Globalização
Territórios
Tecnologia, globalização, evolução; desemprego, adequação, exclusão; subdivisão do que é humano.
O tempo, do tempo, a perder de vista, pra tanta gente, pra tanta coisa, a vida não para.
O limite, seu limite, meu limite, já não cabe e invade, nossa casa, nosso corpo, nossa mente.
Quem perdeu? Se perdeu? Quem ganhou?
Perdoamos, odiamos o dobro.
Ganhamos, e perdemos muito mais.
Cansadamente, maravilhosamente, perversamente, incansavelmente; mente.
Mentes; Fragilizadas, invadidas, desgastadas, adoecidas, entorpecidas e vazias.
O ciclo que não quer se romper, se reproduz no quadrado limitante; articuladamente projetado em pequenos metros quadrados que não se permite olhar fora da casinha aconchegante.
Pontes interditadas, intermináveis obras nas fronteiras da psique, da reflexão e do saber.
Globalização
As consequências da globalização:
Para os pobres, a exclusão
Para a classe média, a inclusão
Para os ricos, a reclusão.
Segundo os principais modelos adotados pela economia mundial na globalização, existe hoje em todos os lugares do planeta cada vez menos empregos e dentro das indústrias criativas cada vez mais trabalhos. Cabe aos profissionais de todas as áreas fecundarem novas e diferentes especialidades.
A pessoa que mostro ser não é a pessoa que realmente sou. Não consigo ver o lado bom da globalização.
Em demasiados casos, a marcha para a globalização também significou a marginalização das mulheres e meninas. E isso deve mudar.
O tempo
Com a globalização surgiram alguns aspectos como o livre comércio entre países, meios de comunicação bem ativos, produtos de bens e serviços, entre outros. Daí, eu posso afirmar, que a mídia midiática que nos enche de anúncios para provocar em nós a necessidade de comprar e comprar leva-nos a uma condição quase automática de compradores compulsivos. Chegamos ao ponto de achar, algumas vezes, que somos felizes enquanto compramos, acho isso um absurdo. E o pior de tudo isso é que essa pressa de fazer dinheiro deixou o mundo muito louco, pessoas dizem que o seu tempo é dinheiro, quando na verdade não é nada disso. As pessoas estão com uma pressa no mínimo discutível, seja no trânsito, nas lojas ou mercados. A pressa que interessa a classe dos patrões em nada é benéfica a quem trabalha de verdade, o povo. Aquele que tanto sofre sem receber nada em troca. Portanto, quando te falarem que o seu tempo é dinheiro você não deve levar isso muito a sério, o seu tempo pode ser cheio de alegria, de paz e felicidade real, pois comprar compulsivamente não é combustível para a felicidade aflorar na vida de ninguém. Saiba que tempo é melhor viver, é vida! Em resumo, eu afirmo que o tempo é diferente para cada pessoa, até porque, existem pessoas felizes por nada e pessoas que precisam de algo mais para se sentir assim. Contudo, não deixe que pessoas transformem o seu interior, levando-o a achar que o consumismo desenfreado irá lhe saciar, nada disso é importante para você. Fama, dinheiro e poder não representam o seu caráter. Amor, felicidade e viver bem com os que lhe amam é fundamental para uma vida plena e cheia de alegria. Busque viajar isso é saúde, busque se relacionar bem com o próximo isso é divino, busque ser cada dia melhor com você mesmo isso é magnífico. E no obstante a questão: tempo, dinheiro e consumismo são três elementos distintos que não tem relação tão harmônica assim como parece.
E eu, "homem contemporâneo", "pós-globalização", "pós-modernidade", "pós-revolução industrial", "pós-segunda guerra mundial!", me sinto as vezes tão ultrapassado, tão atrasado, tão desatualizado, tão...
Em tempo de globalização, a melhor semente é aquela que germina dentro dos vossos corações.
Evangelizar ou pregar palavras de otimismo em tempos modernos se tornou raro, uma vez que a população deixa de pensar e passa simplesmente a compartilhar frases prontas de autores de épocas imemoráveis, sem que as mesmas tenham sido ajustadas a nossa realidade.
Hoje, as informações obtidas pelo grande número existentes de canais, expressa uma crua realidade, do qual poderia até ajudar, mas na verdade faz com que grande parte deixe de fazer uso de sua própria lógica e criatividade.
O lugar onde eu vivo.
A globalização nos afeta. Em zona rural, também tem carro, tem moto. Bicicleta é passado. Não se vê ninguém andando a pé. Para fazer um percurso de cinco minutos, montamos em uma moto e liberamos no ar cerca de treze gramas de CO2 no ar em que respiramos. Seria mais saudável se fossemos a pé. Mas ao perguntar algumas pessoas o porquê de andarem tanto de carro e moto, respondem que é para economizar tempo. Mas eu estive pensando e posso afirmar que economizando tempo dessa maneira, estamos antecipando nosso fim.
Há poucos dias eu estava trabalhando na colheita da pimenta do reino, a plantação fica perto da estrada, e eu pude notar que em um período de mais ou menos umas três horas, passaram na estrada da zona rural onde vivo oitenta e cinco motos e dezessete carros. Número absurdamente grande para um local como o nosso.
Pense, pois se cada moto liberasse as treze gramas de CO2 no ar. Seriam aproximadamente um quilo e duzentos gramas desse poluente jogados no ar que chamamos de forma supérflua de limpo. Pessoal, mesmo morando na roça, nosso ar não é limpo, as condições de vida na zona rural não é mais tão pleiteada como antigamente, nós mesmos estamos acabando com a nossa fama de bons viventes, pois nossa qualidade de vida está sendo prejudicada por nós mesmos, que pensamos estar fazendo grande coisa aproveitar os benefícios da nova era, mas estamos é acabando com o maior bem que possuímos, o local onde vivemos.
A alguns anos atrás, as pessoas se reuniam em família e iam passear pelas estradas aos domingos. Eu mesmo me lembro de como era prazeroso ir a igreja com minha mãe, minha irmã, meu pai, minha avó, meus tios, todos a pé, pois era uma diversão andar pelas estradas e se encontrar com os amigos para papear. Os poucos que tinham carro ou moto, ao invés de ir à igreja, iam aos campos de futebol para jogarem bola. Pois parecia que tinham medo de dar carona para os outros. Não parecia, tinham!
Quem tinha um veiculo automotor, o tratava como uma joia. Lavava toda semana, polia, e deixava nos trinques para exibir o possante aos finais de semana. Meu tio conta que sua primeira bicicleta ele ganhou com dezesseis anos, e ainda só podia andar aos sábados e domingos, pois tinha que trabalhar durante a semana. Hoje, hum. Nem precisa falar. Os filhos de papaizinho são presenteados com uma moto aos doze anos de idade. E muitos morrem aos treze por imprudência no transito. Os que não morrem, ganham um carro aos dezoito, mas agora não escapam, morrem aos dezenove (talvez vinte... ou quem sabe vinte e um), porque dirigiram embriagados.
É exceção àqueles que ainda vivem como no século passado, privados dos meios de comunicação, sem ter um veiculo para se locomover, mas ainda somos um bom número. Kkkkkkkkkk!!!.
Afinal. O que eu quero mostrar com isso. Que a indústria automobilística esta crescendo desenfreadamente? Também. Mas o foco implícito é: Nós estamos por demasiado desenvolvidos na zona rural. Isso acarreta coisas boas, mas em muitas ruins também. Pois se aproveitarmos tudo agora e para nós, não terá as próximas gerações do que se suprir.
Sei que controvérsias virão, mas essa é minha opinião.
É certo que a globalização hoje é pura realidade, portanto, trata-se de um momento de troca, de compartilhar, de interação, de dar para receber, de investir para retirar do investimento seus dividendos, pois o tempo da pirataria dos governos e da selvageria dos seus líderes já passou. Entretanto, quem ainda se estriba nessas deformações há de causar à sua Nação e à Organização Mundial perdas devastadoras.
Referente a globalização e arte global. Das duas, uma... O despertamos ou nos consumimos a nós mesmos: ficando deste modo na linha da frente por nome: extinção.
Vivemos em tempos difíceis de globalização, onde os sistemas econômicos, religiosos, políticos e sociais mundiais pregam por indução a uniformidade, a mais fácil dominação pela supremacia na teoria homogênea de iguais. Os mutantes, transgressores, transgêneros e os personalíssimos são sem duvida a voz rebelde mais forte da resistência na luta individual da liberdade, por isto que a tantos incomodam. Enfim os diferentes hoje estão bem mais certos e não contaminados com a mesmice institucional escravizante.
Desenvolva o sentimento de empatia para com todos os povos com a globalização deixou de existir o “eu e o outro”, o que existe agora é o “nós”.