Gestalt
Você se decepcionou sozinho, ignorando o direito das pessoas serem o que são. Então você é responsável pelo que está sentindo.
O primeiro e último problema do indivíduo é integrar-se internamente e ainda assim, ser aceito pela sociedade.
Eu não estou neste mundo para viver correspondendo às expectativas de ninguém, nem acho que o mundo deva corresponder às minhas.
A terapia faz com que o indivíduo deixe de repetir de forma morta e chegue a um novo conflito criativo que convida ao crescimento, à mudança, ao excitamento, à aventura de viver.
Uma planta não sobrevive fora do seu ambiente, da mesma forma que um ser humano, se for tirado do seu ambiente, privado de oxigênio, comida, e assim por diante. Assim, temos sempre que considerar o segmento do mundo em que vivemos como parte de nós mesmo.
Então, numa gestalt, também estamos conversados.
Ninguém enche o saco de ninguém,
você me deixa em paz, eu te deixo em paz – certo?
Fica combinado assim: se não te atrapalho,
você me dá licença de ser assim do jeito que sou?
"Gestalt"
Mesmo aqui encontrei a saída!
Em escadas não calculadas,
Em degraus que se tornam planos.
Onde você começa.
Lugar de nunca terminar!
Espaço reservado!
Gestalt
A Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é uma teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha que possibilitou o estudo da percepção (Britannica, 1992:226).
Segundo a Gestalt, o cérebro é um sistema dinâmico no qual se produz uma interacção entre os elementos, em determinado momento, através de princípios de organização perceptual como: proximidade, continuidade, semelhança, segregação, preenchimento, unidade, simplicidade e figura/fundo. Sendo assim o cérebro tem princípios operacionais próprios, com tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos.
Surge como uma reação às teorias contemporâneas estabelecidas que se fundamentavam apenas na experiência individual e sensorial (Wundt). Parte do princípio de que o objeto sensível não é apenas um pacote de sensações para o ser humano, pois a percepção está além dos elementos fornecidos pelos orgãos sensoriais. Fundamentam-se nas afirmações de Kant de que os elementos por nós percebidos são organizados de forma a fazerem sentido e não apenas através de associações com o que conhecemos anteriormente.
Max Wertheimer (1880-1943) publica o primeiro trabalho considerado iniciador dos estudos da Gestalt em 1912, num estudo sobre a percepção visual, com seus colegas Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940). Os três são considerados iniciadores do movimento da Gestalt (Britannica 1992:227). Estes consideram os fenômenos psicológicos como um conjunto autônomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna, que independem da percepção individual e que formulam leis próprias da percepção humana.
O filósofo norte-americano William James, foi um dos que influenciaram esta escola, ao considerar que as pessoas não vêem os objetos como pacotes formados por sensações, mas como uma unidade. A percepção do todo é maior que a soma das partes percebidas. Uma outra influência fundamental foi a fenomenologia de Edmund Husserl. A fenomenologia afirma que toda consciência é consciência de alguma coisa. Assim sendo, a consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc), com os quais visa algo.
CONTATO NA GESTAlT
Quando a nossa vida está uma gestalt aberta, buscamos no contato com o próximo uma forma de nos centrarmos. E é nesse campo cheio de pré-contatos e pós-contatos que procuramos nos atualizar, porém o que acontece quando significamos algo errado? Nesse caso, perdemos a chance de perceber pessoas únicas e cheias de potencialidades, destinando elas a tornarem-se meros fundos em nossas vidas, em vez das figuras que elas poderiam ser, mas e se nós nos permitissemos ser contatados por elas? Ai se manifesta para nós, como um fenômeno, um leque de possibilidades, onde essas pessoas introjetam em nosso ser um saber novo, e assim nós podemos ser significativos a elas, projetando a experiência adquirida ao decorrer das nossas atualizações, onde cada função do contato tornar-se uma relação “Eu-Tu” e onde as fronteiras do contato se tornam permeáveis e, por conseguinte, a semi-permeabilidade tão almejada; por fim fechando as gestalten que geram as angustias de nossas relações, isso porque finalmente aprendemos o quanto essas pessoas podem ser significativas para nós, como um insight de que a nossa existência é mais completa pela existência do outro.
Oração Gestalt
Eu sou eu e você é você,
Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas.
Não estou nesse mundo para viver de acordo com as suas expectativas,
Assim como você não está para viver as minhas.
Se nos encontrarmos é lindo,
Se não, nada há a fazer
A rejeição é, sem dúvida, um dos desafios mais árduos que enfrentamos. Na perspectiva da Gestalt-terapia, a rejeição pode ser vista como uma interrupção no contato, um bloqueio no fluxo da experiência que impede a formação de uma gestalt completa. É um convite para olhar para as partes não resolvidas de nossa história e integrá-las ao todo.
A Gestalt-terapia nos encoraja a perceber que, embora a rejeição possa ser dolorosa, ela também oferece uma oportunidade para o autoconhecimento e crescimento. A dor da rejeição pode ser transformada em uma força motriz para a mudança, impulsionando-nos a fechar ciclos e iniciar novos.
Conhecer a si próprio é uma proposta de se autogerir: de evoluir a partir de dentro, conscientizando-se, momento por momento.
Gestalt - Jorge Ponciano Ribeiro - p. 28
As coisas recomeçam permanentemente. Cada instante é um começo. Penetrar no instante significa buscar a totalidade.
“Ao considerarmos uma relação promissora, é essencial que estejamos plenamente presentes, sem distrações ou expectativas externas. Quando nos fragmentamos, culpando o presente por nossas hesitações, criamos justificativas para nossas verdadeiras intenções.”
Podemos dizer que as coisas se autorrevelam, elas contêm um apelo interno de autorrevelação e de autorrealização: "a água diz: bebe-me"; "o fruto diz: come-me"; "a mulher diz: ame-me". As coisas em si não se autocomplicam, elas simplesmente são e se exibem, cristalinamente.
As coisas estão presentes inteiras. O limite real das coisas é sua própria realidade, que pode ser incompleta, se vista dentro de um conceito de projeto, mas que será completa se vista atualizada aqui e agora.
Não existe parte sem todo ou todo sem partes, figura sem fundo ou fundo sem figura, mas existe uma relação dinâmica, criadora modificadora entre cada um destes elementos.
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