Genuíno
Conto minha vida assim como quem canta uma canção bonita comprida, cheia de encanto, conto como quem sempre acredita que o próximo dia sempre será melhor.
O julgamento precipitado sempre foi o suicídio da verdade. Deixa marca irreparável, traz insegurança no convívio e pode sacramentar uma despedida.
Cuidado com os conselhos,pois o mundo é cheio de traições e enganos e nem sempre aqueles que aconselham, querem realmente o seu bem, as intenções podem ser as mais variadas...prudência e canja de galinha, nunca fizeram mal pra ninguém.
Não vai adiantar você procurar pela pessoa "certa " idealizada, nossas expectativas são somente nossas, ninguém as conhece inteiramente e não vão conseguir satisfaze-las por mais que elas tentem, pessoas ideais não existem, elas são frutos de nossa imaginação e desejos, todo mundo tem defeitos e qualidades o que precisamos é saber identifica-los e valorizar o que cada um tem de melhor, passamos uma vida inteira buscando as pessoas perfeitas para nós, quando o perfeito mesmo; é sabermos conviver com as imperfeições dos outros, já que nós também somos seres imperfeitos e na grande maioria das vezes somos mais falhos do que as que julgamos incorretas ou não ideais para nós....quando conseguirmos enxergar nas pessoas as suas qualidades e não os seus defeitos seremos então finalmente felizes com aquilo que as vezes já temos e nunca percebemos.
A VIAGEM
Vou iniciar minha ultima jornada, estou saindo, saindo do tudo que nada sobrou, que se perdeu no além;
Embarquei no trem da vida, na estação esperança, viajei até a estação paraíso, onde vivi tempos de total felicidade, mas mesmo no paraíso existem os demônios, o demônio da luxuria e seu irmão, o demônio da inveja, e estes transformaram esta estação, em estação solidão, onde a agonia é imperativa, e a depressão sua irmã, onde o açoite é o alimento e como companhia a melancolia.
Meu tempo aqui findou, preciso voltar a embarcar novamente neste trem, e viajar até a próxima estação, a minha última parada;
Minha passagem esta marcada, para a zero horas, quando o trem parte rumo a estação infinito, lá onde as nuvens são como algodão e os raios do sol brilham com mais intensidade, viverei sem sentir, sem querer, sem amar... serei apenas lembranças...
Lá onde o Céu estará mais próximo, e as estrelas brilham mais forte, eu serei uma entre milhares de estrelas, enfeitando o céu em alguma constelação.
Ali passarei o resto de meu tempo neste tempo, depois partirei em busca do desconhecido e do inesperado, em uma nova jornada que será determinada pelo mestre do universo.
Calixto, 10032016.
Algumas coisas passam pela vida da gente e nos marcam para sempre, ja outras são tão insignificantes...que não deixam nem sinais !!!
Simplesmente não calar.
Há uma regra fundamental quando se vive como nós estamos a viver – em sociedade, porque somos uns animais gregários – que é simplesmente não calar. Não calar! Que isso possa custar em comunidades várias a perda de emprego ou más interpretações já o sabemos, mas também não estamos aqui para agradar a toda a gente. Primeiro, porque é impossível, e segundo, porque se a consciência nos diz que o caminho é este então sigamo-lo e quanto às consequências logo veremos.
Beleza não define caráter de ninguém, aparência não define personalidade de ninguém, posição social não define moral de ninguém, religiosidade não define bondade de ninguém...nossos atos e nossas atitudes diante da vida e das pessoas, sim !!!
A melhor resposta para as duvidas e os maus entendidos é com certeza abraço apertado e muitos beijos carinhosos...isso acalma tudo !!!
SIMPLES ALEGRIA DE SER.
Chega de ser forte, de ser certo, de estar com a razão, de saber sempre a resposta pra tudo e de entender tudo e todos, de dar razão aos outros e esquecer de nós.
Quero errar, quero sonhar, quero voar, me machucar, sair sem pressa de voltar.
Dizer que não sei, que não vi, que não quero, que não espero nada de ninguém, nem tenho planos, nem desejo nada...quero apenas seguir o meu coração a minha intuição.
Sem saber se é certo ou não, viver a vida pela simples alegria de ser.
Metamorfose ambulante, sem opinião, sobre o que eu nem sei quem sou, sem ser ator viver a vida...seja lá como for.