Geometria na Natureza
A natureza é bela, dignifica, habita, restrita, sugere, modifica, ão de enxergar os que nela tocam a mão despretensiosa, pela beleza de um flor... MARBREDA
A fotografia é: literatura, poema e luz, é compartilhar com a natureza o que ela permitiu descobrir.
Não é esta aí a natureza que eu quis que tomba indefesa,perdendo a beleza. Trazendo a tristeza na terra que eu fiz
Sem o entendimento de nossa natureza espiritual mais profunda, o fogo interior se transforma em loucura que destrói o mundo.
Exemplo da natureza
No alto da árvore florida,
Um casal de passarinho,
Em exemplo pra esta vida,
Cantam e trocam beijinhos.
Se os humanos se espelhassem
Nesta sábia natureza,
Quem sabe não precisasse
De se ter tanta tristeza,
E o mundo talvez voltasse
A dar devido valor
Nas coisas boas da vida
E no verdadeiro Amor.
Temos ordem divina para mudar a natureza material. Será que estamos avaliando para onde as nossas transformações estão nos levando?
Sou uma curiosa por natureza. Eu fuço, mexo, vasculho, pesquiso, ouço, toco. Mas tudo tem um limite e o limite é traiçoeiro, porque é uma linha invisível entre o senso crítico e a personalidade própria, a auto avaliação. Ouvir porque estão todos ouvindo, pra decidir se eu também gosto. Não pode ser jamais, fazer porque estão todos fazendo. Sem justificativa nenhuma. Sem um pouco de mim naquilo. Tem coisas que eu sei que não devo fazer mesmo que outros façam. São caretices minha mesmo, porque as pessoas tem esse conceito errado de que pra viver é preciso se gastar. Não vejo onde isso é viver, mas enfim... que as experiências dos outros nos sirvam de exemplos e que nem toda prática nos leve a perfeição.
A deliciosa paisagem ia ter enfim uma alma; o elemento humano vinha coroar a natureza.
Sua natureza exigia e amava essas flores do coração, mas não havia esperar que as fosse colher em sítios agrestes e nus, nem nos ramos do arbusto modesto plantado em frente de janela rústica. Ela queria-as belas e viçosas, mas em vaso de Sèvres, posto sobre móvel raro, entre duas janelas urbanas, flanqueado o dito vaso e as ditas flores pelas cortinas de caxemira, que deviam arrastar as pontas na alcatifa do chão.
A natureza incumbira-se de completar a obra, – melhor diremos, começá-la. Ninguém adivinharia nas maneiras finamente elegantes daquela moça, a origem mediana que ela tivera; a borboleta fazia esquecer a crisálida.