Geração
"Que futuro esperar de uma geração mecânica, trancada numa bolha, ditando valores morais e rotulando o certo e o errado conforme o que lhe convém?"
“Quando percebo que a minha geração está indo embora, percebo que talvez estejamos levando com a gente o último suspiro daquilo que era real.”
“Quando percebo que a minha geração está indo embora, percebo também que a vida perdeu profundidade: trocou lágrimas por emojis, amor por notificações e memória por nuvem.”
"A brevidade"
Estamos a geração que escritores escrevem para quem não lê
Locutores narram para quem não ouve
Desenhistas desenham para quem não vê
E pregadores pregam para quem não crê
Por opção
Porque estamos a geração com o mais alto nível de informação
Com o mais alto nível de depressão
Com a mais alta ansiedade
Porque tudo está nos olhos, mãos, a nossa frente, mas simplesmente escolhemos não ouvir, ver, escutar;
São os sentidos básicos da vida e escolhemos não viver, porque perdemos a paciência de tocar e sentir o toque;
Perdemos a emoção de ouvir uma boa narração;
Perdemos a apreciação a obras primas;
Porque escolhemos memear
Escolhemos resumir o que há de ser vivido cada segundo
Porque da mesma forma que a falta dói
O excesso também
Seja pleno no que ama
E não no que amam
Acima de tudo, seja breve e persistente na sua vida, no seu acelerar do coração, porque quando parar de bater, é só você no seu caixão.
O problema desta geração é que todos querem usufruir dos benefícios mas ninguém quer pagar o preço.
O legado dos filmes, creio eu, é que a geração dos meus filhos vai mostrar aos filhos deles. Então, podem estar assistindo daqui a 50 anos, facilmente. Infelizmente, não estarei mais aqui… Não duvide disso nem por um minuto. Mas o Hagrid estará.
"Cada um de nós pertencemos a uma geração. Cada geração é moldada coletivamente pelo próprio homem, e, dificilmente, aceitamos comportamentos, gostos, hábitos de gerações posteriores. Porém, é preciso aprender a respeitar as diferenças de maneira que possamos aproveitá-las para a construção de um mundo melhor. "
Talvez nisso esteja a verdadeira conservação da espécie, em perpetuar até a última geração de humanos as neuroses de nossos antepassados, as feridas que vamos herdando como uma segunda carga genética.
Sem a sede do ridículo, o gênero humano teria durado mais de uma geração?
Eu sou da geração Woodstock/Águas Claras, e quando criança, sonhava ser um Beatles ou Rolling Stones.
Hoje, continuo sonhando em lotar estádios, não mais como músico, mas como Reeducador!
A incrível geração que pede a volta
do palito premiado que dá direito a outro picolé
mas joga no lixo as sementes.
O grande problema desta geração reside no fato de que muitas vezes as pessoas são usadas, as coisas materiais tornam-se o foco da dependência, e Deus não é honrado nem amado, com confiança plena Nele em todos os momentos da vida.
Há tempos, vivemos na tirania do imediato. Uma geração apressada, ansiosa por respostas rápidas, sem pausas para a reflexão. E assim, nos vemos aprisionados pelo frenesi do presente, entregues ao impulso de falar, sem medir as palavras, sem respeitar o compasso natural de nossas almas e o silêncio que nos habita.
O silêncio, que deveria ser nosso amigo, tornou-se um fantasma. Tememos suas profundezas, sua quietude que nos convida a pensar. Então, falamos. Falamos para preencher o vazio, para afugentar a solidão, mas sem notar que, ao fazer isso, muitas vezes apenas propagamos o vazio. Falamos sem ouvir, sem entender, sem sentir.
Ah, como seria bom aprender a ouvir o silêncio! O silêncio que não é ausência, mas presença plena. O silêncio que nos permite ouvir a nós mesmos, que nos dá a chance de encontrar a verdadeira voz dentro de nós. Porque é no silêncio que nascem as palavras que realmente importam. É nele que podemos descobrir a beleza de uma pausa, a riqueza de um momento de contemplação.
