Gestão Ambiental
“A distância entre o mundo acadêmico e cientifico, com suas teorias, e os gestores com suas práticas e experiências organizacionais, tem sido significativa e prejudicial para a busca de meios e instrumentos confiáveis e úteis para a estrutura e a gestão das organizações.”
“As tradicionais teorias destinadas às organizações, que teriam na razão os seus ‘portos seguro’, perdem sua proteção contra os dogmatismos e manifestações do irracional, diante de um novo contexto social e de uma dinâmica organizacional nunca antes imaginável.”
“Só é possível resolver um problema admitindo a existência do mesmo e é preciso buscar alternativas imediatas para soluciona-lo.”
“Algumas teorias surgem sem associação às consequências reais e práticas, o que desmotiva sua utilização pelos atores organizacionais, ficando restritas a estudiosos dissociados da realidade, ou a documentos científicos limitados, que não consideram outras dimensões do conhecimento, e que muitas vezes não possuem a finalidade principal de serem lidos ou aplicados, e sim apenas a de obter pontuações curriculares para seus autores.”
“O gestor precisa navegar nesses dois mundos: o do conhecimento científico e filosófico, e o do conhecimento com origem no senso comum.”
“Inovar não significa desconsiderar todo conhecimento desenvolvido, mas sim entendê-lo, contextualizá-lo e fazer seu uso correto, na medida adequada, e aplicando-o às diversas peculiaridades de diferentes áreas e tipos de organizações.”
“O mundo caminha para uma nova realidade organizacional, onde o fator diferenciador das organizações de sucesso será cada vez mais a adequada capacitação de seus recursos humanos, em particular de seu corpo gerencial, e a utilização do saber organizacional em toda a sua plenitude.”
“Nas organizações não é suficiente ter conhecimento e tecnologia e utilizá-los apenas para automatizar tarefas ou processos convencionais, que muitas vezes levam a ganhos não significativos diante da atual visão organizacional, além de incutir na organização uma visão superficial e equivocada de modernidade.”
“A renovação e o desenvolvimento nas organizações têm como alicerce a criação de novos processos e técnicas administrativas e produtivas com base nos valores internos e tendo como norte os objetivos e metas organizacionais.”
“Os tempos mudaram! Idéias ou procedimentos vitais para o sucesso, definidos em um passado recente, dificilmente se adaptam hoje à nova realidade organizacional e de mercado. É preciso adaptar-se aos novos tempos.”
“No meio organizacional não é eficaz, nem lógico, implantar um processo de mudança ou desenvolvimento sem um conhecimento prévio das bases estruturais, filosóficas e culturais da organização.”
“Nas organizações, cada vez mais, a essência do processo mudança e suas diretrizes devem ter como suporte os valores e a cultura organizacional.”
“A cultura de uma organização é composta são ações, que em primeiro lugar, e antes de tudo, são vividas por pessoas. É a partir da observação destas ações que se pode inferir a existência da cultura e traçar-lhe o contorno.”
“O grau de formalização das maneiras de pensar, de sentir e de agir pode ser variável, indo desde o mais formal (código de lei, fórmulas, conhecimentos científicos, protocolos, teologia, outros), até o menos formal (artes, direito consuetudinário, relações interpessoais, regras de educação, outros).”
“O simbólico da organização ou de uma sociedade constitui um elemento fundamental para o entendimento e a análise das manifestações culturais.”
“A origem do simbólico nas organizações ocorre através da legitimação de valores, individuais ou grupais, que produzem novos significados, e que são realinhados ou passam a integrar os significados já existentes nos processos institucionais e sociais.”
“O universo simbólico de uma organização é construído a partir dos valores de seus membros, e que de forma dialética é o legitimador dos valores destes mesmos membros e da instituição a qual eles pertencem.”
“A cultura e valores compartilhados constituem um dos elos para a integração e eficácia do processo de planejamento na organização.”
“Vivencia-se hoje o desmoronamento de uma racionalidade tecnocientífica que teve como base uma objetividade que induziu um pensamento uniformizador e homogeneizador, e que é substituída por uma multiplicidade e liberdade de pensamentos, uma pluralidade das visões de mundo, uma diversidade de formas de viver, de pensar e de agir.”