Genuíno
ELA
de: José Ricardo de Matos Pereira
E ela surge em meio à multidão...
O ambiente se transforma em
apenas três,
Ela...
Eu...
E o desejo soletrado,
Ritmado pelo nuance de seu
quadril envolto nos meus...
Sonhos e contemplações,
Virtudes e desabafos.
E ela urge...
Capciosa e repentina,
No reverbo do amor ensandecida.
Ela aparece feito fada em meus sonhos...
E tudo se renova!
As lágrimas já não são gotejadas,
A lâmina da solidão já não me corta,
E já não se reprisam os desafetos e
rancores que me torturavam...!
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Efêmera paixão,
Diagnostico inusitado de um sentir que me espera,
Raio X do sentimento que esta por vir,
E que se encontra equidistante a teu devaneio misterioso...
Retilíneo ao querer que urge a cada suspiro teu...
A cada lacrimejar despejado em meus lábios.
E, sugando as lagrimas de tua face singela,
Sacio o desejo que corroía a sensatez que me atormentava,
Que mutilava a brevidade de meus anseios...
16.10.2005
Fluir e desaparecer...
Tal qual desejo que urge avassalador e descomprometido;
Tal qual a flor a desabrochar na estação imprópria;
Tal qual a poesia sublinhada por teu sorriso
Tal qual o orvalho colhido,
Deleitado...! Set/2005
Inacabada
Tentativa
Tanto tempo pra esquecer,
Tua boca e teu sorriso...
Tanto querer sucumbido,
Desfolhado em vão...
Tanto sentir proferido ao vento,
No aço frio do não que corta o desejo
Mas não o simplifica...,
Não o dissipa...!
Tantas fagulhas de sentimento em revoada com a brisa,
Como as letras de um dicionário,
Como os sonhos que urgem na aurora do dia,
Resquícios da vontade que aflora,
Predador da solidão que me acompanha...!
Ago/2005
No luar reluzente que inspira,
Resignado ao sentir que aflora,
Designado a ilusão de que ama...,
Calado...,
Revolto em desejos que se precipitam ao olhar,
Ao vulto inusitado que extasia,
Ao alvoroço inexplicável do querer...
Súbito desejo...
Arrepio constante,
Reverbo do te ter...
Presente em brumas,
Em alfarrabos de pensamento...
Sou eu,
O sentir e o desejar...
O querer e o me permitir...!
Ago/2005
Te amo
Te amo!
Nem sei como divagar o sentimento...
Como repudiar a solidão que me reflete aos olhos...
Como traduzir em brumas meus desejos/ que se traduz em brumas de desejos.
...
Te amo!
Sem saber o que será de meu amanha,
O que serão das lágrimas que rolam na face...
Te amo tanto que esqueço de mim no intuito de te lembrar...!
Ago/2005
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
o sonho é o bálsamo que escorre dos lábios...
que verte da imaginação de nossos desejos...
almagrando a poesia rubricada pelo sentir que aflora e entorpece....que te simplifica
Kithaaran - 12.09.2006
JOSÈ WILKER (Autor: Henrique R. de Oliveira).
E de repente a luz se apagou
A plateia se calou
E a cortina fechou.
Sem prenuncio
De surpresa
Sem rima para seu sobrenome
Na poesia sem graça
E agora José; disse Drummond
Viu que é verdade
Viu que acabou
Wilker e Viu que.....
José se foi.
Davi, José, Daniel e tantos outros vitoriosos viveram situações
incomuns e adversas para serem forjados Vencedores!
É assim com você também: você enfrenta situações tão incomuns aos demais a sua volta, você vive perseguições tão adversas...
Parabéns! Você foi matriculado por Deus na Escola de Vencedores! Ah, mais um aviso: Não existe supletivo...
O BANCO
O banco,
Assento,
Descanso,
De ferro,
Madeira,
Pedra,
Jesus fazia banco?
Jose fazia com certeza!
O banco,
De pedra,
Na pedreira,
De areia,
No mar,
Encalho,
De riqueza,
De morte,
De azar,
De sorte,
Na marinha,
Na geologia.
O banco,
Do réu,
Do assassino,
Traficante,
Violentador,
Quem se esqueceu de amar o próximo,
Quem sairá impune,
Matara novamente,
De Judas.
O Banco,
Do dinheiro,
Da divida,
Da hipoteca,
Do roubo permitido,
Da transação.
O banco,
Que salva vida,
Do vermelho,
Da doação,
Do sangue,
Da reposição,
Da medula,
De órgãos,
Que devíamos ajudar,
Mas não fazemos por medo,
Por egoísmos,
Por covardia,
Seja lá por que for.
O banco,
De informação,
Do chip,
Do satélite,
Dos dados,
Que permite a conexão,
De você saber o que penso.
Também tem o banco do romântico,
O banco daquela praça,
No formato de jacaré,
Onde comia pastel,
Tomava cerveja,
Com a minha amada
Que agora me deu saudade,
Da amada ou do banco?
André Zanarella 09-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4628002
Não deixe para amanhã
José, Cristina, João e Maria ou outros nomes dessa vida... Ouçam todos vocês, nós vivemos numa velocidade desproporcional, a loucura se instalou por completo, mas não deixem para amanhã o que vocês podem fazer hoje, amanhã poderá ser muito tarde. Sabemos que a economia está globalizada, o tempo virou dinheiro, mas o amor não acabou a sensibilidade não se esvaiu. Então, vão dizer a quem vocês amam tudo o que sentem, perdoem se precisarem e peçam desculpas quando necessário e nunca deixem de tentar de novo.
Olha cidadão, o seu amor amanhã poderá ser inútil, as suas desculpas ou o seu pedido de perdão já não ser mais preciso. Assim, você não mais ocupará o lugar de destaque no coração de quem ama. Saiba que a fila anda e as feridas quando cicatrizadas ainda deixam suas marcas, quanto às oportunidades não aproveitadas, elas podem nunca mais aparecerem.
Diga a quem você ama a falta que ela faz, oferte o seu carinho, seus abraços antes que apareçam outros braços. Diga assim: Eu amo você! Tenho saudades de você! O seu sorriso me atrai, e me ajuda a cada amanhecer... Mostre a importância do outro para você, mas não deixe isso para amanhã, faça hoje mesmo, antes que seja tarde.
Quando um coração se deixa endurecer pelas inconstâncias dos momentos vividos, ele não percebe a felicidade passar ao seu lado. A sua dureza o torna tão incapaz de tal percepção que chega parecer um terreno infértil. Um coração duro gera ódio, rancor, ciúmes e coisas semelhantes, só não se abre para o amor. Já o coração quebrantado, ele pode ser fruto de um abandono. Não importa qual seja a causa, a pessoa sente-se arrasada, despedaçada, a ponto de sentir medo, solidão e desespero, perdendo até a vontade de viver, amar e confiar noutro alguém.
Portanto, seja um coração amoroso. Ele tem vontade de caminhar nas emoções com ternura, tem vontade de alargar os seus horizontes como um encontro entre o céu e o mar, algo impossível de se conseguir alcançar. Esse coração tem como qualidade principal não a quantidade excessiva de ação amorosa, mas a ausência do ódio em seu interior. Um coração assim não deixa para amanhã o que pode fazer hoje.
Como José do Egito, eu já tenho dito,
De sonhos sonhados, amores roubados,
Ao povo vendido .
Pelo mal passou, trancado sofreu,
Mas no tempo certo,
Como um filho Bento,
A Deus se ergueu.
Mostrou o perdão,
amou seus irmãos
ensinou o bem,
Ele foi além .
Desvendando sonhos,
promessas de Deus,
ao seu pai Jacó ,
ele se rendeu.
Sejamos iguais ,
sonhando e vivendo,
tendo fé em Deus,
caminhos reais.
E com alegria, de noite ou de dia.
Amemos, sonhemos,
Toda nossa vida ,
Ao pai entreguemos.
Quem é você? João, Maria, José...
Estes são os rótulos que você adquiriu ao longo das suas existências. Mas quem realmente é você?
Tributos ao Sr. José
Quinta passada vi um homem é seu andar,
vagando de ruas em ruas procurando onde repousar.
De mãos e pés sujos e tristeza no olhar
talvez sem esperança,
que um dia foi menino e hj sonha como criança.
Por um momento parei, tive compaixão desse olhar,
talvez por dor, amor, pena... sei lá.
De roupas simples, sem hesitar.
Hesitar da dor de caminhar sozinho
de nao ter aconchego e nem carinho
marcado pelo labor,
tendo o sol como único calor,
sendo julgado de sem valor.
Uma petição foi me requerida,
algo que cobrisse o seus pés
algo q confortasse essa vida sofrida.
Se me fosse dado o dom de sondar, iria mais além,
veria quem é esse alguem,
descobriria seus desejo os mais profundos,
além de simples meias, sapatos para seus pés imundos.
imundo de uma solidão,
onde sempre foi visto com mais olhares e menos coração.
José, José, menino de tão pouca fé, mas o que será que ele quer? O mundo está aí para ele, mas ele não se anima a se aventurar da cabeça aos pés.
Foi dentro da prisão, preso injustamente, envergonhado e humilhado por muitos, que José do Egito começou a ser honrado. Tem certas adversidades que a gente não entende o porque, mas acredite, é na terra que nos oprime que Deus nos honra, é na nossa paciência e confiança que ele decreta a nossa vitória, sim, Ele não nos deixa só. Aguenta mais um pouco, ele só esta te preparando!!!
"DE CHUMBO ERAM SOMENTE DEZ SOLDADOS"
A José Maurício Gomes de Almeida
De chumbo eram somente dez soldados,
plantados entre a Pérsia e o sono fundo,
e com certeza o espaço dessa mesa
era maior que o diâmetro do mundo.
Aconchego de montanhas matutinas
com degraus desenhados pelo vento,
mas na lisa planície da alegria
corre o rio feroz do esquecimento.
Meninos e manhas, densas lembranças
que o tempo contamina até o osso,
fazendo da memória um balde cego
vazando no negrume do meu poço.
Pouco a pouco vão sendo derrubados
as manhãs, os meninos e os soldados.
POR SONHOS, JOSÉ
Diga José:
Um sonho de Deus...
Às vezes, se é jogando no fundo do poço;
Se é feito mercadoria humana, sem valor;
Se é escravo e condenado, sem dever;
Se é capaz de confrontar com traidores sem revidar.
Diga José:
Por causa de um sonho...
Que se decidiu fazer valer:
Revive-se, as dores dos ressentimentos;
Confere-se, as cicatrizes físicas e da alma;
Chora-se escondido as próprias mágoas;
E ainda no marejar das lágrimas oferece o perdão.
Diga José:
Por um sonho...
Seja humilde, sem vender seu valor;
Em meio aos burburinhos alheios, sê tranquilo;
Nos julgamentos precipitados, cauteloso;
Nas sentenças injustas, suporte;
Nas condenações por aqueles a quem serviu...
Tenha esperança de reviravolta a seu favor.
Diga José:
Por um sonho, vale tudo:
Torna-se motivos de espanto e terror.
Desarma-se dos conceitos de ser um deus;
Dos status e insanidade de ser melhor,
Deixa-se criar linhas para seguir como regras.
Sonhar os sonhos dos outros,
E sem conhecimentos de causas futuras...
Apenas considere;A sua causa, de causas da alma que só Deus sabe.
Nas condenações por aqueles a quem serviu...
Tenha esperança de reviravolta a seu favor.
Élcio José Martins
A ROSA
Esta rosa é poderosa,
Tá por cima toda prosa.
Dois dedinhos de prosa,
Faz a conversa ser gostosa.
Já foi cupido do amor,
Já foi a cura da dor.
Já foi loucura de amor,
Já foi o despertar de um grande amor.
A mais bela de todas,
Embora não aceites.
Enfeita bailes e bodas,
É a rainha dos enfeites.
A cor já não importa,
Seu perfume o amor transporta.
Sua pétala é pluma leve,
É a beleza do cair da neve.
Flor dos amantes,
De jardins, vales e montes.
De palácios exuberantes,
De amores inebriantes.
Tem ternura feminina,
E jeito de menina,
Tem o olhar que fascina
E sorriso que contamina.
Tem na cor sua beleza,
Um aspecto de riqueza.
Seu lugar na natureza
É primeiro com certeza.
O jardim esta florido,
Sorriso largo e definido.
O buquê de alarido,
Fez o amor mais aguerrido.
É remédio que acalenta,
É doçura que contenta.
É perdão que a alma alcança,
É a paz e a esperança.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
PAI
Pai nosso que estás no céu,
E na terra sob o véu.
Presenteia-me com o troféu,
Sou declamador, sou menestrel.
Declamo alto seu nome,
De um amor que me consome.
Carrego no peito incólume,
Seu brilho e codinome.
Fruto espermático,
Do prazer orgástico.
Frissom lunático,
Do êxtase enigmático.
Das vindas e bem vindas,
Tu não sabes ainda.
Foste tu meu leme e meu rumo,
Foste tu a matriz, eu sou o resumo.
Das lições bem dirigidas,
De respostas arguidas,
Deste-me guarida,
Fez-me homem nessa vida
Seu tempo foi meu tempo,
Nem que tinha contratempo.
Deste-me a força, o amor e o carinho,
Fizeste meu cenário e meu ninho.
Compreendo o esforço outrora,
Não dei valor fiquei por fora.
Só percebi agora,
Quão grande é esse amor que aflora.
Das repreensões recebidas,
Às vezes dolorida,
Foi apoio na subida,
De uma alma distraída.
Pai, ser seu filho é um orgulho,
Pra defender seu nome eu juro,
No rio com piranhas mergulho,
Ando em espinhos e descalço em pedregulho.
Obrigado pelo abraço e afeto,
É um exemplo pra seu neto.
O amor que não te dei à época,
Hoje o meu coração te hipoteca.
Sem tu não viveria,
Nem viver atreveria.
Pois com sua maestria,
Me deste a alegria.
Me deste o mundo e um pouco mais,
Me deste o amor dos animais.
Fez-me poesia de seu amor,
Cantou meu sorriso e sofreu a minha dor.
No jardim você é a flor,
Na escola é o professor.
Na família o genitor,
E de Deus o sucessor.
Obrigado pai, por tudo que errei,
Obrigado pai, pelo pouco que retornei.
Mas agora que cresci eu sei,
Sempre, sempre, muito e muito te amei.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
FAMÍLIA
Família tem contorno de ilha,
De avó, de mãe e de filha.
Tem o pão e o amor que compartilha,
Tem lição e instrução de cartilha.
A família é o esteio,
É o início, o fim e o meio.
É a avó com o coração cheio,
É o avô com as brincadeiras de recreio.
Família é a razão da vida,
Calma, suave ou atrevida.
É só perdão mesmo em bola dividida,
Só desiste dos seus, quando termina a partida.
É a rosa mesmo que o espinho doa,
É o calor mesmo ao tempo e na garoa.
Mesmo longe segue na proa,
Tem família severa e aquela que ri à toa.
Família é segurança,
É o ritmo da dança.
É a fé e a esperança,
É o sorriso e a alegria da criança.
Família é porto seguro,
É a liberdade cercada de muro.
É o verde fruto maduro,
É o amor latente, eu juro.
Família é o remédio e a cura,
É o ornamento de ternura.
É o médico que afasta o tédio.
É o lar, não importa o tamanho do prédio.
Família é a busca no aperto,
Na discórdia, no erro ou no acerto.
É a melodia do concerto,
É o símbolo que não precisa de conserto.
É a calmaria nas temidas tempestades,
É o amor no ceio das maldades.
É o entender das tenras falsidades,
É o afagar dos sonhos, dinamitando as vaidades.
Fujo, corro e escondo,
Pra mim, sou um estrondo.
Mas quando nada sai redondo,
É na família que acabo me recompondo.
Família é o astro que brilha,
É a lar recheado da mobília.
É a alegria dos pássaros cantarolando,
É raiz, é vida, É DEUS que está provando.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
LEITE QUENTE
Leite quente dói o dente e
Queima a língua da gente.
Com chocolate é um presente,
Leva o frio e afaga a mente.
O sabor do leite quente,
Tem um jeito eloquente.
Abre um sorriso sorridente,
Tem o vício da aguardente.
Leite quente é diferente,
Difere enormemente,
Do dialeto falado normalmente,
Vem do sul a palavra cantada contente.
De cor branca e puramente,
Faz viver o ser nascente.
É calma no frio cantante,
Com chocolate faz a gente mais elegante.
Vem da brasa e do fogo quente,
Vem da dádiva do peito latente.
Para não ser uma mãe negligente,
Nutrirás seu filho com afeto e leite quente.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
A INTERROGAÇÃO DA CURVA
O que tem depois da curva?
Pode ser o monstro que uiva,
Ou o santo que cuida.
É São Cristóvão que ajuda.
A interrogação persiste,
No medo que existe.
Não tem regra nem palpite,
E nem Lei que eu acredite.
O que tem de lá,
Não pode ser o que tem de cá.
De cá é o que conheço,
De lá virá o que mereço.
Rezo a reza, rezo o terço,
Vida longa que eu mereço.
Tempo de ida e recomeço,
Vejo a curva pelo avesso.
Interrogo o tempo,
Interrogo o maestro do tempo.
Perco a hora, perco o tempo,
Faço contas, quero mais tempo.
Curva leve a acentuada,
Com descida e encruzilhada.
Estrada da vida transitada,
Pelo amor e a intolerância malvada.
Pequenos automóveis na estrada,
Cruzam carretas desgovernadas.
Estradas esburacadas,
Ceifam vidas estruturadas.
Vem o medo e some o riso,
Irresponsabilidade sem juízo.
Na placa tem o aviso,
Seu freio é seu paraíso.
Mas na curva da ilusão,
Tem caminho e direção.
Afoga as mágoas da emoção,
Tem o amor que acelera o coração.
O câmbio que muda a idade,
Troca marchas de sonhos e saudades.
Quinta marcha dos Casebres de bondade,
Pede a ré os rincões da falsidade.
Mas tem a curva da fé,
Homens justos ficam de pé.
Foi Maria e foi José na manjedoura de sapé,
Que deu ao universo Jesus de Nazaré.
Élcio José Martins
Élcio José Martins
A MENTIRINHA BOA
Qual é o poder da mentirinha?
Ela é da sociedade, não é sua e nem é minha.
Ela está em todo meio,
Ninguém sabe de onde veio.
Umas são covardes e maldosas,
Outras, doces e amorosas.
Uma mata, outra cura,
Depende da cultura e da lisura.
A mentira é o contrário da fofoca,
A fofoca é verdade doente que estoca,
Faz doer, deixa encrenca pra valer,
Traz angústia, tristeza e padecer.
A verdade pode ser boa,
Mas pode não ser!
A verdade pode doer,
Mas às vezes tem que dizer.
Nem sempre a verdade é boa.
Ela pode doer muito. E à toa.
Esconder de algo insano,
É, com certeza, um ato humano.
O próprio relacionamento
É feito de mentiras e omissões.
As verdades são balas de canhões,
E as mentirinhas, balas de paixões.
Como estou? Você está linda!
Nossa! Fulano falou muito bem de você.
Mas aquela fulana tá chick hein!!!
Nem me fala! E aquele ...?
Assim é a vida.
Todos, de uma maneira ou de outra,
Escondem e se escondem,
Para que as amizades permaneçam...
A educação nada mais é do que adaptar-se.
Aprender truques e fazer meandros.
Tolerar e aceitar o outro como ele é,
Mesmo com a vontade de mandar para aquele lugar...
Contar até mil. Pensar, pensar e harmonizar,
Dizer palavras doces e meigas, amenizar.
Brigas jamais, apaziguar.
Um beijo na face para o encontro triunfar.
Existem as mentiras que trazem prejuízo,
São verdades ocultadas pelo medo do guizo.
Medo de como o outro agirá,
Melhor escondê-la porque já sabe o que virá.
Fuja das mentirinhas interesseiras,
São de pessoas delicadas, meigas e açucaradas,
Mas o interesse é uma rasteira,
São escoladas, treinadas e mascaradas.
Existem as mentiras que trazem prejuízo,
São verdades ocultadas pelo medo e juízo.
Medo de como o outro agirá,
Melhor escondê-la porque já sabe o que virá.
Se puder evitá-las, melhor será,
Se não puder evitá-las, seu coração que te dirá.
O importante é um coração contentar,
Ver um sorriso e uma face se alegrar.
Élcio José Martins