Geração
A geração passada propaga orgulhosa que seu tempo era muito mais humano e saudável, porém se esquece que foi ela que outorgou o comportamento da presente geração.
Um grande artista, trilha sonora de uma geração inteira, em suas mãos a escrita dos pensamentos de muitos nós, a sua voz ecoava nossos pensamentos, das suas frases de amor, até as critícas à política nacional, enfim... Estranho ler sobre sua morte, parece que algo do meu passado se vai junto com ele. Luto, Chorão.
Como a vida é efêmera. Um dia vai ser a nossa geração a se silenciar no passado...A fotografia traz um pedido de vida do que já não é mais...
Perdemo-nos a noção de alguns conceitos básicos...
Sim, nos perdemos... Somos uma geração sem limites...
Não me isento desta culpa, tenho vergonha às vezes do que fazemos e do que nos transformamos...
Perdemos a noção do que é um relacionamento, seja ele namoro, noivado, casamento... Sabemos somente o que é ser solteiro, e fazemos muito bem isso... Admiro a sabedoria que temos para viver essa etapa de vida de solteiro conforme vivemos... Sabemos nos divertir muito.... Sim realmente sabemos...
Não sou a favor do extremismo, nem a exclusão e nem a interação absoluta, sou a favor do equilíbrio...
Acredito e defendo que é muito saudável o (a) parceiro (a) fazer atividades solas ou com amigos (as), porém o extremismo disso deixa de ser saudável...
Namoramo-nos, noivamos e casamos, porém não queremos abandonar aquelas atividades de solteiro, ou mesmo diminui-las... Achamos que temos o direito de sair para bares, baladas viagens com nossos amigos (as), sozinhos ou acompanhados com o (a) parceiro (a)...
Sim, é saudável que isso exista, mas em excesso não é relacionamento é vida de solteiro, que sabemos fazer muito bem...
Tudo é uma questão de escolha... Se fizer uma escolha, que seja bem pensada e então viva ela claramente e intensamente...
Meus amigos (as) já não se casam mais, e quando casam, é uma questão de tempo para separarem e voltarem a vida de solteiro, assim como são os namoros que já não duram...
Quando namoram, noivam ou casam, esquecem-se da opção que fizeram e continuam seus flertes e saídas às escondidas com outras pessoas... Defendem a privacidade de seus celulares, facebooks e outros meios, porém não sabem aproveitar, dentro “fede”, tem tanto “lixo”, que a ética, o caráter e a moral se envergonham de existirem como definição....
Quantas coisas boas, legais, divertidas e gostosas podemos fazer com o (a) parceiro (a)... Podemos ir a restaurantes, tomar café da manhã juntos, dormir juntos, viajar juntos, ir a bares e baladas juntos, passear no parque, andar de bicicleta ou praticar qualquer esporte que agrade ambos, ficar em casa e preparar uma comida para dois, beber um bom vinho ou drinque, assistir um filme em casa enquanto degusta uma pipoca e troca carícias, ir ao cinema e fazer o mesmo, apreciar um teatro...
Outro dia conversava a respeito que nunca encontramos um (a) parceiro (a) para frequentar uma ópera, é, uma ópera, parece cafona, brega, antiquado, porém é uma atividade gostosa para fazer a dois, com o (a) parceiro (a), porém as atividades atuais são únicas, sairmos com amigos sozinhos para tomarmos aquela cerveja, jogar futebol com os amigos, sair com as amigas para dançar ou beber em bares e baladas, todos sozinhos, e onde o (a) parceiro (a), entra em tua vida?
Isso se chama vida de solteiro, não consigo ver como um relacionamento...
Entendam que não disse que seja ruim fazer essas atividades, ou que não devemos fazê-las, porém elas preenchem tanto nossos tempos livres, que não sobram tempos para as outras atividades a dois, não sobra tempo para aquela ópera que mencionei...
Não me isento da culpa, quem disse que eu já dei a oportunidade para alguém me convidar a uma ópera, para ouvir uma orquestra sinfônica, para assistir aquela peça de teatro? Talvez eu também não tenha oferecido essa oportunidade, talvez eu também não saiba o que é um relacionamento, sabemos e fazemos muito bem feito o que é a vida de solteiro... Geração egoísta, geração que não se permite, que não se dá, que não se disponibiliza, que não compartilha, que não é cumplice, que tem medo da responsabilidade, que não aceita compartilhar, que não aceita dividir, viver a dois...
Penso e tento entender porque todos os dias as pessoas querem e procuram por alguém para se relacionar, sonham com um relacionamento sério e estável, porém nós não sabemos o que é isso, precisamos antes de tudo sabermos, nos prepararmos antes de desejarmos, temos que possuir a certeza do que queremos...
Nossos pais sabiam o que era um relacionamento, nossos avós também, e nós? Sabemos?
Acredito que podemos saber...
Do contrário estamos estragando um conceito gostoso da vida, estamos sumindo com algo legal para se viver, uma etapa divertida para saborear...
Deixaremos essa etapa para quem? Para as próximas gerações? Seremos a geração fútil, banal, tão inteligente para vivermos e nos divertirmos com a vida de solteiro, que sabemos fazer muito bem, porém não sabemos a próxima etapa?
Vamos resgatar as coisas boas para se viver e praticar a dois, vamos nos preparar, vamos aprender a separarmos as etapas...
Pensem a respeito, não me isento da falta de sabedoria, e vocês se isentam?
Nada é vosso, tudo passa de geração em geração, de ciclo em ciclo. O material fica, menos vossa alma que transmuta em ascensão.
Talvez o fim do mundo seja isto:
O fim da contemplação.
Para onde caminha esta geração
que só olha pro computador
ou só pensa em curtição?
Nossa geração segue o que foi deixado pelas anteriores como absoluto e não reflete e questiona nada. Não foi assim que nos desenvolvemos justamente porque ainda não tínhamos nos desenvolvidos, hoje a tecnologia invadiu mente humana. Desenvolve-se bens e regrede-se a alma.
A Igreja quando entendida da forma correta gera frutos que alimentam uma geração. Uma geração sem a Igreja usa dos frutos para alegar que está correta. Os frutos são consequências de uma obra consumada por Deus; Os frutos não são a base de um avivamento, são apenas as evidências dele.
A Igreja quando é interpretada da forma correta gera frutos que alimentam uma geração. Uma geração sem ser "a Igreja" usa dos frutos para alegar que está correta. Os frutos são consequências de uma obra consumada por Deus; Os frutos não são a base de um avivamento, são apenas as evidências dele.
O Administrador tem como missão a geração de RIQUEZAS, pela conjugação e utilização correta dos recursos basicos (Humanos, Naturais, Financeiros e Informacionais). Riqueza pode ser definida como aquilo que ´´e produzido por alguem e que tem valor para outrem.
Somos a geração descartável... Nossos copos são descartáveis, nossas roupas também as são, nossos celulares são descartáveis, nossos computadores também os são, todos os nossos eletrônicos são descartáveis... Nossos amigos são descartáveis, nossos relacionamentos também os são... Para muitos até as familias também são descartáveis... Porém, entretando, contudo, todavia, não aceitamos sermos descartáveis.... Mais uma regra inversalmente proporcional....
Viola tem que chorar escondida com sua musica reprimida por essa geração,
Molecada que não sabe o que é musica, nem o que é emoção, chama os outros.
De velho, só porque escutam um modão.
Em uma geração em que a maioria mata sonhos, se destacarão aqueles que conseguem valorizar os sonhos dos outros, por menor e mais insignificantes que pareçam ser.
Mateus 11,16-19
16 "A quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos sentados nas praças que gritam aos seus companheiros:
17 ‘Tocamos a flauta e não dançais, cantamos uma lamentação e não chorais’.
18 João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: ‘Ele está possesso de um demônio’.
19 O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos’. Mas a sabedoria foi justificada por seus filhos.
//ESPÍRITO DE CONTRADIÇÃO
O advento de Jesus não foi bem-vindo por todos. Houve quem o rejeitasse de maneira sistemática, numa postura de total fechamento. O Mestre denunciou o espírito de contradição e a má-vontade que se escondia atrás desta atitude. João Batista também havia sido rejeitado pelas mesmas pessoas, mas por motivos contrários àqueles aplicados a Jesus. O Batista foi criticado por não comer nem beber; Jesus, por sua vez, por comer e beber com toda liberdade. João foi chamado de possesso e Jesus, de comedor e beberrão. A vida de penitência de João não era vista com bons olhos; o mesmo se passava com a solidariedade de Jesus em relação aos marginalizados e pecadores de sua época. Qualquer que fosse a proposta, esse tipo de gente tinha motivos para refutá-la.
A denúncia dessa mentalidade deve ter soado aos ouvidos dos discípulos, especialmente dos sistematicamente críticos, como um alerta. O Reino deve ser acolhido com benevolência. Ao invés de buscar argumentos para justificar sua acomodação, o discípulo pergunta-se o que pode fazer para viver a proposta do Reino, de maneira mais radical, assumir o testemunho de Jesus como modelo de fidelidade ao Pai e ao Reino, e, na vida de Jesus, encontrar inspiração. O discípulo sabe qual é a maneira mais conveniente de comportar-se diante do Mestre.//