Gestão de Pessoas

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Superficialidade é segura. Poucas pessoas têm fôlego para ir fundo sem se afogar.

As pessoas se unem por um propósito, e essa parceria é baseada na necessidade de cooperar para alcançá-lo.

Roger Scruton
SCRUTON, R. Como ser um conservador. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Caio Fernando Abreu nos diria: 'Desapegue. Pessoas gostam do que não tem!'.
Em outras palavras: Se você estiver sempre disponível, ele não vai te querer. É isso.

Pessoas que levam a frente um amor distante são fortes, o que não quer dizer que os casais que estão próximos sejam fracos, é que eles são sortudos e não que os que estão distantes não tenham sorte, é que a deles ainda há de vir.

A fofoca é um dos males que tem alto poder de destruir uma relação. Quase sempre vem de pessoas ligadas aos envolvidos, formulada com desonestidade e covardia e sem chances de defesa.

Não preciso dizer que tenho hábitos incomuns, contudo todas essas pessoas comuns adoram pegar um martelo e estraçalhar sua comida em público. Pessoas normais são tão hostis...

Dexter Morgan

Nota: Dexter, Temporada 1, Episódio 1

As pessoas acreditam demais, se entregam demais, sofrem demais, e mesmo assim fazem tudo de novo.

As pessoas boas sempre morrem. E as pessoas más também. Mas as pessoas fracas herdam a terra.

Algumas poucas pessoas são muito especiais, se você colocar o ouvido sobre seus corações, provavelmente você ouvirá o oceano jurando para alguma estrela distante na galáxia que algum dia eles não estarão mais sozinhos. E talvez essa seja a razão de existirem estrelas cadentes todas as noites.

Um Peeta Mellark gentil é muito mais perigoso para mim do que o contrário. Pessoas gentis conseguem se instalar dentro de mim e criar raízes.

O sonho pertence a pessoas inteligentes, a realidade pertence aos acomodados.

Reflexão "Amadurecer"

Algumas pessoas assim como eu, podem se sentir assustadas com o fato de terem que amadurecer.

Assustadas por tantas vezes cometerem o mesmo erro, fazendo com que pensemos muitas vezes: “Não tenho jeito!”.

Chega um tempo na vida que percebemos o quanto precisamos urgentemente tomar atitudes firmes e maduras, o quanto precisamos crescer.

As experiências de vida, a forma como nossos pais nos criam, são fatores importantes e decisivos na hora de amadurecer.

A maturidade chega cedo para alguns, para outros chega no tempo certo, mas para alguns como eu ela vem a passos lentos, bem lentos...

Mas será que existe um tempo certo para ela chegar? Que tempo seria esse?

Só sei que quando ela bate na porta, precisamos abrir para que ela entre como se fosse uma visita que esperamos ansiosos para receber.

A maturidade é a nossa maior aliada em nosso crescimento pessoal.

Ela nos ensina o tempo certo de tomarmos as principais decisões da vida.

Ela nos ajuda a termos firmeza em relação a muitas atitudes que às vezes não condiz com o que desejamos ser e viver.

Não podemos viver como meros espectadores da nossa própria vida.

Deixando com que nossos caprichos e vontades nos guiem, eles só nos levariam ao precipício.

Nunca pensei que amadurecer fosse tão difícil, nem que doesse tanto, mas pior seria sofrer a dor de ver minha própria vida sendo guiada por impulsos incontroláveis.

Sendo assim, decido hoje a tentar amadurecer, a crescer.

Com certeza cairei muitas vezes, talvez nos mesmos erros. Mas terei sempre a certeza que sou eu o único responsável por limpar as feridas, levantar e tentar de novo!

É de certo que existem dois mundos distintos nas relações com as pessoas: O mundo da falsidade, onde todos sabem (ou acham) algo de você, mas que ninguém ousa dizer - é o mundo com sua presença; O mundo da Verdade Inaceitável - quando você não está - onde todos apontam livremente os seus defeitos e/ou insucessos.

Há pessoas, que embora já estejam sofrendo, vitimas de seus próprios pensamentos pela fatídica lei do retorno, por serem cegas pelo orgulho, não percebem isso e continuam culpando os outros por seus frequentes fracassos!

Por hora, estou cansado das pessoas rasas.

As pessoas são muito complexas, impossível entender a mente e muito menos o coração.

As pessoas erram muito porque refletem pouco. Sofrem muito porque não administram de um jeito certo as causas que as fazem sofrer. Escolhem errado, vivem errado, amam errado. Tudo porque faltou reflexão.

Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.

Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.

O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.

Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventura sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério - o assim chamado -, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas.

Mas às vezes não é assim. Às vezes o sonho vem, baixa das nuvens em fogo e pousa aos teus pés um candelabro cintilante. Dura uma tarde? Uma semana? Um mês? Pode durar um ano, dois até, desde que as dificuldades sejam de proporção suficiente para manter vivo o desafio e não tão duras que acovardem os amantes. Para isso, o fundamental é saber que tudo vai acabar. O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade, como falou um poeta maior. E enxugados os olhos, aberta a janela, lá estão as mesmas nuvens rolando lentas e sem barulho pelo céu deserto de anjos. O alívio se confunde com o vazio, e você agora prefere morrer.

A barra é pesada. Quem conheceu o delírio dificilmente se habitua à antiga banalidade. Foi Gogol, no Inspetor Geral quem captou a decepção desse despertar. O falso inspetor mergulhara na fascinante impostura que lhe possibilitou uma vida de sonho: homenagens, bajulações, dinheiro e até o amor da mulher e da filha do prefeito. Eis senão quando chega o criado, trazendo-lhe o chapéu e o capote ordinário, signos da sua vida real, e lhe diz que está na hora de ir-se pois o verdadeiro inspetor está para chegar. Ele se assusta: mas então está tudo acabado? Não era verdade o sonho? E assim é: a mais delirante paixão, terminada, deixa esse sabor de impostura na boca, como se a felicidade não pudesse ser verdade. E no entanto o foi, e tanto que é impossível continuar vivendo agora, sem ela, normalmente. Ou, como diz Chico Buarque: sofrendo normalmente.

Evaporado o fantasma, reaparece em sua banal realidade o guarda-roupa, a cômoda, a camisa usada na cadeira, os chinelos. E tudo impregnado da ausência do sonho, que é agora uma agulha escondida em cada objeto, e te fere, inesperadamente, quando abres a gaveta, o livro. E te fere não porque ali esteja o sonho ainda, mas exatamente porque já não está: esteve. Sais para o trabalho, que é preciso esquecer, afundar no dia-a-dia, na rotina do dia, tolerar o passar das horas, a conversa burra, o cafezinho, as notícias do jornal. Edifícios, ruas, avenidas, lojas, cinema, aeroportos, ônibus, carrocinhas de sorvete: o mundo é um incomensurável amontoado de inutilidades. E de repente o táxi que te leva por uma rua onde a memória do sonho paira como um perfume. Que fazer? Desviar-se dessas ruas, ocultar os objetos ou, pelo contrário, expor-se a tudo, sofrer tudo de uma vez e habituar­-se? Mais dia menos dia toda a lembrança se apaga e te surpreendes gargalhando, a vida vibrando outra vez, nova, na garganta, sem culpa nem desculpa. E chegas a pensar: quantas manhãs como esta perdi burramente! O amor é uma doença como outra qualquer.

E é verdade. Uma doença ou pelo menos uma anormalidade. Como pode acontecer que, subitamente, num mundo cheio de pessoas, alguém meta na cabeça que só existe fulano ou fulana, que é impossível viver sem essa pessoa? E reparando bem, tirando o rosto que era lindo, o corpo não era lá essas coisas... Na cama era regular, mas no papo um saco, e mentia, dizia tolices, e pensar que quase morro!...

Isso dizes agora, comendo um bife com fritas diante do espetáculo vesperal dos cúmulos e nimbos. Em paz com a vida. Ou não.

Ainda tentei puxar-te para mim, explicar-te que a distância aproxima as pessoas quando elas têm alguma coisa para dar uma à outra, mas já tinhas desistido de mim.

‘‘ Não existe feiúra ou beleza, bem ou mal, certo ou errado,
pessoas normais ou loucas, pobreza ou riqueza, melhores ou piores.
Existe apenas pontos de vistas diferentes, que são alimentados por seus
maiores e mais profundos desejos. ’’