Genuíno
Gênesis 39
José e a mulher de Potifar
1 José havia sido levado para o Egito, onde o egípcio Potifar, oficial do faraó e capitão da guarda, comprou-o dos ismaelitas que o tinham levado para lá.
2 O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio. José era atraente e de boa aparência,
3 Quando este percebeu que o Senhor estava com ele e que o fazia prosperar em tudo o que realizava,
4 agradou-se de José e tornou-o administrador de seus bens. Potifar deixou a seu cuidado a sua casa e lhe confiou tudo o que possuía.5 Desde que o deixou cuidando de sua casa e de todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo.
6 Assim, deixou ele aos cuidados de José tudo o que tinha, e não se preocupava com coisa alguma, exceto com sua própria comida.
7 e, depois de certo tempo, a mulher do seu senhor começou a cobiçá-lo e o convidou: "Venha, deite-se comigo!"
8 Mas ele se recusou e lhe disse: "Meu senhor não se preocupa com coisa alguma de sua casa, e tudo o que tem deixou aos meus cuidados.
9 Ninguém desta casa está acima de mim. Ele nada me negou, a não ser a senhora, porque é a mulher dele. Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?"
10 Assim, embora ela insistisse com José dia após dia, ele se recusava a deitar-se com ela e evitava ficar perto dela.
11 Um dia ele entrou na casa para fazer suas tarefas, e nenhum dos empregados ali se encontrava.
12 Ela o agarrou pelo manto e voltou a convidá-lo: "Vamos, deite-se comigo!" Mas ele fugiu da casa, deixando o manto na mão dela.
13 Quando ela viu que, ao fugir, ele tinha deixado o manto em sua mão,
14 chamou os empregados e lhes disse: "Vejam, este hebreu nos foi trazido para nos insultar! Ele entrou aqui e tentou abusar de mim, mas eu gritei.
15 Quando me ouviu gritar por socorro, largou seu manto ao meu lado e fugiu da casa".
16 Ela conservou o manto consigo até que o senhor de José chegasse à casa.
17 Então repetiu-lhe a história: "Aquele escravo hebreu que você nos trouxe aproximou-se de mim para me insultar.
18 Mas, quando gritei por socorro, ele largou seu manto ao meu lado e fugiu".
19 Quando o seu senhor ouviu o que a sua mulher lhe disse: "Foi assim que o seu escravo me tratou", ficou indignado. José ficou na prisão,
20 Mandou buscar José e lançou-o na prisão em que eram postos os prisioneiros do rei.
21 mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro.
22 Por isso o carcereiro encarregou José de todos os que estavam na prisão, e ele se tornou responsável por tudo o que lá sucedia.
23 O carcereiro não se preocupava com nada do que estava a cargo de José, porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava.
Gênesis 42
Os irmãos de José vão ao Egito
1 Quando Jacó soube que no Egito havia trigo, disse a seus filhos: "Por que estão aí olhando uns para os outros?"
2 Disse ainda: "Ouvi dizer que há trigo no Egito. Desçam até lá e comprem trigo para nós, para que possamos continuar vivos e não morramos de fome".
3 Assim dez dos irmãos de José desceram ao Egito para comprar trigo.
4 Jacó não deixou que Benjamim, irmão de José, fosse com eles, temendo que algum mal lhe acontecesse.
5 Os filhos de Israel estavam entre outros que também foram comprar trigo, por causa da fome na terra de Canaã.
6 José era o governador do Egito e era ele que vendia trigo a todo o povo da terra. Por isso, quando os irmãos de José chegaram, curvaram-se diante dele com o rosto em terra.
7 José reconheceu os seus irmãos logo que os viu, mas agiu como se não os conhecesse, e lhes falou asperamente: "De onde vocês vêm?"
Responderam eles: "Da terra de Canaã, para comprar comida".
8 José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram.
9 Lembrou-se então dos sonhos que tivera a respeito deles e lhes disse: "Vocês são espiões! Vieram para ver onde a nossa terra está desprotegida".
10 Eles responderam: "Não, meu senhor. Teus servos vieram comprar comida.
11 Todos nós somos filhos do mesmo pai. Teus servos são homens honestos, e não espiões".
12 Mas José insistiu: "Não! Vocês vieram ver onde a nossa terra está desprotegida".
13 E eles disseram: "Teus servos eram doze irmãos, todos filhos do mesmo pai, na terra de Canaã. O caçula está agora em casa com o pai, e o outro já morreu".
14 José tornou a afirmar: "É como lhes falei: Vocês são espiões!
15 Vocês serão postos à prova. Juro pela vida do faraó que vocês não sairão daqui, enquanto o seu irmão caçula não vier para cá.
16 Mandem algum de vocês buscar o seu irmão enquanto os demais aguardam presos. Assim ficará provado se as suas palavras são verdadeiras ou não. Se não forem, juro pela vida do faraó que ficará confirmado que vocês são espiões!"
17 E os deixou presos três dias.
18 No terceiro dia, José lhes disse: "Eu tenho temor de Deus. Se querem salvar sua vida, façam o seguinte:
19 se vocês são homens honestos, deixem um dos seus irmãos aqui na prisão, enquanto os demais voltam, levando trigo para matar a fome das suas famílias.
20 Tragam-me, porém, o seu irmão caçula, para que se comprovem as suas palavras e vocês não tenham que morrer".
21 Eles se prontificaram a fazer isso e disseram uns aos outros: "Certamente estamos sendo punidos pelo que fizemos a nosso irmão. Vimos como ele estava angustiado, quando nos implorava por sua vida, mas não lhe demos ouvidos; por isso nos sobreveio esta angústia".
22 Rúben respondeu: "Eu não lhes disse que não maltratassem o menino? Mas vocês não quiseram me ouvir! Agora teremos que prestar contas do seu sangue".
23 Eles, porém, não sabiam que José podia compreendê-los, pois ele lhes falava por meio de um intérprete.
24 Nisso José retirou-se e começou a chorar, mas logo depois voltou e conversou de novo com eles. Então escolheu Simeão e mandou acorrentá-lo diante deles.
25 Em seguida, José deu ordem para que enchessem de trigo suas bagagens, devolvessem a prata de cada um deles, colocando-a nas bagagens, e lhes dessem mantimentos para a viagem. E assim foi feito.
26 Eles puseram a carga de trigo sobre os seus jumentos e partiram.
27 No lugar onde pararam para pernoitar, um deles abriu a bagagem para pegar forragem para o seu jumento e viu a prata na boca da bagagem.
28 E disse a seus irmãos: "Devolveram a minha prata. Está aqui em minha bagagem".
Tomados de pavor em seu coração e tremendo, disseram uns aos outros: "Que é isto que Deus fez conosco?"
29 Ao chegarem à casa de seu pai Jacó, na terra de Canaã, relataram-lhe tudo o que lhes acontecera, dizendo:
30 "O homem que governa aquele país falou asperamente conosco e nos tratou como espiões.
31 Mas nós lhe asseguramos que somos homens honestos e não espiões.
32 Dissemos também que éramos doze irmãos, filhos do mesmo pai, e que um já havia morrido e que o caçula estava com o nosso pai, em Canaã.
33 "Então o homem que governa aquele país nos disse: 'Vejamos se vocês são honestos: um dos seus irmãos ficará aqui comigo, e os outros poderão voltar e levar mantimentos para matar a fome das suas famílias.
34 Tragam-me, porém, o seu irmão caçula, para que eu comprove que vocês não são espiões, mas sim, homens honestos. Então lhes devolverei o irmão e os autorizarei a fazer negócios nesta terra' ".
35 Ao esvaziarem as bagagens, dentro da bagagem de cada um estava a sua bolsa cheia de prata. Quando eles e seu pai viram as bolsas cheias de prata, ficaram com medo.
36 E disse-lhes seu pai Jacó: "Vocês estão tirando meus filhos de mim! Já fiquei sem José, agora sem Simeão e ainda querem levar Benjamim. Tudo está contra mim!"
37 Então Rúben disse ao pai: "Podes matar meus dois filhos se eu não o trouxer de volta. Deixa-o aos meus cuidados, e eu o trarei".
38 Mas o pai respondeu: "Meu filho não descerá com vocês; seu irmão está morto, e ele é o único que resta. Se qualquer mal lhe acontecer na viagem que estão por fazer, vocês farão estes meus cabelos brancos descer à sepultura com tristeza".
Gênesis 44
A taça de prata no saco
1 José deu as seguintes ordens ao administrador de sua casa: "Encha as bagagens desses homens com todo o mantimento que puderem carregar e coloque a prata de cada um na boca de sua bagagem.
2 Depois coloque a minha taça, a taça de prata, na boca da bagagem do caçula, junto com a prata paga pelo trigo". E ele fez tudo conforme as ordens de José.
3 Assim que despontou a manhã, despediram os homens com os seus jumentos.
4 Ainda não tinham se afastado da cidade, quando José disse ao administrador de sua casa: "Vá atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga-lhes: Por que retribuíram o bem com o mal?
5 Não é esta a taça que o meu senhor usa para beber e para fazer adivinhações? Vocês cometeram grande maldade!"
6 Quando ele os alcançou, repetiu-lhes essas palavras.
7 Mas eles lhe responderam: "Por que o meu senhor diz isso? Longe dos seus servos fazer tal coisa!
8 Nós lhe trouxemos de volta, da terra de Canaã, a prata que encontramos na boca de nossa bagagem. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor?
9 Se algum dos seus servos for encontrado com ela, morrerá; e nós, os demais, seremos escravos do meu senhor".
10 E disse ele: "Concordo. Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres".
11 Cada um deles descarregou depressa a sua bagagem e abriu-a.
12 O administrador começou então a busca, desde a bagagem do mais velho até a do mais novo. E a taça foi encontrada na bagagem de Benjamim.
13 Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos puseram a carga de novo em seus jumentos e retornaram à cidade.
14 Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava lá. Então eles se lançaram ao chão perante ele.
15 E José lhes perguntou: "Que foi que vocês fizeram? Vocês não sabem que um homem como eu tem poder para adivinhar?"
16 Respondeu Judá: "O que diremos a meu senhor? Que podemos falar? Como podemos provar nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos teus servos. Agora somos escravos do meu senhor, como também aquele que foi encontrado com a taça".
17 Disse, porém, José: "Longe de mim fazer tal coisa! Somente aquele que foi encontrado com a taça será meu escravo. Os demais podem voltar em paz para a casa do seu pai".
18 Então Judá dirigiu-se a ele, dizendo: "Por favor, meu senhor, permite-me dizer-te uma palavra. Não se acenda a tua ira contra o teu servo, embora sejas igual ao próprio faraó.
19 Meu senhor perguntou a estes seus servos se ainda tínhamos pai e algum outro irmão.
20 E nós respondemos: Temos um pai já idoso, cujo filho caçula nasceu-lhe em sua velhice. O irmão deste já morreu, e ele é o único filho da mesma mãe que restou, e seu pai o ama muito.
21 "Então disseste a teus servos que o trouxessem a ti para que os teus olhos pudessem vê-lo.
22 E nós respondemos a meu senhor que o jovem não poderia deixar seu pai, pois, caso o fizesse, seu pai morreria.
23 Todavia disseste a teus servos que, se o nosso irmão caçula não viesse conosco, nunca mais veríamos a tua face.
24 Quando voltamos a teu servo, a meu pai, contamos-lhe o que o meu senhor tinha dito.
25 "Quando o nosso pai nos mandou voltar para comprar um pouco mais de comida,
26 nós lhe dissemos: 'Só poderemos voltar para lá, se o nosso irmão caçula for conosco. Pois não poderemos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco'.
27 "Teu servo, meu pai, nos disse então: 'Vocês sabem que minha mulher me deu apenas dois filhos.
28 Um deles se foi, e eu disse: Com certeza foi despedaçado. E, até hoje, nunca mais o vi.
29 Se agora vocês também levarem este de mim, e algum mal lhe acontecer, a tristeza que me causarão fará com que os meus cabelos brancos desçam à sepultura'.
30 "Agora, pois, se eu voltar a teu servo, a meu pai, sem levar o jovem conosco, logo que meu pai, que é tão apegado a ele,
31 perceber que o jovem não está conosco, morrerá. Teus servos farão seu velho pai descer seus cabelos brancos à sepultura com tristeza.
32 "Além disso, teu servo garantiu a segurança do jovem a seu pai, dizendo-lhe: 'Se eu não o trouxer de volta, suportarei essa culpa diante de ti pelo resto da minha vida!'
33 "Por isso agora te peço, por favor, deixa o teu servo ficar como escravo do meu senhor no lugar do jovem e permite que ele volte com os seus irmãos.
34 Como poderei eu voltar a meu pai sem levar o jovem comigo? Não! Não posso ver o mal que sobreviria a meu pai".
Gênesis 45
José dá-se a conhecer
1 A essa altura, José já não podia mais conter-se diante de todos os que ali estavam, e gritou: "Façam sair a todos!" Assim, ninguém mais estava presente quando José se revelou a seus irmãos.
2 E ele se pôs a chorar tão alto que os egípcios o ouviram, e a notícia chegou ao palácio do faraó.
3 Então disse José a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda está vivo?" Mas os seus irmãos ficaram tão pasmados diante dele que não conseguiam responder-lhe.
4 "Cheguem mais perto", disse José a seus irmãos. Quando eles se aproximaram, disse-lhes: "Eu sou José, seu irmão, aquele que vocês venderam ao Egito!5 Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.
6 Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita.
7 Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento.
8 "Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito.
9 Voltem depressa a meu pai e digam-lhe: Assim diz o seu filho José: 'Deus me fez senhor de todo o Egito. Vem para cá, não te demores.
10 Tu viverás na região de Gósen e ficarás perto de mim - tu, os teus filhos, os teus netos, as tuas ovelhas, os teus bois e todos os teus bens.
11 Eu te sustentarei ali, porque ainda haverá cinco anos de fome. Do contrário, tu, a tua família e todos os teus rebanhos acabarão na miséria'.
12 "Vocês estão vendo com os seus próprios olhos, e meu irmão Benjamim também, que realmente sou eu que estou falando com vocês.
13 Contem a meu pai quanta honra me prestam no Egito e tudo o que vocês mesmos testemunharam. E tragam meu pai para cá depressa".
14 Então ele se lançou chorando sobre o seu irmão Benjamim e o abraçou, e Benjamim também o abraçou, chorando.
15 Em seguida, beijou todos os seus irmãos e chorou com eles. E só depois os seus irmãos conseguiram conversar com ele.
16 Quando se ouviu no palácio do faraó que os irmãos de José haviam chegado, o faraó e todos os seus conselheiros se alegraram.
17 Disse então o faraó a José: "Diga a seus irmãos que ponham as cargas nos seus animais, voltem para a terra de Canaã
18 e retornem para cá, trazendo seu pai e suas famílias. Eu lhes darei o melhor da terra do Egito e vocês poderão desfrutar a fartura desta terra.
19 "Mande-os também levar carruagens do Egito para trazerem as suas mulheres, os seus filhos e seu pai.
20 Não se preocupem com os seus bens, pois o melhor de todo o Egito será de vocês".
21 Assim fizeram os filhos de Israel. José lhes providenciou carruagens, como o faraó tinha ordenado, e também mantimentos para a viagem.
22 A cada um deu uma muda de roupa nova, mas a Benjamim deu trezentas peças de prata e cinco mudas de roupa nova.
23 E a seu pai enviou dez jumentos carregados com o melhor do que havia no Egito e dez jumentas carregadas de trigo, pão e outras provisões para a viagem.
24 Depois despediu-se dos seus irmãos e, ao partirem, disse-lhes: "Não briguem pelo caminho!"
25 Assim partiram do Egito e voltaram a seu pai Jacó, na terra de Canaã,
26 e lhe deram a notícia: "José ainda está vivo! Na verdade ele é o governador de todo o Egito". O coração de Jacó quase parou! Não podia acreditar neles.
27 Mas, quando lhe relataram tudo o que José lhes dissera, e, vendo Jacó, seu pai, as carruagens que José enviara para buscá-lo, seu espírito reviveu.
28 E Israel disse: "Basta! Meu filho José ainda está vivo. Irei vê-lo antes que eu morra".
Gênesis 47
1 José foi dar as notícias ao faraó: "Meu pai e meus irmãos chegaram de Canaã com suas ovelhas, seus bois e tudo o que lhes pertence, e estão agora em Gósen".
2 Depois escolheu cinco de seus irmãos e os apresentou ao faraó.
3 Perguntou-lhes o faraó: "Em que vocês trabalham?" Eles lhe responderam: "Teus servos são pastores, como os nossos antepassados".
4 Disseram-lhe ainda: "Viemos morar aqui por uns tempos, porque a fome é rigorosa em Canaã, e os rebanhos de teus servos não têm pastagem. Agora, por favor, permite que teus servos se estabeleçam em Gósen".
5 Então o faraó disse a José: "Seu pai e seus irmãos vieram a você,
6 e a terra do Egito está a sua disposição; faça com que seu pai e seus irmãos habitem na melhor parte da terra. Deixe-os morar em Gósen. E, se você vê que alguns deles são competentes, ponha-os como responsáveis por meu rebanho".
7 Então José levou seu pai Jacó ao faraó e o apresentou a ele. Depois Jacó abençoou o faraó,
8 e este lhe perguntou: "Quantos anos o senhor tem?"
9 Jacó respondeu ao faraó: "São cento e trinta os anos da minha peregrinação. Foram poucos e difíceis e não chegam aos anos da peregrinação dos meus antepassados".
10 Então, Jacó abençoou o faraó e retirou-se.
11 José instalou seu pai e seus irmãos e deu-lhes propriedade na melhor parte das terras do Egito, na região de Ramessés, conforme a ordem do faraó.
12 Providenciou também sustento para seu pai, para seus irmãos e para toda a sua família, de acordo com o número de filhos de cada um.
José e a fome
13 Não havia mantimento em toda a região, pois a fome era rigorosa; tanto o Egito como Canaã desfaleciam por causa da fome.
14 José recolheu toda a prata que circulava no Egito e em Canaã, dada como pagamento do trigo que o povo comprava, e levou-a ao palácio do faraó.
15 Quando toda a prata do Egito e de Canaã se esgotou, todos os egípcios foram suplicar a José: "Dá-nos comida! Não nos deixes morrer só porque a nossa prata acabou".
16 E José lhes disse: "Tragam então os seus rebanhos, e em troca lhes darei trigo, uma vez que a prata de vocês acabou".
17 E trouxeram a José os rebanhos, e ele deu-lhes trigo em troca de cavalos, ovelhas, bois e jumentos. Durante aquele ano inteiro ele os sustentou em troca de todos os seus rebanhos.
18 O ano passou, e no ano seguinte voltaram a José, dizendo: "Não temos como esconder de ti, meu senhor, que uma vez que a nossa prata acabou e os nossos rebanhos lhe pertencem, nada mais nos resta para oferecer, a não ser os nossos próprios corpos e as nossas terras.
19 Não deixes que morramos e que as nossas terras pereçam diante dos teus olhos! Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó. Dá-nos sementes para que sobrevivamos e não morramos de fome, a fim de que a terra não fique desolada".
20 Assim, José comprou todas as terras do Egito para o faraó. Todos os egípcios tiveram que vender os seus campos, pois a fome os obrigou a isso. A terra tornou-se propriedade do faraó.
21 Quanto ao povo, José o reduziu à servidão, de uma à outra extremidade do Egito.
22 Somente as terras dos sacerdotes não foram compradas, porque, por lei, esses recebiam sustento regular do faraó, e disso viviam. Por isso não tiveram que vender as suas terras.
23 Então José disse ao povo: "Ouçam! Hoje comprei vocês e suas terras para o faraó; aqui estão as sementes para que cultivem a terra.
24 Mas vocês darão a quinta parte das suas colheitas ao faraó. Os outros quatro quintos ficarão para vocês como sementes para os campos e como alimento para vocês, seus filhos e os que vivem em suas casas".
25 Eles disseram: "Meu senhor, tu nos salvaste a vida. Visto que nos favoreceste, seremos escravos do faraó".
26 Assim, quanto à terra, José estabeleceu o seguinte decreto no Egito, que permanece até hoje: um quinto da produção pertence ao faraó. Somente as terras dos sacerdotes não se tornaram propriedade do faraó.
27 Os israelitas se estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adquiriram propriedades, foram prolíferos e multiplicaram-se muito.
28 Jacó viveu dezessete anos no Egito, e os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete.
29 Aproximando-se a hora da sua morte, Israel chamou seu filho José e lhe disse: "Se quer agradar-me, ponha a mão debaixo da minha coxa e prometa que será bondoso e fiel comigo: Não me sepulte no Egito.
30 Quando eu descansar com meus pais, leve-me daqui do Egito e sepulte-me junto a eles". José respondeu: "Farei como o senhor me pede".
31 Mas Jacó insistiu: "Jure-me". E José lhe jurou, e Israel curvou-se apoiado em seu bordão.
Gênesis 48
Manassés e Efraim
1 Algum tempo depois, disseram a José: "Seu pai está doente"; e ele foi vê-lo, levando consigo seus dois filhos, Manassés e Efraim.
2 E anunciaram a Jacó: "Seu filho José veio vê-lo". Israel reuniu suas forças e assentou-se na cama.
3 Então disse Jacó a José: "O Deus todo-poderoso apareceu-me em Luz, na terra de Canaã, e ali me abençoou,
4 dizendo: 'Eu o farei prolífero e o multiplicarei. Farei de você uma comunidade de povos e darei esta terra por propriedade perpétua aos seus descendentes'.
5 "Agora, pois, os seus dois filhos que lhe nasceram no Egito, antes da minha vinda para cá, serão reconhecidos como meus; Efraim e Manassés serão meus, como são meus Rúben e Simeão.
6 Os filhos que lhe nascerem depois deles serão seus; serão convocados sob o nome dos seus irmãos para receberem sua herança.
7 Quando eu voltava de Padã, para minha tristeza Raquel morreu em Canaã, quando ainda estávamos a caminho, a pouca distância de Efrata. Eu a sepultei ali, ao lado do caminho para Efrata, que é Belém".
8 Quando Israel viu os filhos de José, perguntou: "Quem são estes?"
9 Respondeu José a seu pai: "São os filhos que Deus me deu aqui". Então Israel disse: "Traga-os aqui para que eu os abençoe".
10 Os olhos de Israel já estavam enfraquecidos por causa da idade avançada, e ele mal podia enxergar. Por isso José levou seus filhos para perto dele, e seu pai os beijou e os abraçou.
11 E Israel disse a José: "Nunca pensei que veria a sua face novamente, e agora Deus me concede ver também os seus filhos!"
12 Em seguida, José os tirou do colo de Israel e curvou-se com o rosto em terra.
13 E José tomou os dois, Efraim à sua direita, perto da mão esquerda de Israel, e Manassés à sua esquerda, perto da mão direita de Israel, e os aproximou dele.
14 Israel, porém, estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, embora este fosse o mais novo e, cruzando os braços, pôs a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora Manassés fosse o filho mais velho.
15 E abençoou a José, dizendo: "Que o Deus, a quem serviram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que tem sido o meu pastor em toda a minha vida até o dia de hoje,
16 o Anjo que me redimiu de todo o mal, abençoe estes meninos. Sejam eles chamados pelo meu nome e pelos nomes de meus pais Abraão e Isaque, e cresçam muito na terra".
17 Quando José viu seu pai colocar a mão direita sobre a cabeça de Efraim, não gostou; por isso pegou a mão do pai, a fim de mudá-la da cabeça de Efraim para a de Manassés,
18 e lhe disse: "Não, meu pai, este aqui é o mais velho; ponha a mão direita sobre a cabeça dele".
19 Mas seu pai recusou-se e respondeu: "Eu sei, meu filho, eu sei. Ele também se tornará um povo, também será grande. Apesar disso, seu irmão mais novo será maior do que ele, e seus descendentes se tornarão muitos povos".
20 Assim, Jacó os abençoou naquele dia, dizendo: "O povo de Israel usará os seus nomes para abençoar uns aos outros com esta expressão: Que Deus faça a você como fez a Efraim e a Manassés!" E colocou Efraim à frente de Manassés.
21 A seguir, Israel disse a José: "Estou para morrer, mas Deus estará com vocês e os levará de volta à terra de seus antepassados.
22 E a você, como alguém que está acima de seus irmãos, dou a região montanhosa que tomei dos amorreus com a minha espada e com o meu arco".
Gênesis 50
1 José atirou-se sobre seu pai, chorou sobre ele e o beijou.
2 Em seguida, deu ordens aos médicos, que estavam ao seu serviço, que embalsamassem seu pai Israel. E eles o embalsamaram.
3 Levaram quarenta dias completos, pois esse era o tempo para o embalsamamento. E os egípcios choraram sua morte setenta dias.
4 Passados os dias de luto, José disse à corte do faraó: "Se posso contar com a bondade de vocês, falem com o faraó em meu favor. Digam-lhe que
5 meu pai fez-me prestar-lhe o seguinte juramento: 'Estou à beira da morte; sepulte-me no túmulo que preparei para mim na terra de Canaã'. Agora, pois, peçam-lhe que me permita partir e sepultar meu pai; logo depois voltarei".
6 Respondeu o faraó: "Vá e faça o sepultamento de seu pai como este o fez jurar".
7 Então José partiu para sepultar seu pai. Com ele foram todos os conselheiros do faraó, as autoridades da sua corte e todas as autoridades do Egito,
8 e, além deles, todos os da família de José, os seus irmãos e todos os da casa de seu pai. Somente as crianças, as ovelhas e os bois foram deixados em Gósen.
9 Carruagens e cavaleiros também o acompanharam. A comitiva era imensa.
10 Chegando à eira de Atade, perto do Jordão, lamentaram-se em alta voz, com grande amargura; e ali José guardou sete dias de pranto pela morte do seu pai.
11 Quando os cananeus que lá habitavam viram aquele pranto na eira de Atade, disseram: "Os egípcios estão celebrando uma cerimônia de luto solene". Por essa razão, aquele lugar, próximo ao Jordão, foi chamado Abel-Mizraim.
12 Assim fizeram os filhos de Jacó o que este lhes havia ordenado:
13 Levaram-no à terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, perto de Manre, que, com o campo, Abraão tinha comprado de Efrom, o hitita, para que lhe servisse de propriedade para sepultura.
14 Depois de sepultar seu pai, José voltou ao Egito, com os seus irmãos e com todos os demais que o tinham acompanhado.
15 Vendo os irmãos de José que seu pai havia morrido, disseram: "E se José tiver rancor contra nós e resolver retribuir todo o mal que lhe causamos?"
16 Então mandaram um recado a José, dizendo: "Antes de morrer, teu pai nos ordenou
17 que te disséssemos o seguinte: 'Peço-lhe que perdoe os erros e pecados de seus irmãos que o trataram com tanta maldade!' Agora, pois, perdoa os pecados dos servos do Deus do teu pai". Quando recebeu o recado, José chorou.
18 Depois vieram seus irmãos, prostraram-se diante dele e disseram: "Aqui estamos. Somos teus escravos!"
19 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus?
20 Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos.
21 Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e seus filhos". E assim os tranquilizou e lhes falou amavelmente.
A morte de José
22 José permaneceu no Egito, com toda a família de seu pai. Viveu cento e dez anos
23 e viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, recebeu como seus os filhos de Maquir, filho de Manassés.
24 Antes de morrer José disse a seus irmãos: "Estou à beira da morte. Mas Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando-os para a terra que prometeu com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó".
25 E José fez que os filhos de Israel lhe prestassem um juramento, dizendo-lhes: "Quando Deus intervier em favor de vocês, levem os meus ossos daqui".
26 Morreu José com a idade de cento e dez anos. E, depois de embalsamado, foi colocado num sarcófago no Egito.
Salmo 80
1 Escuta-nos, Pastor de Israel, tu, que conduzes José como um rebanho; tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor
2 diante de Efraim, Benjamim e Manassés. Desperta o teu poder e vem salvar-nos!
3 Restaura-nos, ó Deus! Faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.
4 Ó Senhor, Deus dos Exércitos, até quando arderá a tua ira contra as orações do teu povo?
5 Tu o alimentaste com pão de lágrimas e o fizeste beber copos de lágrimas.
6 Fizeste de nós um motivo de disputas entre as nações vizinhas, e os nossos inimigos caçoam de nós.
7 Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer sobre nós o teu rosto,
para que sejamos salvos.
8 Do Egito trouxeste uma videira; expulsaste as nações e a plantaste.
9 Limpaste o terreno, ela lançou raízes e encheu a terra.
10 Os montes foram cobertos pela sua sombra e os mais altos cedros pelos seus ramos.
11 Seus ramos se estenderam até o Mar e os seus brotos até o Rio.
12 Por que derrubaste as suas cercas, permitindo que todos os que passam
apanhem as suas uvas?
13 Javalis da floresta a devastam e as criaturas do campo dela se alimentam.
14 Volta-te para nós, ó Deus dos Exércitos! Dos altos céus olha e vê! Toma conta desta videira,
15 da raiz que a tua mão direita plantou, do filho que para ti fizeste crescer!
16 Tua videira foi derrubada; como lixo foi consumida pelo fogo. Pela tua repreensão perece o teu povo!
17 Repouse a tua mão sobre aquele que puseste à tua mão direita, o filho do homem que para ti fizeste crescer.
18 Então não nos desviaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome.
19 Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos; faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.
E agora José ?
Surge assim do nada e encanta-me!
Com um sete um convincente, leva-me
De mansinho aos meus ouvidos, estremece-me
Tira-me do sério, entrego-me
Ao meu querido Pai, José Gilberto Ducatti.
O melhor pai do mundo.
Escrevo, porque veio a saudade visitar meu coração.
O pai pode fazer do filho uma pessoa que acredita na sua capacidade;
Pode ajudá-lo a conhecer-se e a se corrigir;
Explica, que nesse mundo você tem que ser diferente, caso contrário é só mais um.
Aconselha dizendo, se vista bem a sociedade já o recrimina, faça ela engolir isso.
Pode mostrar-lhe que só a lei que conduz à liberdade é verdadeira, porém é rígida.
Seja Justo, correto e verdadeiro.
Ensinar-lhe e guia-lo até que se torne também capaz de ensinar e mostrar aos outros o verdadeiro valor de cada um;
Mostrar-lhe que o homem é aquilo que suas atitudes e pensamento quer que ele seja;
Que uma ação bem estruturada tem maior sentido do que a feita de qualquer jeito;
Que quanto mais você se supera, mais se ampliam seus horizontes;
Que aqueles que se desafiam, que tem ideais, se realizam.
Enfim, só um bom pai como VOCÊ pode dar aos filhos um exemplo e uma lição de VIDA.
Hoje eu aprendi, que a única coisa que seus pais querem de você é que você amadureça, conheça a vida e não tenha medo.
Eles querem ver em você a responsabilidade que possa ousar e crescer na vida, a responsabilidade e a maturidade onde possa andar pelos caminhos sem desistir de viver.
Eles querem que você dê valor a cada tapa na cara que eles levaram na vida, para poderem lhe ensinar que a vida não é fácil e principalmente, para que você não leve os mesmos tapas.
Meus pais, Gilberto e Odília, dois heróis, cada um com uma capa diferente, mas com um único amor, seus filhos.
Eu não somente os admiro, eu me orgulho muito deles e quero que um dia eles se orgulhem muito de mim.
Minha vontade é colocá-los em um potinho e protegê-los pra sempre, mantê-los eternos e protegidos.
Mamãe Dila.
Ainda que sinta seus problemas, não te preocupes, eu estarei ao teu lado.
Estarei aqui quando precisar.
Não precisa dizer nada. Somente chegue com seu sorriso, com sua alegria, com sua cantoria que estarei aqui para te ouvir.
Ainda que não venhas sorrindo, não importa, o importante é que venha.
Sempre estarei esperando.
Vocês, nos ensinaram a viver com dignidade, não bastaria um obrigado.
Vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que nós, trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado.
Vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos, não bastaria um muito obrigado.
Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado.
Vocês, que ensinaram que sim, vim da cegonha, nasci da sementinha, não bastaria dizer muito obrigado. Olha não tenho palavras para agradecer tudo isso.
Ainda que os dias passem, os anos corram, lutarei para preservar esse legado pela eternidade.
Sou grato a Tudo!!
Amo vocês!
'ESCURECER'
Açoite.
Pernoite.
O céu estufado.
Corre José!
Vislumbra a escuridão,
Violenta e cortês,
Exausta o coração.
Berra!
Vocifera!
Adormece as crianças,
Na cama doente.
Sem castiçal,
Anjos devoram,
O sonho mortal.
Suplica demônios.
Aluvia as igrejas.
Desaponta o acaso,
Há tempo na vida!
Peregrina...
Corre José!
Foge morfina!
A cada escurecer,
O coração grita vida:
Vem! Vem! Vem!
Aqui! Galgas o peito.
A minha felicidade tem vários nomes: João, Maria, José, Antonio. Parece óbvio? É que ela é intuitiva, singular, evidente, simplória. Para quê chamá-la John, Mary, Joseph, Anthony?
Açoda silêncio pela vista fora...
Entre a miragem e o sonho,
corre água sem fim !...
-- josecerejeirafontes
Assim como ajudariam José e Maria, que não encontravam lugar em estalagens, na época do nascimento de Jesus (Lucas 2.7), ajudem as pessoas necessitadas ou desabrigadas, principalmente crianças.
Carrego comigo a simplicidade por ter vinda de meu berço sou feliz em busca da evolução.
José Adão Ribeiro
Amor Maior!
Dueto: Janete Ferraz e José adão Ribeiro
Janete Ferraz
Sofro constantemente por ti.
Não vês que o meu sofrimento
Vai além
Do meu querer?
José adão
Sofrer constante sempre há uma cura
Vemos e sentimos
Tudo o que alguém procura
Sofrimento dor horrível
Quando segue além
Pois querer é sempre o poder
Por um real prazer
Janete Ferraz
Não posso impedir-me de te amar.
Em mim estás fincado como
Uma flor em sua raiz,
Não posso fugir desse querer.
José adão
Jamais tu impedes o amor
A vida é que nos leva para sentir
Aos desejos e aos encontros
Para algo especial
Como num belo jardim de flor
Preparando para a chegada da rainha
Do amor
Janete Ferraz
E te pergunto: Porque não te importas
Com esse meu querer?
Meu amor é profundo,
Talvez o amor maior que alguém já sentiu no mundo!
José adão
Respondo com prazer
Importo com os sentimentos
Importo pelo prazer
Importo pela felicidade
Importo com o seu querer
Mesmo não sendo possível
Tu perceber
Sei que ES profundo sentimento
Sei que o amor que sente
ES uma semente que pode germinar e florescer!
Que é rara ser encontrada neste mundo
Mas ao mesmo tempo sei
Que tudo é possível
Que depende da vida para ser germinada
Dueto: Janete Ferraz e José adão Ribeiro
Porque vives na solidão
Dueto: Cidinha e José adão Ribeiro
Trineto: Cidinha , José adão ribeiro e zabelê
Cidinha
Porque vives na solidão,
Sabes que por ti tenho paixão,
Será que não me quer
Ou tem medo da paixão?
José adão
Viver na solidão
É compreender mais o amor
Par quando ele surgir
Não haver nenhuma dor
A paixão é imprevisível
Querer amar é direito
Antes da paixão vem sempre o respeito
Cidinha
A solidão
Às vezes ajuda,
Assim podemos pensar
Não entregar
O coração
E por tempo não se machucar.
José adão
Tudo contribui
Até mesmo a solidão
Sentimos o que for possível
De como será a paixão
A entrega tem que ser
Sem medo de sofrer
Mas com a presença
De cada conhecer
Cidinha
Mas ela não será eterna,
Pois quero me apaixonar,
E bom viver um amor
Mesmo que me cause dor
José adão
Sendo ou não eterna
Apaixonar sempre é possível
Se viverem com verdade
Sonhando em algum paraíso
Zabelê
Entre a solidão
E machucar-se
É preferível machucar-se.
Pra tudo dá-se um jeito.
José adão
Solidão jamais machuca
E sim é o tempo
De saber o que deseja
É sim preferível a solidão
Do que mentir o que se almeja
Trineto: Cidinha , José adão ribeiro e zabelê
http://www.recantodasletras.com.br/duetos/5502146
Poderá ser assim
Autor: José adão Ribeiro.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamizade/5504524
Pode ser
Que não tenhas alguém
Mas existe a magia em si
Que deve ser buscado
Em nosso ser sentimental
Tudo ha seu momento
Desde que acreditemos
Mais no que sentimos
Pela magia d esperança
Que temos como herança
Por esta forma de amar
Nosso modo romântico
Real de ser
Quanto mais se ama
Mais feliz poderemos ser
Ao lado de alguém
Ou mesmo sem ele
O que vale é o sentimento
Que manifesta sempre
Dentro de cada um
Que sejamos felizes
Da maneira que desejamos
Autor: José adão Ribeiro.