamente POLÍTICA;
A globalização disseminou o vírus, mas também nos auxiliou na divulgação da notícia e informação em tempo real.
A globalização nos permite preocupar com problemas de outras pessoas e nações sem ao menos tomarmos uma mínima atitude para amenizar os nossos!
"No mundo dos negócios, atualmente, como fruto da globalização, principalmente, econômica, e da grande competitividade, é preciso adaptar-se às céleres transformações. As empresas, os empresários, os empreendedores, como líderes, para sobreviverem, precisam se adaptar aos novos tempos, diferenciando-se dos concorrentes."
A globalização é um dos maiores inimigos do ser humano, pois devido diminuir a distância entre sujeitos, cobra como recompensa, o tempo.