Gerações
Diante ao triste e devastador incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, percebe se mais uma vez o descaso do governo perante a educação e a cultura nacional. Em termos gerais para a maioria da população que não fazem a menor ideia e gravidade do ocorrido. Em termos comuns, explico. Lembrem do fato quando o governo federal se apoderou das contas com dinheiro das poupanças anos passados. Agora o governo federal não mais se apoderou mas consentiu e contribui por falta de interesse da destruição total do principal e maior acervo da poupança cultural do povo brasileiro. Fato este que vai prejudicar diretamente as próximas gerações de estudantes, universitários, museólogos, historiadores, artistas, botânicos, arqueólogos, cientistas, pesquisadores, professores, etc. brasileiros e internacionais. Em suma um fato de politicas publicas equivocadas de abandono perante um dos mais importantes patrimônios culturais públicos, que seria de propriedade natural de todo o povo brasileiro, que a partir da perda do Museu Nacional fica imensuravelmente pobre. E indo, alem mais, diante de um dos maiores crimes contra a cultura nacional e universal diante o ocorrido. Qualquer homem publico da cultura e da educação ou politico que falar, hoje, em reconstrução do acervo do Museu Nacional. Reafirma se na triste condição como total imbecil, despreparado, alienado, mentiroso ou analfabeto.
Um dos maiores roubos da atualidade passa desapercebido pela sociedade atual; a inocência das crianças.
Um carinho para João
Fale baixinho. Não é adeus!
O sentimento é silêncio.
Assim vivi cada nota no som do coração.
O tumtum do meu do silêncio, deixo no coração de vocês.
-- Dedico estas palavras ao querido pai da Bossa Nova João Gilberto. Até!
Por Rica Almada
Assim, Sobrevive o Amor!
De olhos vendados e atravessar no sinal vermelho;
Navegar com o olhar fixo no horizonte, buscando a terra firme, mesmo sem saber quando ela vai chegar;
Como alguns bravos Pássaros, brigar pela donzela em uma luta com passos firmes e encantadores de uma bela dança;
Assim como um Leão, proteger o território e as próximas gerações;
O amor nasce confuso, caminha sem medo, necessita de encantamentos, protege e nos acompanha de geração em geração.
Ser pai, é fácil...
Saber ser pai, já é outro papo...
Osculos e amplexos,
Marcial
TEXTO ESCRITO EM 08/08/2007, mas como
Dia dos Pais acontece todo ano, vale a pena ver de novo...
ENCONTRO ENTRE GERAÇÕES... PAIS E FILHOS
Marcial Salaverry
Muito há o que se falar sobre o relacionamento entre Pais e Filhos, que é um assunto bem complexo, devido aos diversos tipos de pais que encontramos.
Inicialmente, vamos falar daqueles pais que procuram realizar seus sonhos através dos filhos. Por exemplo, aquele pai que acalentava o sonho de ser médico. Desde pequeno, procura incutir na cabeça da criança a maravilha que é ser médico. Argumenta “que é uma profissão linda, que cura as pessoas, salva vidas” (esquece-se de dizer que também pode matar se não for um médico competente). Daí, a criança cresce sofrendo aquela lavagem cerebral e, quando indagado sobre o que vai ser quando crescer, responde automaticamente: “Médico, né papai?”.
Na verdade, o que deve ser feito é uma análise profunda sobre as reais vocações da criança, observando suas tendências, e mesmo fazendo um teste vocacional para que se possa chegar a uma conclusão sobre a carreira a seguir. Quantas vezes vemos um médico frustrado, porque sua vocação era outra. Ser poeta, por exemplo...
Existem muitos pais que, ou por comodismo, ou por desamor, preferem deixar que os filhos cresçam tendo todas suas vontades satisfeitas, sem mostrar-lhes limites, sem coibir-lhes os excessos. Não é por aí, pois as crianças sempre precisam conhecer seus limites, saber até onde podem chegar, e o que lhes é permitido.
Por outro lado, temos o oposto, ou seja, pais que impõem disciplina quase militar, tudo proibindo, tolhendo os passos e não deixando que a criança sequer se manifeste, sob a alegação: “Eu sei o que é melhor para meus filhos” Será que sabem mesmo? Ao impor as proibições, simplesmente dizem ”Não pode, porque não pode”. Também não é por aí, pois as crianças, se precisam conhecer os limites, também precisam saber o porque desses limites, ou seja: “Não posso usar drogas, ou fumar...por que?”. Se simplesmente forem proibidas “e pronto”, existe o perigo de sentir a curiosidade de provar, só porque “é proibido”. E aí... os pais perguntam: “Onde foi que eu errei?”
O ideal é o meio termo, nem tanta liberdade (que acaba levando à liberalidade), nem tanta repressão. O que se deve fazer é ficar “em cima do muro”, ou seja, através de muito diálogo, sempre procurar dar uma orientação segura sobre as coisas da vida. A criança precisa sentir confiança nos ensinamentos recebidos em casa, para não procurar informações fora. Lá nem sempre é bem orientado. É certo que dá trabalho manter esse diálogo em casa, essa orientação constante, mas é um trabalho compensador.
Existe ainda um ponto de equilíbrio importante nessa relação entre Pais e Filhos, que é o papel importantíssimo representado pelos PROFESSORES, estes, verdadeiros auxiliares dos pais. Vejam bem, não podem ser considerados os substitutos dos pais, devem sim, complementar a educação iniciada em casa. Porém, por vezes se vêem na obrigação de assumir as rédeas, devido à omissão de muitos pais. E isso, realmente, é lamentável.
Muitas vezes atribui-se às “más companhias”, certos descaminhos dos filhos. Na verdade, o que não houve foi uma orientação adequada, que desse ao jovem o discernimento para saber evitar as tais “más companhias”.
Bem, para que o Dia dos Pais seja dignamente comemorado, não basta um almoço especial, nem um belo presente. É preciso que durante todos os dias do ano haja um clima de paz e de amizade. E, principalmente, muito diálogo, muita troca de informações, de ensinamentos.
Pais e Filhos, precisam, antes de tudo cultivar e viver em um clima de amizade e compreensão, para que certas coisas daninhas não aconteçam, tendo assim, sempre UM LINDO DIA, e não apenas no chamado Dia dos Pais.
Politica não é só regras e normas, temos que saímos da zona de conforto ou iremos morrer lá.
Está na hora de mudar, o mundo mudou, hoje não nos preocupamos com as pessoas ou a Amazônia... O capitalismo é bom, mas precisamos rever conceitos, não pensar apenas no futuro e sim no hoje, no agora!
Afinal, se não cuidarmos do agora, qual será o futuro das próximas gerações amanhã?
Quem adora o Deus vivo e verdadeiro fará o que estiver ao seu alcance para divulgar a justiça dEle às futuras gerações.
Existem certas verdades que as vezes muitos se fingem de cegos para não verem.
E outros mesmo maduros de mais ainda tentam mostrar algo de bom a uma geração tão verde (imatura) que se tornam surdos.
Por se encontrarem rodeados apenas por gritos de conselhos, ordens, opiniões e velhos mandões.
Pais, avós, professores simplesmente velhos,
que se acham donos da verdade!
Vencer a pobreza é a tarefa econômica de uma família pobre. O problema é que o processo envolve 3 gerações, e significa que o homem deverá tomar boas decisões e investir tempo e trabalho que vão melhorar a vida dos filhos e netos, não a sua própria.
Para essa tarefa, é preciso um compromisso e um amor familiar transgeracional que só a mentalidade conservadora é capaz de oferecer.
O alto inspira nosso melhor até porque se cada um de nós fosse a pura rebeldia e não buscasse esse melhor, nada sobraria para as futuras gerações.
A mais equivocada pretensão de uma geração é achar-se a detentora da verdade e julgar as que a precederam eivadas de erros.
O trabalho árduo é a base da construção de grandes feitos e realizações. É o caminho que nos leva à conquista dos nossos sonhos e objetivos, e nos ensina a valorizar cada pequena vitória no processo. O trabalho árduo é a força que nos impulsiona a ir além dos nossos limites, a superar os obstáculos e a deixar um legado que perdure para as gerações futuras.
Professoras e professores são esses “doadores de memórias” com o papel de transmitir socialmente às novas gerações um legado cultural sistemático que tanto nos impulsiona no sentido do desenvolvimento humano.
O metaverso está em desenvolvimento há anos, com diferentes grupos criando partes separadas, como jogos de simulação com gráficos avançados em 3D, estruturas digitais de realidade virtual e realidade aumentada, inteligência artificial capaz de criar universos artificiais, simulações físicas avançadas e toda infraestrutura, cloud computing e rede de comunicação unificada.
Futuramente, essas partes serão integradas para formar a estrutura completa do metaverso, aproveitando todo o aprendizado acumulado.
Ignorando a realidade e o universo natural...
O ser humano está a caminho da evolução ou do controle total do sistema sobre o indivíduo?
Que cresça em nosso peito o desejo de sermos feitores de um futuro promissor. Que possamos almejar a construção de um legado palpável. E quando buscarem um norte, seremos a bússola. Quando sentirem-se presos, seremos a canção da liberdade.
Por hoje: matrículas renovadas!
“Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo”, assim disse Cora Coralina, e não ousaria em discordar. Por que? Ela viveu 95 anos! Mas não é só pela longevidade, ela soube dialogar com o tempo, aproveitar o tempo, se reinventar com o tempo, e por suas poesias vemos que até brigar com o tempo, e por que não? Ao menos ela não foi indiferente ao tempo como muitos de nós.
Se a vida é a escola e o mestre o tempo, temos mesmo é que ousar todas as formas de trocas possíveis, para ver se dá tempo de aprender alguma coisa, afinal, logo mais o sinal toca e a aula acaba. E você? Aprendeu o que? Gosto da analogia entre a dinâmica da escola e da vida, assim por algum momento abandonamos a rigidez do “já sei tudo” e regressamos à posição de ansiosos aprendizes à espera do 1º dia de aula. Como era bom aquele sentimento e cheirinho de novo (descoberta).
A sala de aula (vida) é um espaço de trocas diversas, em que há quem saiba mais sobre um assunto, quem saiba menos sobre outro, mas todo mundo sabe alguma coisa. Há a turma do fundão, os que precisam sentar na frente, os interessados, os cheios de dúvidas, os “sabe tudo”, os que precisam de reforço, os que colam, os que faltam, os que abandonam, os que se distraem com frequência, os que “vão pra diretoria”, os que se acham incapazes... tem de tudo. Ainda bem.
Na sala tem a figura do mestre; o tempo. Devemos toma-lo como quem? Talvez como a sabedoria do vivido, que pode sim se personalizar na vivência das pessoas que já caminharam por mais tempo nesses corredores da vida (escola). De certo que conhecer os corredores não os impedirá de tropeçar, mas eles poderão contar aos recém-chegados sobre a história das lajotas, lustres, portas, quadros, mobílias e até mesmo sobre a paisagem vista da janela da qual testemunharam as transformações; memórias.
Sim, esse texto ainda é sobre a vida, e acima de tudo, sobre o valor de nos mantermos como cadernos abertos e cheios de folhas em branco a preencher. Alguns de nós estão cheios de tempo, outros aprendendo a lidar com o tempo, alguns indiferentes ao tempo, outros com o tempo findando... Mas é preciso dar espaço ao tempo para que façamos trocas, sejam afetivas, sociais, intelectuais, culturais.
Já reparou que o tempo acinzenta o cabelo de algumas pessoas enquanto mantem colorido o de outras? É, o tempo gosta de brincar, e vez em quando as põe juntas. O tempo gosta de ver o “vivido” e o “vívido” se encarar, no fundo ele anseia vê-los pintando tempos vindouros. Mestres e alunos, na dança das carteiras da escola (vida) com frequência invertem a posição de aprendizagem (troca entre gerações). Coisas que eu sei e você não, e o inverso. Coisas do meu tempo e do seu tempo. E se você se abrisse para meu mundo? E eu para o teu? E se juntos fossemos mestres, alunos e o tempo ao mesmo tempo?
Talvez precisemos (todo sem exceção) deixar um pouco do material excedente em casa, ir com a bolsa mais vazia, para ter espaço para empréstimos, trocas, presentes...
Eu acredito que esse tempo possa existir na escola da vida, o lado bom é que hoje já acordamos todos mais um dia com as matrículas renovadas! Boa aula.
Cada dia é um processo diferente, um progresso contínuo para que consiga conquistar tudo. Além disso, vá e demonstre o melhor de si, para ser lembrado pelas gerações seguintes.